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6 de janeiro de 2013 às 02:02 13 views

Foto: Pôr do sol, Mauí




Diario de Hawaíi - parte 13

Na manhã seguinte eu sigo sozinho para Mauí, o resto seguirá somente no dia seguinte. Dessa vez reservei um carro, pois após 3 dias de chuva em Honolulu, espero conseguir finalizar em grande estilo, apesar da previsão de tempo não ser muito promissor.

Em torno de 10:30 eu chego no aeroporto para pegar o meu penúltimo vôo interno. As 13:30 eu retiro meu carro, e infelizmente vou ter que pagar 4 diárias. Alta estação é uma merda mesmo. No dia 7, o meu check-out do hotel é meio dia e o meu vôo para Honolulu as 19:50, ou seja, melhor pagar mais uma diária e deixar tudo no carro já, do que ficar pastando na rua. Além do mais, cada vez que se pega um táxi aqui, 30 dolares vão se embora também. Como já estou no final da viagem, eu ligo o foda-se e pago a quarta diária, porque aqui sem carro não se faz nada!

Para ter uma idéia, tem um caminho do outro lado da ilha, que dizem ser fantástico. De carro a gente leva umas duas horas e meias, ou seja, 5 horas de carro, ida e volta, isso dirigindo em torno de uns 80-90 km por hora. Ou seja, as ilhas são bem maiores do que se imagina. Até as ilhas menores como Molokai, fica difícil conhecer sem carro.

Eu retiro o carro na Enterprise e faço um seguro total, inclusive contra terceiros. Desde que ouvi um caso (não lembro em qual país), eu prefiro me prevenir. A pessoa bateu num outro carro e deu mó merda, por não ter tido seguro, inclusive ela fora impedida de sair do país, ou seja, virou praticamente uma prisoneira. Determinadas coisas não vale a pena economizar. Melhor fazer para não usar, do que precisar e não ter.

Logo depois que eu saio do aeroporto, eu vejo dois mochileiros pedindo carona. Todas as minhas coisas de valor estão no porta-malas, então não vejo porque não dar uma carona. Eles ficam superfelizes, acho que já ficaram um tempão ali. Eu pergunto se eles sabem o caminho, e como sabem, eu acabo dando os deixando na porta da pousada para voltar para o meu hotel. Todas essas viagens que fiz até hoje, me ensinaram uma coisa: praticar solidariedade com desconhecidos é algo muito gratificante, porque em algum momento, em alguma situação da vida você precisa do outro. Ajudar é um investimento que beneficia nem somente no futuro, como na hora, porque esses dois deixaram uma vib muito boa no carro…


-continua-

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