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26 de janeiro de 2013 às 08:07 14 views

Foto: Aranha, Hawaii




As quatro premissas - parte 10


Você mente para você mesmo, dizendo que seria feliz, se o outro não teria feito ou dito isso ou aquilo. Você não passou na prova, por conta do olho gordo e não porque foi preguiçosa. Você afirma que nada da certo na sua vida, porque os outros tem inveja de você. Inveja de que extamente? Da sua vitimação? Que explicação e postura mais derrotista diante da vida, não?! Você não descobriu ainda, que é somente no início que vai conseguir alguma simpatia de pessoas igualmente iludidas. Com o passar do tempo portanto, você começa à irrita profundamente com esse papinho de "vítima do mundo". As pessoas mais sensatas vão se afastar, porque não querem se tornar co-dependente da sua vitimação!

A maioria não tem coragem de te dizer isso "de cara limpa"; quando finalmente te dão esse retorno, é de maneira muito aspéra, porque já estão tão de saco cheio que não conseguem e nem fazem mais questão de disfarçar a sua irritação. Até porque parece, que todas as conversas amorosas não surtem nenhum efeito na sua vida; elas foram capazes para te despertar. Quem finge não ouvir palavras ditas com amor, ou quem insiste em ignorá-las, mais cedo ou mais tarde vai acabar ouvindo a mesma coisa de maneira extremamente grosseira. No final de contas, isso acabou sendo uma escolha sua; você não é vítima. Se você escolhe proceder assim, se fazendo de surdo, não reclame dos resultado! Se você não quis ouvir pelo bem, talvez precise escutar pelo mal...

É provável que você não aproveite o contéudo da fala, você vai afirmar que não merece isso, que o outro não poderia ter falado dessa maneira contigo e bla bla bla... Ao invés de procurar crescer com a crítica, você cria mais um motivo para se sentir vítima. Quem ESCOLHE proceder dessa forma, certamente vai continuar estagnado na sua vida. Qualquer crítica, seja ela justa ou injusta, dita de maneira amorosa ou grosseira, deve ser aproveitada para análise. Não a descarte de cara, analise primeiro se existe algum conteúdo que você possa aproveitar, se chegar a conclusão que não, aí sim, descarte! Mas é provável que encontre algo aproveitável, desde que esteja suficientemente atento! Critícas ásperas ou grosseiras são oportunidades que não pedimos, e talvez justamente por isso são tão válidas quanto as outras! Certo é apenas, que melindrar-se diante de críticas, não vai fazer com que evolua.

Os supostos inimigos são tão válidos quanto os amigos, porque eles são capazes de te dizer aquilo, que os amigos não diriam de forma tão direta. O amigo aceita tuas fraquezas e por isso as vezes faz vista grossa, já que o inimigo não tem essa preocupação, pelo contrário, as vezes ele vai justamente no seu ponto fraco! Claro que o primeiro impulso ao ouvir algo desagradável é de sentir raiva, até aí nada de anormal, porque você é humano.

A questão é, o que vai fazer depois com aquilo que acabou de ouvir? Consegue tirar o foco da "grosseira" do outro, para analisar o conteúdo? Ou fica se lamentando e vitimando e assim alimentando mágoas? Pensa bem, que utilidade tem isso na sua vida? Você consegue fazer o outro evoluir com suas mágoas? Você consegue atingir o outro com suas mágoas? O que Buda dizer sobre ódio, pode ser aplicado para a mágoa também: "...é feito um pedaço de carvão em brasa que se segura na mão, para tentar tacar no outro...". Novamente vale lembrar, que ninguém consegue te magoar. Você mesmo se magoa com aquilo que pensa à respeito daquilo que o outro fez ou falou!!!!

O melindre e a mágoa te queima por dentro, enquanto o outro vive a sua vida. O universo, Deus e o outro não está nem aí para você. Feito uma criança pirraçenta, você se debate na sua inconformação que somente faz mal para você mesmo. Enquanto você se debate, os outros continuam seus afazeres e sua vida enquanto você fica aí sozinho com seu ataque de pelancas...


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