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19 de novembro de 2017 às 05:36 4 views

Foto: Saariselkä, Finlândia



Aparentar ou ser? – Os amigos “incômodos” são os melhores

Que tipo vida você leva? Aquela que você escolheu para você, ou alguma que não parece ser a sua, porque alguém a escolheu por você? Você vive de acordo com as tuas convicções ou está constantemente traindo a si mesmo? Você defende os teus ideais ou está representando um papel social com qual no fundo não se identifica? Você tem a sensação de que vive mais para agradar aos outros do que a si mesmo? Você abusa de bebida e comida com uma certa frequência para tentar preencher um vazio? Volta e meia você precisa fazer uso de drogas legais (me recuso de chamar de "remédio") para conseguir dormir? Se você respondeu pelo menos 3 perguntas com sim, certamente não é uma pessoa que tem paz de espírito.

Imagina-se um ator que interpreta um papel no palco. Você se esforça ao máximo. No final da apresentação alguém da platéia levanta e te diz que sua apresentação não convenceu e que ele não gostou do que viu. Você faz o que? Chora? Discute? Se explica? Se desculpa? Briga? Parte para cima? Tenta ridicularizar o crítico? Se esse crítico estiver sentado na platéia, tudo isso é possível. Portanto, se ele estiver sentado dentro da tua cabeça, ou seja, interno, você vai fazer o que?

Muita gente se auto-agride nessa hora com de drogas, bebidas ou doenças psicomáticas que podem se manifestar tanto no corpo como gastrites, úlceras, pneumonias, dores de cabeça etc., quanto na mente, como depressões, síndromes e por aí vai. Eu tenho pleno consciência, que vai haver um monte de pessoas que vão querer me bater por fazer uma afirmação dessa. "Ora, eu estou sofrendo muito e você ainda vem me dizer, que eu sou o responsável por isso?" Sim, infelizmente. Claro que eu não vou falar isso para alguém que está doente, seria cruel da minha parte. Mas por tudo que eu tenho observado, estudado e pesquisado, eu cheguei a conclusão que a maioria esmagadora das doenças não se pesca no ar, elas são uma consequência direta ou indireta de hábitos pouco saudáveis, tanto no plano física, quanto no mental! A notícia boa é, que a medicina alternativa diz, que essas manifestações são um sinal que teu espírito – ou seja, teu verdadeiro eu -  já se encontra em processo de cura por manifestar a doença. 

Um desses hábitos pouco saudáveis é a mágoa por exemplo. Ela é a raiva dos covardes. Como não tem coragem de agredir os outros, agride a si mesmo. A raiva é feito uma bomba; se você não a joga em cima dos outros para explodir, ela vai implodir, ou seja, devastar você por dentro. A mágoa é um peso morto que carrega contigo e a única pessoa que realmente é afetada por ela, é você mesmo. Aquele que supostamente te magoou, não está nem aí para você e as vezes nem sabe que você está desse jeito!

Como somente você pode ser você mesmo, viver para atender as expectativas alheias é o pior negócio do mundo. A longo prazo você vai adoecer por conta disso. Em algum momento teu corpo ou a tua mente não vão mais suportar essa dissintonia e vai entrar em colapso.

A pessoa está preocupada com as aparências externas, dificilmente convive com pessoas que fazem perguntas incómodas. Ela costuma ficar perto de outras pessoas “conformadas”, porque não suporta quando alguém "arranha" a imagem que quer vender para os outros. Como não suporta críticas, ela vai buscar pessoas que aparentemente parecem acreditam na sua imagem externa.

Já as pessoas consideradas autênticas não se contentam com os rótulos, elas querem saber o que tem dentro da embalagem. Suas perguntas incomodam muito; por isso difícilmente são suportadas por aquelas pessoas que evitam de pensar muito e que preferem viver de aparências.

Já parou para reparar no entanto que é justamente aquele amigo “incômodo” que mais te surpreende na hora do sufoco? Ele continua autêntico na hora do sufoco. Ele não te escolheu por aquilo que representa ou apresenta, ele está contigo pelo que viu dentro de você e pelo que realmente é. Ele te da o direito de fraquejar, porque nunca quis se iludir ou se deixar levar pelas aparências.

 

-       à continuar –

 



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