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18 de janeiro de 2013 às 06:49 11 views

Foto: Diamond Head, Honolulu, Hawaíi




As quatro premissas - parte 3


Infelizmente existe a tendência coletiva de combater pessoas que tem um estilo de vida próprio. Ao invés de assumir a própria individualidade também, tenta-se destruir a do outro. Essa é a triste realidade das sociedades: a maioria se relaciona em níveis muito baixos, preso em redes de manipulação mútua.
Se você começa a buscar outros caminhos, você é combatido, principalmente no início da caminhada. Claro, é bem fácil diminuir o valor do outro, do que melhorar o seu. Mas não se deve julgar, quem faz isso, nem sempre procede dessa forma porque é mau, a maioria age isso, porque funciona e porque da muito menos trabalho. Ela descobriu que você tem a necessidade de aprovação e usa isso contra você.

Se você se mantiver firme porém, acabam desistindo ou apelam para uma outra tática: se dizem magoados com a tua maneira de agir ou proceder. Com muitas pessoas isso funciona; elas acabam voltando para atrás, porque não quer ficar com essa culpa e buscam absolvição. Mas pensa bem: você quis agir contra o outro? Você quis atingí-lo ou apenas está querendo levar a vida de acordo com tuas próprias convicções e o outro literalmente invadiu seu território? A sua reação pode ter sido desmedida sim, mas ainda assim sentir culpa é um pessimo negócio.

Ainda que tenha sido grosseiro na sua reação, isso faz parte do processo. Você ainda não adquiriu a prática, de conseguir fazer isso sem agressividade, bem vindo no time dos imperfeitos! Ninguém vai se aperfeiçõar sem praticar. Quando você tenta algo novo, é claro que vai cometer muito mais erros, principamente no início. Ninguém erra porque quer, erra porque não sabe ainda, e justamente por isso, precisa cometer erros. De certa forma, isso é um dano colateral inevitável. Somos humanos, justamente pela nossa imperfeição, porque se fossemos perfeitos, seríamos Deus.

No fundo ninguém tem a capacidade de magoar; a própria pessoa se magoa com aquilo que ela diz ou pensa a respeito daquilo que o outro disse ou fez. Claro que a pessoa magoada nunca vai admitir isso, ela se sente vítima de injustiça. Existem mágoas profundas sim, mas elas são que nem as drogas, somente a própria pessoa é capaz de se libertar delas. Mas saiba que a arrogância e a mágoa são irmãos siameses: inconformação da pessoa magoada é covarde; ela não tem a coragem de assumir que no fundo ela queria que o universo girasse em torno dela. Como ela quer passar uma imagem de "boazinha" e de "vítima dos outros", ela jamais poderá assumir em público, que esse melindre todo no fundo é arrogância e agressividade cristalizada.

Aquele que não perdoa, fica parado no tempo. Ainda que o outro realmente tenha errado, de que adianta brigar com o passado que não volta mais? Aconteceu, tá acontecido! Até porque é bem provávelmente que o outro esteja nem mais aí ou talvez nem acha que tenha cometido um erro tão grave assim. Vamos raciocinar friamente: ainda que soubesse e pedisse desculpa, o que isso muda de fato? Ah sim, para isso ele precisa se humildar e você pode provar que é superior porque tem o poder de absolvé-lo dos seus pecados? Muito superior, aham, parabens! Isso quando a pessoa tão "boazinha" se contenta com o "humildar", porque em muitos casos ela quer ver o outro se humilhar, o que acaba a tornando pior do que o outro, porque este não fez por querer, já o ato dela é consciente!


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