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20 de novembro de 2017 às 06:19 9 views



Aparentar ou ser? - Não confunda alegria com felicidade!

Se a riqueza e a fama realmente fosse garantia de felicidade, não haveria tanto consumo de cocaína na classe artistíca e na alta sociedade. De que querem fugir, o que não suportam? O que falta na sua vida que parece ser tão perfeita na frente das cameras de TV e nas páginas de revistas? O que escondem atrás das poses que fazem em resorts, hotéis de luxo ou nas suas lindas casas? Se você quiser conhecer essas pessoas realmente, precisa ver como se comportam, quando os holofotes estão desligados. Somente quem não os conhece vai acreditar. Não há nenhum problema em ser famoso ou rico. Mas se existe uma clara necessidade de ostentação, é porque algo não vai bem.

A maioria ainda confunde alegria com felicidade. Uma dica: Ninguém pula de felicidade. Por isso pode desconfiar de todas as pessoas que fazem questão de APARENTAR felicidade. Pensa bem, quando você está vivendo um momento de felicidade, você nem pensa em interrompê-lo para fazer uma foto. Você o vive intensamente e nem pensa em compartilhar, porque você está em paz.

Parece no entanto, que a maioria entrou voluntariamente numa competição para ver quem é mais feliz! São fotos e mais fotos, filmagens e mais filmagens que visam provar o quanto é bem sucedido e feliz. Ora, basta viver a sua vida, isso é mais do que suficiente. Para começar: é simplesmente IMPOSSÍVEL julgar o grau de felicidade de uma outra pessoa, porque você nem lê pensamento e portanto nunca sabe o que realmente se passa no outro. Então como você quer concorrer com alguma coisa que sequer pode medir? Como você quer comparar se você é mais ou menos feliz, se tudo que pode avaliar se resume a aparências externas?

Você conhece alguma pessoa rica que FAZ QUESTÃO DE OSTENTAR a sua riqueza gratuitamente? É agradável estar perto de uma pessoa que toda hora faz questão de enfatizar a sua situação privilegiada? Parece que o maior prazer que ela encontra no dinheiro, não é o que este pode lhe proporciona materialmente, e sim porque ele passa a ser um instrumento de poder: dinheiro é capaz de comprar muitos favores e muitas pessoas.

Aquele que tem paz de espírito não precisa ter poder sobre os outros. O único poder que ele visa obter, é aquele que ele exerce sobre si mesmo! 

Tem um ditado que diz assim: "Tem gente que é tão pobre, mas tão pobre mesmo, que só tem dinheiro!" Essas pessoas costumam ser toleradas, mas não amadas. Se não fosse pelo dinheiro, ninguém iria querer ficar perto delas, porque no fundo a sua companhia é desagradável, somente uma pessoa interesseira vai aguentar a sua arrogância e chatice, enquanto tiver vê a chance de obter algum benefício!

A ostentação é feito um pavão que anda o tempo inteiro com a roda de penas aberta. Qual é a graça do pavão sem as suas penas? Entenda bem, o problema não é a riqueza em si, o problema é a OSTENTAÇÃO, porque essa frequentemente visa humilhar todos aqueles que tem menos. Ela é a tentativa de desferir um "golpe de status" nas outras pessoas. Ontem mesmo eu vi na televisão, que fizeram um encontro de Ferraris. Imediatamente veio na minha cabeça um pensamento: O que a maioria dessas pessoas tiveram que fazer para conseguir esse carro de luxo? Exploram empregados? Fizeram coisas ilícitas? Fazem coisas que pode ser legais sob o ponto de vista jurídico, mas que são profundamente imorais? 

Eu não consigo mais venerar essas pessoas, sem demagogia, eu sinto uma certa compaixão por elas: ainda que conquistasse o mundo inteiro, mas para isso perde a tua paz de espírito e vende a tua alma, de que serve?

Não te iluda: o dinheiro realmente não compra felicidade, o máximo que ele pode comprar é uma alegria momentanea, que dura muito menos tempo do que se imagina. A maioria das coisas que realmente são capazes de te proporciar verdadeira felicidade são gratuitos...

 

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