rolfmuller

3 de janeiro de 2013 às 12:24 13 views

Foto: Big Island, Hawaii




Diário de Hawaii - parte 9



Estou de sunga por baixo da roupa e acho que nunca tirei a roupa tão rápidamente. Eu pego a camera e já deixo ligada e pulo na água. Nessas horas eu simplesmente me entrego ao impulso. Nem quero saber se tem tubarões nessas águas (certamente há), somente quero nadar com essa baleia. Pena que eles não tem nenhuma máscara ao bordo!
Eu aponto a camera e nado atras dela, nem sei se vai funcionar, pois nunca usei a camera para esse tipo de coisa. Todos ao bordo me olham com uma cara de espanto quando volto para o barco. O louco!...rss
Tem chances que a gente aproveita ou deixa passar, essa com certeza doi uma delas. Fato que eu volto extasiado para o hotel para fazer o download das fotos e de fato o filme saiu, o que me deixa muito feliz!
De tarde, eu pego a bicicleta para subir um morro para fazer umas fotos panorâmicas da ilha, é o jeito, já que não tenho carro. Mas é uma pequena tortura, eu chego a conclusão de que não bom em subida com a bike, porque sofro um bocado. Mas também, são 10 km só de subida, e alguns pedaços são muito íngremes. Mas após 1 hora e meio e chego bufando no destino. A vista é realmente bonita e valeu a pena.
O melhor da subida é o fato que tem descida depois, que certamente é bem mais agradável…rs
Depois do banho tomo uma cerveja e vou comer alguma coisa no único restaurante aberto. Ao longo do caminho tem um monte de gente que estoura bombinhos e fogos de artíicio, que me faz recordar minha infância, na Suiça se comemorava assim nas pequenas cidades. Mas esse é o único momento que eu lembro que é reveillon.

Todo ano que passa, eu me ligo menos em datas. Porque eu devo fazer ou sentir determinada coisa, numa data estabelicida? Somente porque é dia 31/12, é preciso ir numa festa bacana, encher a cara e depois acordar de ressaca? Não estou mais nessa. Os dias e datas especiais são aqueles como esse de hoje, mas não por causa da data e sim porque podia vivenciar a experiência maravilhosa de nadar com a baleia. Fato é que as 22 horas já estou dormindo, é um dia como qualquer outro. Não tenho o menor vazio, ou achar que está perdendo algo por passar reveillon sozinho, numa ilha isolada do mundo, longe de tudo e de todos, pelo contrário. É provável que eu esteja com mais paz de espírito do que muitas pessoas que nessa mesma hora estão em festas badaladíssimas.

As 6 da manhã do dia seguinte, eu vou para o aerporto, hora de voltar para Honolulu, para me juntar ao resto da corte. Como chego cedo, ainda não tenho como fazer o checkin no hotel, somente meio dia. Eu deixo a mala e tomo café da manhã no caminho. Como eles certamente foram para uma festa ontem, então estou sendo razoável e somente bato no hotel deles umas 10:30. Não quero ir muito tarde também, para não correr o risco de não pegá-los mais.


continua