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Critica
A série foi aclamada pela crítica nas suas temporadas. A primeira temporada conseguiu 85 pontos em 100 no site Metacritic com base em 17 críticas, enquanto que a segunda temporada conseguiu 91 pontos com base em 24 críticas. O The Observer disse que a série era "uma mistura entre Withnail and I e The Bourne Ultimatum, e existe ainda uma pequena dose de Doctor Who, o que não surpreende uma vez que foi criada e escrita pelos argumentistas de Doctor Who, Mark Gatiss e Steven Moffat". Dan Martin do The Guardian disse: "Ainda está no início, mas o primeiro dos três filmes de 90 minutos, A Study in Pink, é prometedor de uma forma brilhante. Tem a delicadeza de Spooks, mas é Sherlock Holmes sem qualquer tipo de dúvida. As cenas de dedução são engenhosas e o enredo é complexo ao estilo clássico de Steven Moffat". Tom Sutcliffe do The Independent escreveu: "Sherlock é um triunfo, sagaz e inteligente, sem nunca diminuir o gosto e o deslumbre do original. Compreende que a essência de Sherlock Holmes não está no enredo, mas sim no carisma...Ainda que seja infiel de forma flagrante ao original em alguns aspetos, Sherlock é maravilhosamente leal em todos os aspetos que contam". Os atores principais também foram alvo de louvor. A crítica Victoria Thorpe disse: "O Watson fidedigno e competente de Martin Freeman liberta este Holmes moderno, um homem que agora se descreve a si mesmo como 'um sociopata altamente funcional'". Depois da estreia do primeiro episódio da segunda temporada, Sarah Crompton do The Telegraph, afirma que "Cumberbatch é completamente credível no papel de um homem que vive no seu cerebelo e dá muito pouca importância ao mundo exterior, o que faz com que Sherlock tenha a representação perfeita do Holmes do nosso tempo".

Os fãs de Sir Arthur Conan Doyle também se mostraram favoráveis à série. De acordo com Gwilym Mumford do The Guardian, "isto deve-se ao facto de Steven Moffat e Mark Gatiss possuírem um enorme conhecimento do trabalho de Conan Doyle e de a sua adaptação incorporar todas as adaptações ao grande e ao pequeno ecrã anteriores e as histórias originais. Tal como diz Mark Gatiss: 'Está tudo ligado ao cânone'". Sarah Crompton, do The Telegraph, identifica algumas das piadas e alusões que são destinadas aos fãs. Quando comentava o último episódio da segunda temporada, The Reichenbach Fall, Sam Wollaston do The Guardian louvou o facto de a série se manter fiel a Conan Doyle enquanto que ao mesmo tempo "vagueia e pega em telemóveis e em computadores...Mas não ficamos com a sensação de que estamos a ser enganados; é mais uma relação aberta acordada por ambas as partes".

Audiencia
A segunda temporada teve mais audiências do que a primeira. De acordo com os dados fornecidos pelo Broadcasters' Audience Research Board (BARB), o episódios com mais audiência da primeira temporada de Sherlock foi A Study in Pink com 7,5 milhões de espectadores, enquanto que a segunda temporada teve uma média de 8 milhões de espectadores. Os três episódios da segunda temporada foram o programa mais visto no iPlayer, o serviço de video-on-demand da BBC entre janeiro e abril de 2012. O primeiro episódio, A Scandal in Belgravia, criou alguma controvérsia de acordo com o Daily Mail que noticiou que a cena em que Irene Adler aparece nua não tinha agradado a alguns espectadores uma vez que foi transmitida antes das 21:00, hora a partir da qual é permitido exibir conteúdos mais apropriados a adultos. Alguns críticos também não gostaram da forma como Steven Moffat tratou Irene Adler, dizendo que ela foi feita uma espécie de objeto sexual, um argumento que foi rejeitado por muitos, incluindo o próprio Steven Moffat. A cena do último episódio, The Reichenbach Fall, em que Sherlock finge o seu suicídio ao saltar do telhado do St. Bartholomew's Hospital levou a muita especulação em fóruns, nas redes sociais e em artigos nos jornais.

Prêmios e indicações
Sherlock já foi nomeado e venceu dezenas de prémios, sendo os mais importantes uma nomeação para os Globos de Ouro na categoria de Melhor Ator numa Mini-Série ou Telefilme para Benedict Cumberbatch; um total de 9 nomeações para os Emmy's incluindo para as categorias de Melhor Mini-Série ou Telefilme, Melhor Ator nume Mini-Série ou Telefilme (Benedict Cumberbatch), Melhor Ator Secundário numa Mini-Série ou Filme (Martin Freeman), para além de nomeações nas categorias de realização, escrita, efeitos especiais e banda sonora. A série foi ainda nomeada para 8 Emmy's criativos em 2012. Sherlock foi nomeada em 4 categorias dos prémios BAFTA Television Awards em 2011: Melhor Série Dramática, Melhor Ator Secundário (Martin Freeman), Prémio Youtube do Público e Melhor Ator (Benedict Cumberbatch), tendo vencido nas duas primeiras categorias. No ano seguinte, foi novamente nomeada para 4 categorias: Prémio Youtube do Público, Melhor Ator (Benedict Cumberbatch) e Melhor Ator Secundário (Martin Freeman e Andrew Scott), desta vez apenas Andrew Scott levou para casa um prémio. Nos Critics' Choice Television Awards, a série foi nomeada para 3 categorias em 2012: Melhor Telefilme ou Mini-Série, Melhor Ator num Telefilme ou Mini-Série(Benedict Cumberbatch) e Melhor Atriz num Telefilme ou Mini-Série (Lara Pulver) e venceu as duas primeiras categorias.