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21 de novembro de 2017 às 05:10 5 views

Foto: Zebra, Namibia



Aparentar ou ser? - Ser autêntico da muito menos trabalho, não precisa ficar lembrando o que contou para quem!

Mentir e investir em aparências são péssimos negócios. Sustentar aquilo que criou artificialmente além de dar muito trabalho e extremamente estressante, porque você vive em constante medo de ser desmascarado por alguém. Tem que ser muito maluco para escolher essa adrenalina do mal: vai ocupar boa parte da tua cabeça e da tua criatividade apenas para tentar lembrar o que falou para quem. Ser autêntico e verdadeiro da muito menos trabalho, porque você não precisa ocupar a tua mente com coisas inúteis. Óbvio, se existe apenas uma única versão - aquela que você realmente vive ou viveu - a tua mente está livre para se ocupar com coisas mais úteis e construtivas!

Quando mente, você precisa tomar cuidado para não ser desmascarado, porque as informações e versões precisam bater. Nos piores casos ainda precisa incluir outras pessoas nas tuas versões, caso contrário elas acabam te entregando de bandeja sem querer. Mas as mentiras realmente tem pernas curtas: Mais cedo ou mais tarde você o alguma outra pessoa vai cair em contradição e a versão artificialmente sustentada vai ruir. Você mesmo vai acabar sendo desmascarado por um pequeno detalhe que esqueceu.

O mesmo ocorre com as aparências. Imagina o seguinte: você tem uma cópia de uma pintura do Van Gogh na tua casa e conta para todos que ela é um orginal. Um dia vai aparecer uma pessoa que é um conhecedor profundo de arte. Você vai passar pela vergonha de ser desmascarado na frente de todos. Muitos vão ridicularizar a tua atitude, alguns pela frente e a maioria pelas costas. Pensa bem, havia uma real necessidade de criar essa situação? Você não poderia assumir desde o início que era uma cópia? Isso não te pouparia muito trabalho? E pior, o que pretendia com isso, que as pessoas gostassem ou admirassem mais você?

Não é justamente assim que muitas pessoas agem? Ora, é você mesmo que não aceita a a tua situação material ou rejeita aquilo que é e por isso cria uma versão imaginária de si mesmo que imaginar que vai agradar mais. Antes que alguém fale algo, você acha que tem que se prevenir preventivamente. No fundo é você mesmo que não se aceita e por isso acredita que os outros tampouco vão te rejeitar, se mostrar quem realmente é. Você passa então a criar personagens e acredita que essas sejam mais aceitáveis. Mas isso cobra um preço muito alto: com o passar do tempo você mesmo se confunde com a tua máscara e acaba perdendo tua orgininalidade e portanto tua real identidade.

É simplesmente impossível sustentar as aparências a longo prazo, ou seja, viver em permamente contradição consigo mesmo. As discrepâncias que os personagens criam dentro de você se tornam insuportáveis, algum dia fatalmente vai entrar em colapso, ou fisicamente ou mentalmente. Ninguém aguenta interpretar um papel 24 horas por dia, 365 por ano. Isso demanda uma energia vital absurda.

Uma pessoa autêntica busca alinhar aquilo que pensa com aquilo que diz e faz. Quando você pensa ou faz o contrário daquilo que fala de forma dissimulada, você cria um profundo desalinhamento dentro de você. Ainda que ninguém consiga perceber isso - porque ninguém tem o dom da telepatia - você acaba sendo teu próprio testemunho; quem te acusa depois, é tua própria consciência. Você poderá mentir para os outros ou para sim mesmo ou tentar minimizar os efeitos. Saiba porém, que fazer uma faxina e varrer a sujeira para debaixo do tapete é tão inútil quanto tentar enganar a si próprio a longo prazo!

 

- à continuar -



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