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21 de dezembro de 2012 às 06:06 21 views

Foto: Stäfa, Suiça



Reforma íntima x Religião


Em teoria, a idéia original da religião, era recuperar o elo perdido entre o homem e Deus. Infelizmente a pureza dessa idéia fora desvirtuada e massacrada, quando se descobriu que ela podia ser utilizado para benefícios próprios. Bastava difundir uma idéia: "todos são pecadores que devem buscar a absolvição!" Emmanuel faz uma análise muito interessante na sua página "A coroa": “Desde longo tempo, as Igrejas do Cristianismo deturpado se comprazem nos grandes espetáculos, através de enormes demonstrações de força política. E forçoso é reconhecer que grande número das agremiações espiritas-cristãs, ainda tão recentes no mundo, tendem as mesmas inclinições.”

Ele analisa nessa página muito rica, que os prosélitos (não importa a religião) buscam

- o caminho sem obstáculos,
- as considerações honrosas do mundo
- o respeito de todos
- o reconhecimento de elevados princípios, por parte dos estranhos.

E conclui com a seguinte afirmação: “Quando essa bagagem de facilidades não os bafeja no serviço edificante, sentem-se perseguidos, contrariados, desditosos".

Ou seja, ele condenda com muita veemência o uso que tem sido feito da religião, não importa qual seja. A força política que ele descreve, poderia ser chamado vulgarmente de manipulação. Quando alguém se atribui virtudes que não se sustentam, existem motivos de sobra para desconfiança. Religião se tornou um negócio muito lucrativo, tanto materialmente, quanto politicamente. A agregação de muitos fiéis, acaba sendo utilizado para prosperar materialmente.

Foi esse o legado que Jesus nos deixou?

Ele falou em algum momento que se deve construir milhares de templos para honrar seu pai? Ele aprovaria essa tentativa de usar a religião para barganhar com Deus? Ele falou constantemente da reforma íntima, pois acima de qualquer outra coisa, ele fora uma grande psicólogo, que percebia nítidamente as aflições daqueles que lhe pediam para serem curados e por isso ele repetiu tantas vezes a frase: "Vá e não peques mais!"

A religião e o Facebook tem muito mais coisa em comum do que se pode imaginar: as frases de efeito postadas nos murais visam uma nova era e a mudança, tanto da sociedade quanto dos outros. Mas infelizmente existe uma grande falha: a maioria não retém e reflete profundamente sobre aquilo que prega em público. A maioria se comporta como uma máquina Xerox, ela coloca um papel no vidro e faz cópias, mas não se deixa empregnar por aquilo que é dito nas cópias.

Se quiser uma mudança, você precisa ser a mudança. Antes de pregar para os outros, experimenta primeiro de aplicar aquilo que quer passar, caso contrário, como quer passar credibilidade? Como o Vaticano com tantas riquezas nos seus tesouros quer falar de simplicidade? Um tanto difícil, né?

Essa nova religião "facebookiana" que prega a positividade e a nova era, falha pelo mesmo motivo das outras religiões: a maioria está mais preocupada com a popularidade do que com a reforma intíma. Experimenta reter aquilo que quer para os outros primeiro, talvez essa seja uma forma muito mais segura de promover uma nova era, do que ficar vagando em pensamentos por aí...

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