No dia primeiro de junho de 62, Marilyn comemorava seus 36 anos, com um bolo presenteado pela equipe da fox, onde filmava seu filme inacabado,something's got to give. George Barris chegou a hollywood neste dia e marcou uma sessão de fotos com a atriz. Dias depois, eles se encontraram para o trabalho e Marilyn foi fotografada na praia de Santa Mônica. Este é um dos exemplos de como se encontrava Norma Jeane em seus últimos meses de vida...uma mulher na praia, com uma taça de seu champanhe preferido, don perignion. Neste dia, era nitidamente perceptível uma mulher madura, que foi dispensada por uma carnificina chamada Fox, mas se recuperava. Uma mulher que tinha acabado de comprar uma casa rústica e simples: a primeira que tivera, só sua, em toda a sua vida. Enfim, ela tinha um lar. Sem dúvidas era o começo de uma nova vida, em que começava a descobrir sua verdadeira identidade.
Marilyn não se suicidou. As fitas encontradas que contêm diálogos dela com seu psiquiatra, o louco ralph greenson, mostram uma Marilyn feliz com seu corpo aos 36 anos, com mil sonhos e projetos, como inclusive, montar Shakespeare com sua própria produtora. Ela estava lendo tudo sobre o autor inglês, e estava mais confiante sobre seu talento. Pensava até em dispensar Greenson e Eunice. Ela concluiu(ainda que tardiamente) que aquela não era a mulher ideal para estar em sua casa, e suspeitava que a governanta andava expionado-a, seguindo seus passos a cada minuto(o que realmente aconteceu, como fixam observações da assistente da atriz, pat newcomb). A vida tinha mudado completamente para ela, pensando em casar-se de novo com Joe Dimaggio e sobre sua possível volta à fox.
Durante o mês de agosto muitas matérias foram publicadas pela imprensa brasileira e internacional sobre a possível reabertura do caso Marilyn Monroe. O investigador John Miner declarou que quer ter a liberdade de exumar o corpo da atriz para fazer uma nova autópsia, e assim poder dar fim às tantas versões dadas sobre sua morte nestes 43 anos. Que ela foi assassinada, isso já está praticamente provado, e o caso foi sendo pesquisado, observado desde o fatídico 5 de agosto de 62, quando o corpo nú de Marilyn foi encontrado na cama, em sua casa em brentwood. Eunice Murray, a governanta lavou toalhas, lençóis e quando a perícia chegou estava tudo devidamente organizado, o que em nada se parece quando o caso é de uma pessoa que tenha supostamente morrido por overdose.
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