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29 de janeiro de 2013 às 06:56 14 views

Foto: Mauí, Hawaii




As quatro premissas - parte 11


Existem muitos sofrimentos, que apenas se mantém vivos, porque você os alimenta. Se você tem um cachorro com raiva no quintal, você vai alimentá-lo, correndo o risco de ser mordido e pegar a doença? Não será mais sensato simplesmente esperar ele morrer de fome e depois enterrar o cadáver? Lamentação é justamente isso, a alimentação de tudo aquilo que não gostamos! Se você não gosta de alguma coisa, porque fica toda hora lembrando, gastando as suas energias preciosas? O que você pretende conseguir com isso?

O tempo não volta, a pessoa que faleceu não vai recussitar, o seu ato - por mais que se arrependa dele - está consumado, e a ação deletéria do outro é irremediável. Não importa o quanto se lamenta, nada vai ser como antes, a vida é dinâmica! Não (se) lamentar é um grande favor que faz para si mesmo. Seja um jogador inteligente! Quando a vida te deu um cartão vermelho, saia de campo sem se lamentar, o maior beneficiado é você mesmo!


3) Não se EXPLICAR


Observe bem o título: existe uma diferença entre explicar e SE explicar. Um professor precisa explicar como chegou ao resultado da questão, o aluno precisa entender como funciona esse caminho; principalmente quando se trata de matérias como matemática, onde o caminho é tão importante, quanto o próprio resultado. Existem SITUAÇÕES e QUESTÕES que necessitam de explicações, pessoas não precisam ser explicadas! A maioria dos conflitos se alimenta de explicações inúteis!

Primeiramente aceite, que não existe a tal verdade, ela não passa de um ponto de vista, que é a vista de um único ponto!

Pensa bem: Quantas discussões inúteis são gerados em sua vida justamente porque quer se explicar!? Você acha que a sua opinião está certa e quer convencer o outro a pensar da mesma forma. Para defender a sua tese, você começa a explicar os motivos. Se o outro se reservar o seu direito de pensar diferente, você ainda o chama indiretamente de burro: "Você não entendeu nada que falei!"

Concordar e entender são coisas muitos distintas. Se você achar, que o outro apenas "entende", quando ele concorda contigo, é provável que o verdadeiro burro não seja ele. No mínimo você está sendo arrogante e prepotente por acha que a sua opinião é mais importante do que a opinião dos outros. Quando você finalmente aceita, que tudo não passa de ponto de vista, é possível criar mais sinergias e menos conflitos, porque você passa a silenciar na hora em que sente, que o seu ponto de vista passa a ser invasivo.

Muitas explicações tem por trás outro motivo: baixa auto-estima. É ela que causa essa vontade de ter a sua opinião aceita, no fundo você busca a aprovação alheia, porque você mesmo não se aprova. Pensa bem, de fato, qual é o problema de ser desaprovado, se você está seguro de si? Você repete feito um papagaio que nem Jesus Cristo agradou a todos, mas não age de acordo com isso. Porque dar tanta importância para aquilo que os outros pensam ao teu respeito? Você é capaz de abrir constantemente a mão da sua verdadeira personalidade, apenas para tentar agradar ao maior número possível de pessoas! Sabe o que é o pior? Por mais que se esforce, não vai conseguir! O máximo que consegue, é ser chamado de baba-ovo pelas costas!

- à continuar -

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