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31 de janeiro de 2013 às 04:58 14 views

Foto: Big Island, Hawaii



As quatro premissas - parte 13


A grande maioria das explicações serve apenas para criar novos contra-argumentos, que por si puxam novas explicações. Quantos "conflitos locais" são expandidas dessa forma? O casal começa a divergir sobre um questão bastante simples e por conta de explicações excessivas, acaba terminando em acusações mútuas pesadas! Tudo começou porque você apenas queria se explicar! Ninguém pode ver as coisas com você as vê! O seu ponto de vista é único, exclusivo e intransferível, assim como o ponto de vista do outro!

A sua explicação difícilmente muda o conceito do outro que já foi formado. Desconstruir um conceito alheio, definitivamente não é teu trabalho. Se o outro quiser mudá-lo, ele o fará sozinho, ele não precisa da nem da sua lição de moral e muito menos das suas explicações. Pensa bem, será que você realmente tem essa moral toda, ao ponto de achar que pode dar lições a respeito? O que você ganha em desmascarar aquilo que você chama de "hipocrisia alheia"? Você quer fiscalizar o que exatamente, se não enxerga nem as tuas próprias hipocrisias que te acompanham 24 horas por dia?

Parece que justamente aquelas pessoas que se explicam muito, assumem a culpa no cartório! Quantas vezes você gasta energia precisosa para se defender de acusações tão absurdas, que no fundo não mereceríam de nenhuma consideração? Elas deveriam entrar num ouvido e sair pelo outro. Porque você quer tanto convencer o outro que seu pensamento ao teu respeito está "errado"? Se ele quiser pensar assim, qual é o problema? O que isso muda de fato na sua vida? Se a acusação é absurdo, para que se defender dela? Você faria muito melhor em investir teu tempo com aquelas pessoas que acrescentam alguma coisa na sua vida! Para que ficar convivendo com pessoas que te exigem constantemente explicações sobre a tua maneira de viver?

Do mesmo jeito que não se apaga foto com gasolina; não se apaga conceitos formados com explicações. Deixa essa porra pra lá! É comum que o outro tenta te provocar e estender a discussão, perguntando: "Ue, não vai falar nada?"
Você pode se limitar a responder: "Se você não entende o meu silêncio, você tampouco vai entender a minha fala!"

Pode parar também com essa mania de achar que sabe o que o outro está pensando ou então ficar especulando a respeito das suas intenções. VOCÊ NÃO SABE!!! VOCÊ ACHA QUE SABE, porque não tem acesso ao painel de controle do outro. Pensa bem, quantas energias você gasta nessas especulações inúteis? Uma pessoa que tem problemas com rejeição, ela cria histórias em sua cabeça, para explicar o comportamento do outro.

Imagina um grupo de pessoas que convivem uma vez por semana. Uma das pessoas confecciona calendários e os distribui todos os anos. Nesse ano ela os levou em dois dias diferentes. Uma pessoa não recebeu os calendários porque faltou justamente nesses dois dias. Como ela tem um problema com rejeição, ela cria na sua cabeça uma história sobre o porque não ter recebido um também: "Ah, eu discordo frequentemente da opinião dele, por esse motivo ele não gosta de mim e não me deu um caléndario!" Que viagem! Mas o pior de tudo, que para ela isso é real. Mas no fundo há por trás um orgulho e uma arrogância profunda, ela prefere criar uma história na sua cabeça e difundí-la para terceiros, do que perguntar diretamente para o outro se existe alguma problema entre os dois e que gostaria de ter recebido um calendário também.

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