rolfmuller

14 de novembro de 2017 às 07:11 2 views

Cliente: Clio



Equanimidade – Você realmente vive ou apenas aparenta?

A intensidade e o tempo da dor tem a ver com a rejeição da mesma. Enquanto você não aceita a realidade, e briga com ela, não vai superar esse obstáculo que a vida te apresentou. Se alguém te deu um calote por exemplo, você somente vai recuperar a tua paz de espírito, quando aceitar a perda. A realidade é a seguinte: se o outro não quiser pagar, não re resta nada além de procurar a justiça. Nem isso é garantia que consiga reaver o dinheiro. Claro que é desagradável, ninguém nega isso. Justamente por isso seria melhor aceitar a perda logo de uma vez, pelo menos assim não vai continuar brigando com o problema.

Certo é que a inconformação é um veneno que você toma em contra-gotas, cada vez que lembrar da situação. Mais cedo ou mais tarde você precisa encarar a dor de frente, caso queira se livrar dela de vez. Mas acredite: é possível se treinar mentalmente para não brigar mais com a realidade. Pergunta-se: "Tem algo que posso fazer?" Se a resposta for não, aceite a tua impotência diante da situação.

 

4) Boa e má reputação

Você tem a necessidade de ser visto, quando executa algum ato meritório? Você esconde desesperadamente um ato que te envergonha? Você consegue se dar o direito de errar e assumir a tua imperfeição perante os outros? Você tem necessidade de postar selfies em todos os eventos para tentar mostrar quão interessante é a tua vida? Você tem necessidade de expor nas mídias sociais o quanto teu relacionamento é harmonioso (muitas vezes apenas nas fotos!)? Quando você se torna consciente, de que muitas coisas são feitas apenas para sair bem na fita, começa a se questionar: "Porque a opinião do outro é mais importante do que aquilo que eu sou na realidade?"

Qual é o sentido de fazer coisas com quais no fundo você não concorda ou que não gosta, apenas para receber a aprovação alheia? Ao invés de se preocupar com o teu caráter (o que você é de fato), você se preocupa com a reputação (aquilo que os outros pensam que é).

Somente pode existir paz de espírito, quando passa a não depender mais do julgamento dos outros. Ainda que conseguisse agradar ao mundo inteiro, de que vale isso, se para isso precisa desagradar a si mesmo? Os prejuízos acabam superando em muito os possíveis benefícios! Pensa bem, qual é a utilidade da reputação? Se fosse algum artista, ainda poderia alegar que ela pode te render dinheiro, fama ou alguns prêmios. Mas pensa bem, ainda que fosse famoso, como você sabe que no fundo não é assim, todas essas coisas efêmeras não vão te dar paz de espírito.

continua