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COPA SUL AMERICANA

A Copa Sul-Americana (Copa Sudamericana em espanhol), cujo nome oficial atual é Copa Bridgestone Sudamericana por motivos de patrocínio, é uma competição internacional de clubes de futebol da América do Sul, organizada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL). Até 2010, era patrocinada pela montadora japonesa Nissan, quando, a partir de 2011, passou a ser a fabricante de pneus Bridgestone.[1] Substituiu, em 2002, as copas Mercosul e Merconorte, que por sua vez substituíram, em 1998, a Copa Conmebol e a Supercopa. Disputada no segundo semestre, é a segunda competição mais importante entre clubes no continente sul-americano, inferior apenas à Copa Libertadores da América.

A Copa Sul-Americana resultou da tentativa frustrada de se disputar uma Copa Pan-Americana de clubes, incluindo competidores das Américas Central e do Norte. Isso se reflete no convite de clubes filiados à CONCACAF para suas edições mais recentes. A competição é integrada por clubes qualificados em geral graças a critério desportivo, embora até 2009 os clubes Boca Juniors e River Plate fossem sempre convidados pela AFA independentemente de desempenho técnico.

É considerada uma continuação da Copa Conmebol, disputada entre 1992 e 1999, que seria a sua precursora pelas formas muito similares de classificação, e por imitar seu formato em jogos de ida e volta.

Desde sua criação, em 2002, o campeão se classifica para disputar a Recopa Sul-Americana no ano seguinte contra o campeão da Copa Libertadores da América do mesmo ano.

Na edição de 2006 o Pachuca tornou-se o primeiro clube não sul-americano a vencer a competição organizada pela CONMEBOL.

O Internacional foi o único campeão invicto na história da Copa, com cinco vitórias e cinco empates em dez jogos em 2008.[4]

A partir da edição de 2007, o campeão também se classifica para disputar no ano seguinte , no Japão, a Copa Suruga Bank contra o campeão da Copa da Liga Japonesa do mesmo ano.

A partir da edição de 2010, a CONMEBOL incluiu uma vaga para o campeão da Copa Sul-Americana na edição seguinte da Copa Libertadores da América.

O Brasil não participou da primeira Copa Sul-Americana alegando problemas de calendário. O torneio não foi muito valorizado nos primeiros anos de disputa pelos grandes clubes brasileiros. A classificação de brasileiros para a Sul-Americana envolveu o Ranking de Clubes da CONMEBOL até a edição de 2004; atualmente ela se dá apenas ao mérito esportivo obtido na temporada anterior.

No regulamento atual classificam-se para a competição oito clubes: os que ocuparem da quinta à décima-segunda posição no Campeonato Brasileiro. A presença de outros clubes já classificados para a Libertadores entre os doze primeiros do Campeonato Brasileiro abre vagas na Sul-Americana para os próximos clubes mais bem posicionados.

Na disputa da Sul-Americana os oito clubes passam por duas fases: a primeira, nacional, elimina em jogos de ida-e-volta quatro equipes em confrontos envolvendo apenas clubes do Brasil. A segunda inclui equipes estrangeiras, também em jogos eliminatórios, das oitavas de final até a final. Gols marcados fora de casa e disputa de pênaltis são critérios de desempate.