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24 de janeiro de 2013 às 07:01 14 views

Foto: Honolulu, Hawaii




As quatro premissas - parte 8


Ceder é importante numa relação? Sim, sem sombra de dúvida! Mas é preciso analisar um pouco essa compreensão que anda meio distorcida. Você cede apenas, para ter um trunfo na manga depois? Você fez algo que não te agrada, para forçar o outro depois a fazer algo que lhe é desagradável também? Ou seja, ao invés dos dois fazerem um programa individual que seria prazeroso para ambos, os dois se condenam mutúamente a fazer dois programas desagradáveis? Porque sinceramente você não vai me convencer, que é prazeroso ter alguém do lado, que no fundo não gostaría de estar ali contigo. Se isso for a idéia e definição de ceder, eu não quero, muito obrigado. Se você acha que isso mesmo, então vai fundo, pois quem sou eu para dizer o que está certo ou errado? Mas definitivamente não vai me convencer que isso é uma maneira saudável de viver!

Somente existe dois tipos de egoístas, o assumido e o não assumido! Engraçado como a maioria fica apavorada, quando é chamada de egoísta. O problema real é o EGOCENTRISMO, que é bem diferente; o egoísta quer coisas boas para si, mas ele tem consciência de que o outro também tem direitos. O egocentrista não, ele acha que tudo precisa girar em torno dele e os outros somente existem para serví-lo. Eu não me incomoda mais ser chamado de egoísta, até porque não quero estar do centro do universo, sei lidar com não também, não acho que tudo precisa ser do meu jeito. Mas eu descobri, que aquele que me acusa de egoísmo, na maioria também é, somente com uma pequena diferença: ele não tem coragem de assumir isso. Ahhh, como é bom viver essa minha nova "fase anal": cagando e andando para aquilo que os outros pensam de você!

Mas afinal quais seriam as quatros premissas, que deveríamos adotar em nossa vida, para deixar de se desgastar constantemente e melhorar a qualidade dos nossos relacionamentos, inclusive (ou principalmente) o relacionamento consigo mesmo!?

1) NUNCA se queixar

Quando é dito a palavra nunca, quer dizer nunca mesmo. A reclamação muda alguma coisa na sua vida? A temperatura vai baixar ou subir, por conta da sua reclamação? A chuva vai parar porque você a desaprova? O outro vai mudar da água para vinho, somente porque reclama da mesma coisa pela enésima vez? A fila do banco vai diminuir por conta da sua inconformação? O país vai mudar, porque fica reclamando dos políticos? A doença ou a dor vai desaparecer, porque fica se queixando dela constantemente? Ou na verdade o motivo da queixa - qualquer que seja - parece aumentar muito, porque fica se concentrando nele?

Antes de se queixar, você deve se perguntar uma coisa: existe alguma coisa que você possa fazer a respeito? Não? A reclamação vai melhor ou piorar o teu estado de espírito? Pensa bem, o que te desgasta, não é o tempo que gasta numa fila; o motivo do seu desgaste é a atitude mental que adota diante do fato que é percebido como desagradável. Não é justamente a sua queixa mental na fila do banco que te desgasta tanto? (isso quando ela não se torna coletiva, porque os reclamões se juntam) Geralmente as pessoas começam a reclamar do atendimento do banco e terminam afirmando que a culpa é do congresso ou do presidente da república.

- à continuar -

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