26 de janeiro de 2024 às 13:03
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Hoje recebi 2 videos que me fizeram refletir bastante. O primeiro foi de uma "influencer", filha de famoso, que anunciou ter descontraído uma doença. Como eu não a conhecia, algo que me chamou atenção de cara: várias conhecidas minhas a seguem. Todas elas tem algo em comum: não são mais adolescentes, mas se comportam como se ainda fossem.
Por conta do trabalho, cheguei a conviver com algumas delas durante anos. Era praticamente impossível ter uma conversa mais profunda, porque suas opiniões eram baseadas no "eu acho". Elas não havia estudado e portanto nenhum conhecimento mais profundo a respeito dos assunto que estava sendo debatido. A sua superficialidade era impressionante, elas seguem acreditando que somente a grande mídia é confiável e bem intencionada.
O segundo video é um "influencer" que tem quase um milhão de seguidores. Ele estava revoltado porque foi anunciado que a feira de Acari seria fechada. Sua revolta estava baseada em 2 pilares: 1) ela já existe há muito tempo e 2) ela "emprega" muita gente.
Ora, ora. Primeiramente, se a mesma autopeça que custa 500 reais no mercado e na feira de Acari é oferecido por 100 reais, é óbvio que ela é fruto de um carro roubado. Será que ele ficaria revoltado se um amigo ou um parente perdesse a vida num assalto? Acho que sim.
Geralmente aqueles que defendem a bandolatria, são os mais revoltados quando eles ou algum familiar sofrem um assalto. Nessa hora não querem nem saber de distribuir livros para os assaltantes. Mas o que é pior ainda, é a quantidade de pessoas que aplaudem tudo que seu cérebro externo - que alguns chamam de influencer - lhes sugere. Senso crítico? Ah não, pensar da muito trabalho, deixa os outros fazerem isso por mim...
Eu fico impressionado com a quantidade de seguidores que determinadas pessoas conseguem. Parece que o selo azul faz raciocinar da seguinte forma: "Se a pessoa tem selo azul, ela é mais importante e mais inteligente do que eu."
Mas sabe o pior de tudo? Quem pensa e age assim, provavelmente tem razão. Ao invés de investir na auto-estima, tenta imitar pessoas que fingem ter uma vida na internet que na que na realidade não tem.
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