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21 de janeiro de 2013 às 05:23 16 views

Foto: Golfinho na costa de Molokai, Hawaíi




As quatro premissas - parte 5


Essa é a hora que o debate sai do controle, para começar a ficar pessoal. Esse seria o momento de absorver o golpe e recuar. Não se apaga fogo com gasolina! Mas é justamente isso que acontece, quando a discussão - que se tornou pessoal - é levado adiante. Qual é o problema de "perder" um debate? Certamente já usou a frase, que "é melhor ser feliz do que ter razão". Já parou para refletir a respeito? Quanta coisa se perde na tentativa de ser "o dono da verdade"? E tem outra: será que essa verdade é tão verdadeira assim, se ela não resiste nem à um simples debate? Qual é o sentido de desvalorizar o outro? O que exatamente quer provar com isso?

Não precisamos concordar com tudo e nem aprovar as ações alheias. Mas "saber brigar" significa que se analisa apenas a ação ou o contéudo da fala. Não se deve confundir o outro com a sua ação ou fala. Não temos esse direito: "Não julgar, para não ser julgado" (Jesus). Temos todo direito de avaliar as ações alheias sim (porque não?), e até desaprová-las até, podemos discordar da opinião alheia também, mas isso definitivamente não te da o direito de questionar o valor do outro por conta disso. Ele não é "burro" ou "não entendeu nada daquilo que falou", somente porque se reserva o direito de pensar de forma diferente de você. Ele apenas tem uma outra compreensão sobre o mesmo assunto.

Quer um exemplo? Você entra no restaurante e pede uma comida. Ela demora e quando finalmente vem, o gosto não te agrada, você acha que ela está muito salgada. Você tem todo direito de questionar o gosto. Mas nessa hora é possível observar com bastante frequência, que o reclamante acaba extrapolando os limites. Ele tem todo direito de falar da comida, mas a sua frustração definitivamente não lhe dão o direito, de agredir o valor pessoal do cozinheiro ou do garçom, ou então ficar emitindo julgamentos sobre o restaurante inteiro! Uma única comida atrasada e salgada não é o restaurante inteiro!

Percebe a diferença? Não é justamente isso que acaba acontecendo em muitas discussões? Ao invés de manter o foco no assunto da discórdia, a pessoa acha que tem o direito de desdenhar do valor do outro, somente porque sente raiva. Definitivamente não é necessário entrar nessa sintonia. Assim como você não é obrigado à atender o telefone, somente porque toca, você não é obrigado levar uma discussão inútil adiante, mesmo que o outro esteja insistindo.

Claro que isso não é fácil, principalmente na hora em que sente raiva. Mas é possível e certamente vale a pena, começar a exercitar-se nesse sentido. Uma única coisa em nossa vida não deve ser negociável: O RESPEITO. Até porque vimos acima, que somente pode haver amor, onde há respeito. Nos ensinamos aos outros como devem nos tratar. É preciso estipular limites. Não podemos permitir que o valor pessoal entre na discussão, nem o nosso e nem do outro. Não permitir isso, definitivamente vai proporcionar relacionamentos mais saudáveis e portanto mais qualidade de vida.

Independemente daquilo que faz ou já fez, é ou já foi, você tem valor, isso é inerte à todos os seres humanos na face da terra, mesmo que querem te dizer o contrário. Talvez você não esteja conseguindo acreditar no seu valor nesse momento, porque tenha cometido uma ação infeliz. Ainda assim esse valor continua, porque você não é a sua ação, ela é apenas um sub-produto de você. Mesmo que você não consiga concordar com isso nesse momento. O valor pessoal é como a gravidade da terra; mesmo que não se acredite nela, ela vai continuar existindo. Se tem dúvidas, procure alguém que possa te ajudar a descobrir esse valor. Um psicólogo, um padre, meditação, um trabalho voluntário, um bom livro sobre autoestima, etc

- à continuar -

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