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17 de janeiro de 2013 às 08:19 15 views

Foto: Costa de Kauaí, Hawaíi




As quatro premissas - parte 2


Uma certa vez um filosófo (não recordo seu nome) recebeu uma pergunta muito cascuda da platéia: "Para que existe a utopia?" A resposta simplesmente foi brilhante: "Imagina-se num barco no meio do mar olhando para o horizonte. Não importa a distância que percorre, o horizonte sempre continuará distante. Exatamente assim é a utopia, o horizonte distante. Para que ela existe então? Para te manter em movimento!"

Não é muito mais difícil viver uma vida cheia de perspectivas? Não é muito mais difícil viver uma vida com dores na alma ao invés de tentar fazer as coisas de maneira diferentes? Porque teme tanto a liberdade? Porque tem tanto medo de arriscar e de pensar por sua própria cabeça? As consequências da falta de risco não são muito mais graves? A morte é apenas um de muitos outros modos conhecidos de perder a vida!

Difícil mesmo, é viver uma vida sem autoconfiança e autoestima. É paradoxal, ao mesmo tempo que tem a sensação de que os outros tem muito poder sobre você, não consegue parar de mendigar a aprovação alheia. O que vai acontecer se alguém não gosta daquilo que falou ou fez? Vai morrer? Bota uma coisa na sua cabeça: por mais que uma pessoa te afirma que somente quer o seu melhor, ela não conquista com isso o direito de manipular a sua vida! Ela fez ou faz coisas boas sim, mas isso quer dizer então que as suas boas ações lhe dão o direito de dirigir a sua vida? Isso é interesse puro e não amor como certamente alegam! Por mais que os outros tenham realmente boas intenções, não quer dizer que a sua vontade precisa concidir com a vontade delas. Isso também não signfica que aquilo que o outro deseja para a sua vida, seja de fato o melhor para você.

Você é um indivíduo que tem valor, independentemente daquilo que faz ou é. Esse valor é inerente a cada um de nós, já nascemos com ele. É FUNDAMENTAL que tome essa consciência e que compreenda isso. Essa é a única forma de evitar as crises, na hora em que alguém tenta te desaprovar, some porque fez ou falou algo que ele não gostou. A opinião e o julgamento alheio não é capaz de tirar o seu valor, ao não ser que dê seu conssentimento para isso.

Aonde está escrito, que você precisa fazer ou gostar de alguma coisa, somente porque a maioria faz ou gosta? Você tem o legítimo direito de ser ou gostar daquilo que te convém e não é obrigado a dar explicações a respeito. Se alguém não gostar disso, o problema é dele e não o seu. Se a sua felicidade depende da aprovação alheia, você está ferrado, porque a maioria somente aprova aquilo que coincide com a própria vontade. Quantas vezes querem te impor um estilo de vida em nome de "boas intenções", porque não sabem lidar com a sua coragem de querer escolher algo diferente da maioria?

- à continuar -

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