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30 de janeiro de 2013 às 04:32 16 views

Foto: Big Island, Hawaii




As quatro premissas - parte 12


É simplesmente impossível saber o que o outro realmente pensa. Será que tuas tentativas para ser agradáveis, são realmente capazes de impressionar os outros? Você consegue respeitar as pessoas que adotam constantemente a postura do "políticamente correta"? Elas conseguem te convencer? Esse tipo de comportamente não te parece um tanto artificial demais? Pensa nos políticos com seu comportamento nas aparições públicas, beijando a mão de senhoras e ficando com crianças no colo, eles conseguem te convencer? Então esteja certo, de que também não vai conquistar o respeito dos outros ao agir dessa forma! Se você somente consegue mostrar sua verdadeira personalidade na hora da raiva, como é que o outro vai poder confiar em você? Como ele vai te respeitar, se ele não sabe o que há por trás da faixada?

A única vez que levei uma surra do meu pai, foi aos 4 anos de idade quando menti descaradamente para ele. Ele me deu uma lição para o resto da vida, nunca mais me esqueci das suas palavras depois da surra: "Se eu não sei, se posso confiar nas suas palavras, como é que vou te defender para fora? Cada vez que mentir para mim, vai acontecer isso, se me contar a verdade, não precisa ter medo de mim!" Ele estava corretissimo e o mais importante: cumpriu a sua palavra.

Confiança não cai do céu, ela é uma planta que precisa ser cuidada. Como podemos confiar em alguém que tenta nos ludibriar? A confiança geralmente é conquistada pelo fato de acreditar, que as referenciais que temos ao respeito do outro estão seguros, ao ponto de poder dizer que o conhece. Suas ações e sua palavras estão praticamente alinhadas.

Por mais que você se explique, é bem provável que as suas explicações não sejam capazes de mudar o conceito que o outro tenha formado ao seu respeito. Como diz ditado popular sábiamente: "não explica que complica". As tuas ações e reações falam muito mais do que as suas palavras. Nenhuma explicação vai fazer efeito, se a tua ação contradiz as tuas teorias. Os motivos - por mais que sejam plausíveis - são capazes de apagar a ação? Quando você se explica, você fornece combustível para novos questionamentos. Errou? Sim, assuma e ponto final! Você não está diante de um juíz que precisa de detalhes para julgar o seu caso!

Imagina que você tenha chegado atrasado em algum lugar. Em 80-90% dos casos, você chegou atrasado, porque saiu atrasado de casa, ou seja, a grande maioria das historinhas que você conta nessa hora são mentiras. Por mais criativa que seja a sua história, ela fora contado e ouvido inúmeras vezes antes, principalmente se o ouvinte for um chefe. Suas explicações irritam mais do que o próprio atraso. O outro - além de estar chateado - ainda se sente tratado como se fosse um idiota. Assuma o seu erro e ponto final, porque sua explicação não muda o fato de estar atrasado, mais ainda se você já tiver um vasto histórico de atrasos! A maioria das pessoas já está tão farta de ser enganada e enrolada, que acaba respeitando muito mais aquele que for autêntico e conta logo a verdade.

Se você estiver indo da Barra para o Flamengo, tampouco diga que já está em Ipanema se ainda estiver na Barra, porque o outro calcula pela sua localização fornecida, que leva no máximo 30 minutos para chegar. Passado essa meia hora, o outro sabe que você mentiu. A sua explicação é um tiro que sai pela culatra, porque o outro agora tem 2 motivos para ficar puto: além do atraso ainda mentiu gratuitamente. De mentirinha boba em mentirinha boba você vai perdendo a credibilidade e a confiança dos outros. Depois não reclama, você mesmo causou isso! Para de tratar os outros, como se fossem idiotas! Isso não é esperteza, isso é burrice!

À longo prazo, pessoas enroladas somente enganarão pessoas igualmente enroladas!

- à continuar -

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