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O próximo álbum “Elect the Dead Symphony” é apenas um de vários projetos que Serj Tankian tem planejado para esse ano, incluindo seu segundo álbum solo e finalizando com seu trabalho nos palcos de um musical e um “sinfonia clássica de jazz”.

“Fazer o lance da sinfonia só me fez sentir muito mais confiante como compositor”, o frontman do System of a Down conta à Billboard.com. “Tudo o que eu queira fazer, tudo o que queira usar, qualquer cor que eu queira usar... estou mais proficiente nisso. Quando você escreve para uma orquestra, pode escrever para qualquer coisa, sabe?”

O Elect the Dead Symphony, a ser lançado em 9 de março como um set de CD/DVD, conta com arranjos orquestrais para uma dúzia de músicas do álbum solo de estréia de Serj, Elect the Dead, mais um par de músicas não-lançadas – incluindo “Charades”, que foi originalmente escrita para o SOAD. Foi gravado com a Orquestra Filarmônica de Auckland em março do ano passado na Nova Zelândia e Tankian está planejando levar o show sinfônico para a Europa em junho e julho. Ele também está conversando com orquestras norte-americanas sobre tocar com elas.

Por enquanto, Tankian tem trabalhado duro em seu próximo álbum, temporariamente chamado de “Music without borders” com um lançamento esperado para o verão.

“É um gênero novo de música em certas maneiras”, diz Tankian. “É jazz-rock eletro-orquestral. É basicamente uma orquestra completa, completa, batidas eletrônicas pesadas, instrumentação ao vivo e re-sample... o que for, está lá. É uma enorme parede de som”.

Tankian diz que está tocando a maioria das coisas, produzindo e mixando ele mesmo, apesar de também estar trabalhando com membros de sua banda solo, o FCC, Jimmy Urine do Mindless Self Indulgence, alguns cantores convidados e um corpo de músicos clássicos, alguns dos quais tocam na Orquestra Filarmônica de Los Angeles. Tankian está “quase acabando a fase de gravação” e planeja começar a mixagem no final de março.

Também em sua mesa de trabalho está uma adaptação musical contemporânea do antigo clássico grego “Prometheus Bound” com o co-criador de “Spring Awakening” Steven Sater, que está programado para estrear no American Repertory Theatre da Universidade de Harvard em março de 2011.

“É bem selvagem, musicalmente”, relata Tankian. “Tem de tudo, de jazz a clássica a barulho a rock a eletrônico. E a história é realmente poderosa, uma história de tirania e justiça”. A peça sinfônica, por enquanto, está semelhantemente desatada; Tankian diz que já percorreu 3/4 do caminho e espera tê-lo em forma “para fundir-se a algum desses shows orquestrais para que eu possa não apenas ter músicas que são tocadas junto com uma orquestra mas também ter instrumentos clássicos de uma orquestra inteira sendo tocados que são para a orquestra”.

Quanto ao SOAD, Tankian diz que apesar das insinuações online do baixista Shavo Odadjian, os fãs não devem contar com o fato de ver a banda de novo no futuro próximo.

“Nós sempre temos ofertas para tocar, de festivais e tal, mas ainda não decidimos fazer algo até agora”, Tankian explica. “Nós mantemos contato. Nos falamos. Chamamos isso de hiatus indefinido e é assim que ainda o vemos. Nada mudou na verdade”.