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30 de abril de 2012 às 07:02 18 views

Provas da Existência de Deus


***Capítulo 1***

DEUS EXISTE?

Introdução

Convenhamos que a pergunta "Deus existe?" esta mal formulada. Equivale a perguntar: "a existência existe?" o que se constitui um disparato contra-senso. Mas este desafio que a segunda lição do curso decide enfrentar quando procura responder as seguintes perguntas básicas: Por que algumas pessoas não crêem em Deus? Que diz a bíblia sobre a existência de Deus? Quais as cinco evidências racionais da existência de Deus? Deus é uma força cósmica, ou um ser pessoal? Quais são os seus atributos? Qual é a maneira correta de O adorarmos? Por que é importante conhecê-lo?

Início

Conta-se que uma noite, a bordo do navio, os soldados de Napoleão discutiam sobre a origem do nosso mundo, mas passavam por alto o criador. Eram ruidosos e arrogantes em sua incredulidade. Passando por ali e ouvindo por acaso a conversação, Napoleão apontou para as estrelas, que resplandeciam contra o negro firmamento, e fez-lhes uma pergunta simples: "cavalheiros, podem me dizer quem as fez?" Eles emudeceram. A perplexidade que lhes acometeu bem ilustra o que disse Abraham Lincoln: Posso compreender como seria possível um homem olhar com ares de superioridade para a terra e ser um ateu, mas não posso conceber como poderia levantar os olhos para o céu e dizer que não há Deus".

A EXISTÊNCIA DE DEUS

No entanto, muitas pessoas honestas não conhecem a Deus. Acreditam que ele seja produto das superstições e crenças antigas de um povo primitivo; um Deus de ira e poder, capaz de destruir povos inteiros através de dilúvios e pestilências, um mito. Outras procuram ignorar a existência de Deus devido a má representação de Deus que receberam por parte de religiões pagãs e mesmo pseudo-cristãs. Decepcionaram-se com a incoerência entre profissão de fé em Deus e a prática dos seguidores desse Deus. Afinal de contas, o mínimo que se espera de um produto é que corresponda à propaganda que dele se fez. Outras pessoas acham que simplesmente podem riscar Deus de suas vidas. "Quem é o Senhor, para que eu ouça a sua voz…? Não conheço o Senhor,," dizia o insolente faraó do Egito. E desse brado desafiador tem encontrado eco ao longo dos séculos, nos corações de muitos seres humanos, de sorte que é considerável o número dos que abertamente adotam o ateísmo, hoje em dia.(salmos 14:1; Isaías 45:9-12; II Pedro 3:5).

A existência de Deus nas escrituras, entretanto é algo implícito, uma verdade primária assumida, óbvia, fundamental. Tanto é verdade que elas não apresentam argumentos para afirmá-la ou comprová-la. Para os escritores bíblicos a existência de Deus era realidade inquestionável, acima de toda contestação. Este é o ponto de partida, tanto lógico como escriturístico, de nosso estudo. Lógico porque o fato de Deus existir está implícito em todos os outros ensinamentos da bíblia; escriturístico porque disso nos persuade o 1º verso da bíblia: "No princípio Deus.." Gênesis 1:1.

CINCO EVIDÊNCIAS DE QUE DEUS EXISTE

Podemos encontrar pelo menos cinco evidências racionais da existência de Deus:

1. A CRIAÇÃO INANIMADA ATESTA A EXISTÊNCIA DE DEUS.(Salmos 19:1-2)

Crer que o universo surgiu por acaso faz tanto sentido quanto crer que os livros se formam sozinhos pelas leis da soletração e da gramática. Quando se vê uma bela casa logo se pensa em quem construiu. Se alguém lhe dissesse que ela não foi construída por ninguém, mas que simplesmente apareceu ali, acreditaria nisso? É claro que não. Como disse certo escritor: "porque toda casa é construída por alguém." É uma afirmação óbvia. Todos concordam, então por que não aceitar a conclusão lógica a que chegou o mesmo escritor bíblico: "Mas que edificou todas as coisas é Deus". Hebreus 3:4. Qualquer um que tenha bom senso terá de, mais cedo ou mais tarde, admitir a necessidade da existência de um criador. O princípio da causalidade mesmo certifica que todo fenômeno tem uma causa. Esta é uma verdade incontestável, a existência de uma causa primária! Albert Einstein, o maior físico do século XX, admitiu: " Para mim basta…meditar na maravilhosa estrutura do universo a nós vagamente perceptível, e tentar compreender humildemente nem que seja uma infinitésima parte da inteligência manifesta na natureza."

2. A CRIAÇÃO ANIMADA ATESTA A EXISTÊNCIA DE DEUS.(Romanos 1:20)

Embora exista uma enorme diversificação de seres vivos, o padrão biológico é essencialmente o mesmo, apresentando apenas diversos graus de simplicidade ou complexidade orgânica. Esta é uma forte evidência de que todos os seres vivos procedem de um mesmo projeto. Está hoje demonstrado cientificamente que a vida só procede de uma vida preexistente. Todos os avanços da nova ciência médica e cirúrgica no tratamento e prevenção de doenças infecciosas baseiam-se nesta grande e inegável lei da biogênese. Ao consultarem o que poderia ser chamado de livro da criação divina, os cientistas são forçados a reconhecer que uma vida maior deu origem a todos os seres viventes. "Não há a mais leve evidência de que a matéria possa surgir de matéria inanimada." (Prof. Conn). Deus criou a vida, Ele é a fonte de vida. "Nele nos movemos, vivemos e existimos." Atos 17:28. Cada respiração, cada pulsar do coração é uma prova do cuidado de Deus. É também dele que depende tudo, desde as mais rudimentares formas de vida até as mais complexas. Não existe outra maneira de explicar a presença de vida sobre a terra. A realidade inevitável do poder e complexidade da criação macroscópica e microscópica aponta, sem dúvida para Deus.

3. A CONSCIÊNCIA HUMANA ATESTA A EXISTÊNCIA DE DEUS.

Entre os povos mais avançados até os mais primitivos e degradados da terra podemos encontrar neles consciência, isto é, a faculdade de aprovar ou condenar ações numa base moral. Diz Paulo: "Os gentios, que não tem lei, fazem por natureza as coisas da lei, eles embora não tendo lei, para si mesmos são lei. Pois mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os." Romanos 2:14,15. Naturalmente a consciência das pessoas que se encontram longe de Deus, acha-se contaminada, obliterada, cauterizada (I Timóteo 4:2; Tito 1:15), sendo-lhe necessário ser purificada pelo sangue de Cristo (hebreus 9:14; 10:2-10,22). Por mais insensibilizadas que sejam suas consciências, porém, todos os homens possuem um senso comum do direito e do errado, não apenas causa de ensinos morais que tenham recebido, mas porque, como declarou Immanuel Kante, grande filósofo alemão, "há dentro de nosso interior a lei moral". "Há entre os gentios, almas que servem a Deus ignorantemente, a quem a luz nunca foi levada por instrumentos humanos… Conquanto da lei escrita de Deus, ouviram sua voz a falar-lhes por meio da natureza, e fizeram aquilo que a lei requeria." A existência de uma lei implica a existência de um legislador. Foi Deus quem idealizou uma norma de conduta para o homem e a escreveu na mente humana.

4. O PLANO E A ORDEM DO UNIVERSO ATESTAM A EXISTÊNCIA DE DEUS.

Apenas de um criador inteligente poderia derivar-se o universo. Não por acidente que os planetas, os sistemas solares e galáxias, giram cada qual em sua órbita, harmonicamente e guardando entre si relação perfeita; não é por acidente que 107 elementos químicos, diferentes, se combinam, se ligam uns aos outros, nas mais variadas formas, dando origem a todo tipo de matéria encontrada na natureza, não é por acidente que na fotossíntese, as plantas clorofiladas utilizam a luz solar, o dióxido de carbono, a água e os minerais para liberar oxigênio e produzir alimentos, e poderíamos ir mais além, demonstrando por meio sólidos e irrefutáveis argumentos que a ordem natural nao foi inventada pela mente humana… A existência da ordem pressupõe a existência de uma inteligência organizadora. E essa inteligência não pode ter sido outra senão Deus.

5. A CRENÇA UNIVERSAL NA EXISTÊNCIA DE DEUS ATESTA SUA EXISTÊNCIA.

A crença de que Deus existe é praticamente tão difundida quanto a própria raça humana, embora muitas vezes se manifeste de forma pervertida ou revestida de idéias supersticiosas. A maior parte dos ateus parece imaginar que um grupo de teólogos se tenha reunido em sessão secreta e inventado a idéia de Deus, apresentando-a depois ao povo. Mas os teólogos não inventaram a Deus como também os astrônomos não inventaram as estrelas, nem os botânicos as flores. È certo que os antigos mantinham idéias erradas acerca dos corpos celestes, mas esse fato não nega a existência dos corpos celestes. E visto que a humanidade já teve idéias defeituosas acerca de Deus, isso implica que existe um Deus acerca do qual podiam ter noções erradas.

Eis em suscintas palavras os argumentos que podemos aduzir. Não fique porém, a impressão de que a existência de Deus depende de uma demonstração racional. Nem para provar todas as coisas podemos usar o método científico. Há uma ciência muito mais profunda que precisamos aprender: a ciência da fé.



***Capítulo 2***

Refutação - A validade dos argumentos utilizados para "provar" a existência de Deus

A grande maioria da população mundial crê em Deus. E, defendendo seu ponto de vista, apresenta vários argumentos para "comprovar" a existência Dele. Vamos analisá-los e concluir se são válidos para comprovar a existência de Deus:

"Deus existe porque eu sinto Sua presença em mim".
Neste argumento, torna-se evidente que, através dos sentidos, a pessoa percebe a presença de Deus. Todavia, será que tudo que a gente percebe é verdadeiro? Não. Vamos dar exemplos dessa afirmação:
Suponhamos que uma pessoa X não tenha conhecimentos sobre o Sistema Solar, sobre a posição e sobre o movimento da Terra no espaço. Observando o céu, ela "percebe" o Sol se movimentando, enquanto a Terra "permanece parada". Isso é percebido por qualquer um, mas será a realidade? Claro que não: sabemos que a Terra gira em torno do Sol.
Suponhamos então que essa mesma pessoa visse o céu numa noite estrelada. Não sei se o leitor já percebeu, mas parece aos sentidos dessa pessoa (ou qualquer outra) que estamos no centro de uma "bola" de vidro, e que as estrelas estão fixas, nas "bordas" dessa abóbada (os antigos acreditavam que a Terra estava localizada numa espécie de redoma, e que as estrelas se situavam nas extremidades desta). Estará essa percepção correta? Óbvio que é errônea, já que as estrelas não são fixas (estão em movimento constante) e não existe nenhum hemisfério acima de nossas cabeças.
E, como último argumento: a nossa sensação de calor e frio. Nossos sentidos nos sugerem que o calor e o frio são opostos (ou seja, duas faces de uma moeda), como fogo e água. Mas os cientistas já perceberam que o que nós chamamos de "frio" significa pouco calor, variando apenas a agitação térmica das moléculas. Mais uma vez, os sentidos nos enganam.
Estes casos acima nos permitem concluir que não devemos confiar nos nossos sentidos, que eles nos "pregam peças". Então, o argumento que "Deus existe porque sinto Sua presença", logo, não é válido para provar a existência de Deus.

"Deus existe porque atende às minhas preces e realiza meus desejos".
Esse é o argumento mais fácil de se refutar. Ora, se ele existe porque atende às minhas preces, então, se ele não atendesse às minhas preces, ele não existiria? É difícil de acreditar.
Entretanto, vamos supor que eu pedisse a Deus e "Ele" realizasse um pedido meu. Isso, tampouco, consistiria numa prova que Ele existe. Por dois motivos. Primeiro: é de conhecimento de todos que a mente humana possui poderes extraordinários. Há pessoas que conseguem arrastar móveis com o pensamento, ler o pensamento alheio e levitar somente acreditando realmente que são capazes de tal. E a ciência já estuda tais fenômenos, estruturando a parapsicologia.
As pessoas muitas vezes associam algo que não compreendem (como pedir alguma coisa e esta ser concretizada) com a idéia de Deus. É porque não conseguem conviver com a idéia que o homem ainda não possui conhecimentos suficientes para explicar aquele fenômeno. Assim pensava-se antigamente sobre a chuva, a eletricidade, o fogo: eram fenômenos feitos por Deus, simplesmente pela única razão que não compreendiam esses fenômenos e precisavam associá-los a uma inteligência superior e onipresente.
O segundo motivo: é impossível realizar os desejos de todas as pessoas. Se todos quisessem parar de trabalhar, quem iria produzir algo? Quando se obtém um emprego (porque "Deus" quis), você está, literalmente, "tirando" outra pessoa que ocuparia o seu emprego se você não existisse. Quando se diz: "Graças a Deus que o homem que morreu não foi meu filho", deve-se dizer que o mesmo "Deus" que evitou a morte de seu filho, provocou a morte de outro, mostrando que, desse modo, não se comprova a existência de Deus.
Enfim, o argumento "Deus existe porque atende às minhas preces e realiza meus desejos" não pode ser utilizado para comprovar uma suposta existência de Deus.

"Deus existe porque está escrito na Bíblia".
Quanto a isso, nos limitamos a fazer uma pergunta: por que a Bíblia está certa? Como você tem certeza que Deus falou a Moisés e aquela história toda? Pela mesma e perigosa razão pela qual Galileu foi injustamente reprimido: toma-se algo (nesse caso, a Bíblia), como verdade absoluta. Mas muitos fatos afirmados por ela são inadmissíveis para a lógica. Vamos, por exemplo, tomar a afirmação dela que diz que nós todos descendemos de Adão e Eva.
Essa é a teoria da Bíblia: Deus criou um casal que se reproduziu e gerou descendentes, e nós estamos entre eles. Essa teoria contraria diversas leis da lógica. Vamos começar pelas mais fáceis.
Em primeiro lugar, todos nós sabemos que quando dois irmãos ou dois parentes muito próximos procriam, os filhos nascem com alto índice de anomalias e defeitos (como ausência de braços, retardamento e outros). Ora, se os filhos de Adão e Eva eram irmãos entre si, como se reproduziram normalmente? E não responda que foi porque Deus quis porque assim você está admitindo uma verdade absoluta.
Em segundo lugar, a teoria da Bíblia não explica como nasceram os brancos, os negros, os amarelos, os louros, enfim, toda a diversidade de aparências entre as pessoas (a ciência explica pela lei da Evolução Natural de Darwin).
E, em terceiro e último, a teoria que derrubou definitivamente a idéia do casal primeiro: a teoria da Evolução de Darwin (ela continha alguns erros, que hoje foram aperfeiçoados, caracterizando o mutacionismo). Porque essa teoria, em vez de afirmar que é impossível o homem descender de um casal único, ela descobriu que nós descendemos de um antepassado comum aos macacos. E nela se encontra mais um exemplo do mal que é aceitar uma verdade como absoluta: um professor que ensinava essa teoria foi preso (nos Estados Unidos, início do século), porque esta teoria estava errada(?), pois ia contra a Bíblia e a Bíblia não podia estar incorreta. Hoje, qualquer aluno de biologia estuda essa teoria, face às várias provas já demonstrando que ela corresponde à realidade. Vamos estudar os conceitos básicos dessa teoria:
1 - As variações surgem nos indivíduos de uma espécie bruscamente, em conseqüência de alterações do material genético transmitido de pais a filhos através dos gametas. As modificações impressas aos indivíduos nessa condição são também hereditárias e se constituem em mutações.
2 - Se algumas mutações determinam a manifestação de caracteres indesejáveis, outras, entretanto, tornam os indivíduos mais adaptados para as exigências do meio ambiente, fazendo-os mais aptos para vencer na luta pela vida.
3 - Como conseqüência da luta pela vida, resulta um seleção natural dos mais adaptados ou mais aptos e a extinção dos menos aptos.
Assim a ciência consegue explicar, satisfatoriamente, as mudanças que ocorrem nas espécies. Por isso, cada animal é adaptado ao ambiente em que vive. Por isso existem peixes que suportam grandes pressões vivendo em grande profundidade e aves perfeitamente adaptados para o vôo. As sucessivas evoluções tornaram possível as adaptações.
Você pode dizer que os cientistas podem estar enganados; quem sabe eles não estudaram a fundo a questão?
Felizmente, eles estudaram a questão profundamente, encontrando muitas provas que a evolução é real. Vamos ver as principais delas:
Provas anatômicas - O estudo da anatomia comparada revela fatos surpreendentes que falam a favor da evolução. Observe, por exemplo, que a grande maioria dos mamíferos (e não só dos mamíferos, mas também dos demais vertebrados terrestres, comos sapos, lagartos, crocodilos, aves) possui membros pendáctilos, isto é, com 5 dedos. Por quê? Não seria de pouco senso considerar esse fato apenas como uma "coincidência"? Se fosse verdade a Teoria da Criação Especial, pela qual Deus teria criado todos os seres a um só tempo, cada um independente do outro, não seria mais compreensível que os animais pudessem variar infinitamente nas suas estruturas, sem qualquer padrão de repetição? A "padronização estrutural" das espécies só tem uma explicação: o parentesco que as une no tempo, através da evolução.
Provas embriológicas - A embriologia comparada também fornece provas que reforçam a teoria da evolução. Já no século passado, Ernst von Baer chamava a atenção para a semelhança que existe entre embriões de espécies diferentes nos estágios iniciais de desenvolvimento. Por que razão o embrião de um peixe, o de um anfíbio, o de um réptil, o de uma ave e o de um mamífero, incluindo o embrião humano, se assemelham em certo momento de sua formação? Que outra razão justifica essa semelhança senão o verdadeiro parentesco que os liga ao tronco inicial do qual resultaram todos os vertebrados atuais?
Provas bioquímicas - A busca de provas que contribuam para a confirmação da teoria da evolução assume nos dias atuais um caráter cada vez mais profundo e vigoroso. Agora, nos laboratórios das grandes universidades americanas e européias, os cientistas procuram desvendar a semelhança que aproximam seres de espécies muito distantes na complexidade bioquímica de suas células e de seus organismos. Sabe-se que as enzimas são substâncias produzidas pela atividade celular sob controle específico de genes. Ora, a cada dia descobrem-se novas enzimas que estão presentes ao mesmo tempo em organismos muito distantes uns dos outros nos sistemas de classificação dos seres. Várias enzimas digestivas do homem têm sido encontradas nas células de animais inferiores. A tripsina, por exemplo, enzima proteolítica integrante do suco pancreático e da atividade intestinal, está presente em numerosos animais, desde os protozoários até os mamíferos.
O mesmo ocorre com relação aos hormônios. Os hormônios tireiodianos do gado bovino podem ser administrados com absoluta segurança a seres humanos portadores de hipotireiodismo. Entre a hemoglobina humana e a do chipanzé não há nenhuma diferença. Mas, entre a hemoglobina humana e a do gorila, já se observa duas trocas de aminoácidos. A hemoglobina do macaco Rhesus tem 12 aminoácidos trocados em relação à nossa hemoglobina e 43 em relação à do cavalo. Como explicar a variação seqüencial dos padrões moleculares que ditam as normas desta fantástica biologia interna dos organismos se não admitirmos o mecanismo da Evolução como a melhor das justificativas?
Provas cromossômicas - Numerosos cientistas dos grandes laboratórios de pesquisa do mundo têm dedicado seus esforços no sentido de fazer um cariotipagem comparada entre organismos diversos. A comparação entre os cariótipos de espécies diferentes também parece confirmar que há um parentesco entre seres de grupos diversos. Isso é feito pela análise do números de cromossomos nas células de animais e de plantas e por um estudo comparativo entre esses cariótipos. As diversidades de banana bem conhecidas (banana-ouro, banana-prata, banana-maçã, banana-d'água, banana-da-terra) revelam cariótipos de 22, 44, 55, 77 e 88 cromossomos, o que indica que resultam de mutações por euploidias (respectivamente; 2n=22; 4n=44; 5n=55; 7n=77; 8n=88). Já o trigo tem variedades com 14, 28 ou 42 cromossomos, que correspondem a indivíduos haplóides, diplóides e triplóides, respectivamente. Nas plantas, essas mutações cromossômicas são muito comuns e mostram a evolução das espécies.
Gorilas, chimpanzés e orangotangos possuem todos o cariótipo de 2n = 48 cromossomos. O homem possui 2n = 46, o que faz os geneticistas presumirem que tenha havido a fusão de dois pares de cromossomos no cariótipo humano em relação ao dos antropóides. O gibão (macaco asiático) possui um constante cromossômica de 2n = 44. Deduzimos, então, que o gibão, o gorila e o chimpanzé são todos parentes afastados do homem (mas nem tão afastados assim!...). Outro exemplo: o rato tem 42 cromossomos nas suas células diplóides, mas o camundongo só possui 40. Essa diferença de apenas um par não é sugestiva? Enfim, tudo indica que o estudo do cariótipo comparado das espécies pode servir para mostrar o grau de parentesco entre aquelas que se mostram mais vizinhas dentro dos sistemas de classificação dos seres. E isso é suficiente para representar uma palavra a mais no arsenal de provas que confirmam a evolução.
Provas zoogeográficas - Qualquer observador atento poderá notar que as faunas do hemisfério norte (América do Norte, Europa e Ásia) são bastante semelhantes entre si, num flagrante contraste com as faunas das terras do hemisfério sul (América do Sul, África e Oceania), que são sensivelmente diferentes umas das outras. No primeiro caso, os cervídeos (rena, alce, veado galheiro, as raposas, os castores, os lobos, etc.), apenas com algumas diversidades regionais, próprias dos grupamentos alopátricos. Já no segundo caso, a fauna da América do Sul (onças, pequenos macacos, tatus, preguiças, tamanduás e uma grande diversidade de aves), a fauna da África (leões, tigres, rinocerontes, zebras, girafas, elefantes, gorilas etc.) e a fauna da Oceania (canguru, quivi, ornitorrinco etc.) revelam profundas diferenças. É interessante questionar a razão desse contraste.
Os geólogos são unânimes em afirmar que todos os continentes da Terra estiveram há muitos milhões de anos atrás fundidos num só, chamado de Pangéia. Há, talvez, 200 milhões de anos, a Pangéia se fragmentou em blocos, originando a Laurásia e a Godwana. Esses dois imensos blocos passaram, lentamente, a deslizar sobre a vasta massa de material incandescente, que fica abaixo da crosta terrestre. A Laurásia, de situação setentrional, originou a América do Norte, a Europa e a Ásia. A Godwana, situada meridionalmente, também se fragmentou, por sua vez, dando origem a América do Sul, a África, a Oceania e a Antártica. Essa conclusão passou a constituir a chamada teoria da derivação continental ou do deslizamento continental.
Pela deriva continental, as terras do hemisfério sul ficaram logo separadas. E, progressivamente, a distância entre ela se tornou cada vez maior. O isolamento das espécies em cada continente foi total. Hoje, são passados 200 milhões de anos desde que o isolamento geográfico se instalou entre aquelas populações. O somatório das mutações e o trabalho da seleção natural fizeram com que as faunas e floras destes continentes se tornassem profundamente diversificadas. As terras do hemifério norte, a despeito de se afastarem também pelo deslizamento continental, mantiveram ainda contato por muito tempo. Aliás, a Europa nunca se separou da Ásia. O isolamento que se instalou entre os animais foi em decorrência da civilização que muito se desenvolveu entre as florestas européias e asiáticas, separando-as. Por sua vez, a Ásia se manteve ligada à América do Norte por um istmo que a comunicava ao Alasca e que submergiu a cerca de vinte mil anos, dando lugar ao atual estreito de Bhering. Só então houve o total isolamento das faunas da América do Norte e do bloco asiático europeu. Como se vê, as terras do norte estão separadas há, relativamente, pouco tempo. O isolamento entre as suas espécies é recente e, por isso, elas ainda não se diversificaram muito. Mais uma prova que depõe a favor da evolução. Ainda existem mais provas, como as paleontológicas, que atestam a veracidade da evolução. Mas, para não cansar o leitor, achamos melhor não colocá-las.
Contudo, pelas provas aqui apresentadas já se observa que a evolução natural das espécies é a imagem da realidade, portanto é inaceitável a teoria bíblica do surgimento do homem. E, admitindo que a Bíblia não estava certa neste ponto, ninguém pode garantir que Deus existe porque ela o afirma. Logo, o argumento "Deus existe porque está escrito na Bíblia" não prova a existência de Deus.
O interessante é que, mesmo reconhecendo a evolução como um FATO, a maioria dos cientistas americanos acredita em Deus (de acordo com pesquisas, em torno de 86% dos cientistas americanos acreditam em Deus). Porém, a concepção que eles possuem em Deus é diferente daquela concepção de Deus medieval, que criou Adão e Eva: eles acreditam num Deus que criou o Universo. Mas observe, caro leitor, que a concepção de Deus mudou! Se ela muda de acordo com as descobertas da ciência, como podemos admitir Deus como Invariável, Indiscutível, Pérpetuo e Constante? Mais algo sugestivo para pensar...

"Deus existe porque Cristo morreu crucificado por amor a todos nós e a Seu Pai"
Primeiro: como sabemos que Cristo morreu crucificado? Por que a Bíblia fala?
Contudo, vamos supor que existiu Cristo, e ele morreu por acreditar em Deus e por amor à gente. Ora, se eu digo que alguém tem certeza de alguma coisa, é diferente de afirmar que aquela coisa é verdadeira.. Por exemplo, Sócrates defendia conceitos próprios dele, que não eram iguais aos conceitos vigentes naquela época. Por isso, Sócrates foi condenado a morte. Na prisão anterior a sua morte, seus amigos ofereceram várias chances para a fuga dele, porém ele se recusou a fugir, dizendo que assim jamais acreditariam no que ele dizia. Morreu por amor às suas teorias. Isso não significa que as teorias dele estavam certas(aliás, muitos pontos de duas teorias eram errôneos).
Então, podemos concluir que o argumento "Deus existe porque Cristo morreu crucificado por amor a todos nós e a Seu Pai" não é válido.

"Deus existe porque alguém deve ter criado o Universo".
Esse ponto de vista, durante muito tempo, foi considerado como a "prova científica da existência de Deus". Descartes foi o filósofo que mais desenvolveu essa idéia: se tudo tem uma causa, deve existir um causa primeira, que é Deus.
Agora, uma pergunta: QUEM CRIOU DEUS? Ora, se tudo tem uma causa, então Deus deve ter sido criado. Aí você me responderia: "Deus é imaterial, ele é início e fim". Palavras bonitas, é o que são. Ora, você não consegue conceber algo concreto, apalpável, sem uma causa, mas consegue conceber algo invisível, imaterial, "pensante" e "inteligente", sem uma causa? Não é interessante?
Colocado em outras palavras: não entendemos como tudo começou, mas não podemos atribuir tudo que não sabemos explicar a um ser superior. Pois se atribuirmos tudo a Deus, não precisaremos procurar respostas, e não foi assim que se descobriram, por exemplo, vacinas, átomos e eletricidade. Foi através do método científico, o único meio de desenvolver a humanidade.



***Capítulo 3***

EXISTÊNCIA DE DEUS

"Ninguém afirma: `Deus não existe' sem antes ter desejado que Ele não exista".

Esta frase, de um filósofo muito suspeito, por ser esotérico - Joseph de Maistre - tem muito de verdade.

Com efeito, o devedor insolvente gostaria que seu credor não existisse. O pecador que não quer deixar o pecado, passa a negar a existência de Deus.

Por isso, quando se dá as provas da existência de Deus para alguém, não se deve esquecer que a maior força a vencer não é a dos argumentos dos ateus, e sim o desejo deles de que Deus não exista. Não adiantará dar provas a quem não quer aceitar sua conclusão. Em todo caso, as provas de Aristóteles e de São Tomás a respeito da existência de Deus têm tal brilho e tal força que convencem a qualquer um que tenha um mínimo de boa vontade e de retidão intelectual.

É para essas pessoas que fazemos este pequeno resumo dos argumentos de São Tomás sobre a existência de Deus, tendo por base o que ele diz na Suma Teológica I, q.2, a.a 1, 2, 3 e 4.

Inicialmente, pergunta São Tomás se a existência de Deus é verdade de evidência imediata. Ele explica que uma proposição pode ser evidente de dois modos:

em si mesma, mas não em relação a nós;
em si mesma e para nós.
Uma proposição é evidente quando o predicado está incluído no sujeito. Por exemplo, a proposição o homem é animal é evidente, já que o predicado animal está incluso no conceito de homem.

Quando alguns não conhecem a natureza do sujeito e do predicado, a proposição - embora evidente em si mesma - não será evidente para eles. Ela será evidente apenas para os que conhecem o que significam o sujeito e o predicado. Por exemplo, a frase: "O que é incorpóreo não ocupa lugar no espaço", é evidente em si mesma e é evidente somente aqueles que sabem o que é incorpóreo.

Tendo em vista tudo isso, São Tomás diz que:

A proposição "Deus existe" é evidente em si mesma porque nela o predicado se identifica com o sujeito, já que Deus é o próprio ente.
Mas, com relação a nós, que desconhecemos a natureza divina, ela não é evidente, mas precisa ser demonstrada. E o que se demonstra não é evidente. O que é evidente para nós não cabe ser demonstrado.
Portanto, a existência de Deus pode ser demonstrada. Contra isso, São Tomás dá uma objeção, dizendo que a existência de Deus é um artigo de fé. Ora, o que é de fé não pode ser demonstrado. Logo, concluir-se-ia que não se pode demonstrar que Deus existe. São Tomás ensina que há dois tipos de demonstração:

1) Demonstração propter quid (devido a que)

É a que se baseia na causa. Ela parte do que é anterior (a causa) discorrendo para o que é posterior ( o efeito).

2) Demonstração quia (porque)

É a que parte do efeito para conhecer a causa.

Quando vemos um efeito mais claramente que sua causa, pelo efeito acabamos por conhecer a causa. Pois o efeito depende da causa, e é, de algum modo, sempre semelhante a ela. Então, embora a existência de Deus não seja evidente apenas para nós, ela é demonstrável pelos efeitos que dela conhecemos.

A existência de Deus e outras verdades semelhantes a respeito dele que podem ser conhecidos pela razão, como diz São Paulo Rom. I, 19), não são artigos de fé. Deste modo, a fé pressupõe o conhecimento natural, assim como a graça pressupõe a natureza e a perfeição pressupõe o que é perfectível.

Entretanto, alguém que não conheça ou não entenda a demonstração filosófica da existência de Deus, pode aceitar a existência dele por fé.

É no artigo 3 dessa questão 2 da 1ª parte da Suma Teológica que São Tomás expõe as provas da existência de Deus. São as famosas 5 vias tomistas.

Iª Via - Prova do movimento

É a prova mais clara.

É inegável que há coisas que mudam. Nossos sentidos nos mostram que a planta cresce, que o céu fica nublado, que a folha passa a ser escrita, que nós envelhecemos, que mudamos de lugar, etc.

Há mudanças substanciais. Ex.: madeira que vira carvão. Há mudanças acidentais. Ex: parede branca que é pintada de verde. Há mudanças quantitativas. Ex: a água de um pires diminuindo por evaporação. Há mudanças locais. Ex: Pedro vai ao Rio.

Nas coisas que mudam, podemos distinguir:

As qualidades ou perfeições já existentes nelas.
as qualidades ou perfeições que podem vir a existir, que podem ser recebidas por um sujeito.
As perfeições existentes são ditas existentes em Ato.

As perfeições que podem vir a existir num sujeito são existentes em Potência passiva. Assim, uma parede branca tem brancura em Ato, mas tem cor vermelha em Potência.

Mudança ou movimento é pois a passagem de potência de uma perfeição qualquer (x) para a posse daquela perfeição em Ato.

M = PX ---->> AX

Nada pode passar, sozinho, de potência para uma perfeição, para o Ato daquela mesma perfeição. Para mudar, ele precisa da ajuda de outro ser que tenha aquela qualidade em Ato.

Assim, a panela pode ser aquecida. Mas não se aquece sozinha. Para aquecer-se, ela precisa receber o calor de outro ser - o fogo - que tenha calor em Ato.

Outro exemplo: A parede branca em Ato, vermelha em potência, só ficará vermelha em Ato caso receba o vermelho de outro ser - a tinta - que seja vermelho em Ato.

Noutras palavras, tudo o que muda é movido por outro. É movido aquilo que estava em potência para uma perfeição. Em troca, para mover, para ser motor, é preciso ter a qualidade em ato. O fogo (quente em ato) move, muda a panela (quente em potência) para quente em ato.

Ora, é impossível que uma coisa esteja, ao mesmo tempo, em potência e em ato para a mesma qualidade.

Ex.: Se a panela está fria em ato, ela tem potência para ser aquecida. Se a panela está quente em ato ela não tem potência para ser aquecida.

É portanto impossível que uma coisa seja motor e móvel, ao mesmo tempo, para a mesma perfeição. É impossível, pois, que uma coisa mude a si mesma.

Tudo o que muda é mudado por outro.

Tudo o que se move é movido por outro.

Se o ente 1 passou de Potência de x para Ato x, é porque o ente 1 recebeu a perfeição x de outro ente 2 que tinha a qualidade x em Ato.

Entretanto, o ente 2 só pode ter a qualidade x em Ato se antes possuía a capacidade - a potência de ter a perfeição x.

Logo, o ente 2 passou, ele também, de potência de x para Ato x. Se o ente 2 só passou de PX para AX, é porque ele também foi movido por um outro ente, anterior a ele, que possuía a perfeição x em Ato.

Por sua vez, também o ente 3 só pode ter a qualidade x em Ato, porque antes teve Potência de x e só passou de PX para AX pela ajuda de outro ente 4 que tinha a qualidade x em Ato. E assim por diante.

PX ---> AX PX (5) ---> AX PX (4) ---> AX PX (3) ---> AX PX (2) ---> AX (1)

Esta seqüência de mudanças ou é definida ou indefinida. Se a seqüência fosse indefinida, não teria havido um primeiro ser que deu início às mudanças.

Noutras palavras, em qualquer seqüência de movimentos, em cada ser, a potência precede o ato. Mas, para que se produza o movimento nesse ser, é preciso que haja outro com qualidade em ato.

Se a seqüência de movimentos fosse infinita, sempre a potência precederia o ato, e jamais haveria um ato anterior à potência. É necessário que o movimento parta de um ser em ato. Se este ser tivesse potência, não se daria movimento algum. O movimento tem que partir de um ser que seja apenas ato.

Portanto, a seqüência não pode ser infinita.

Ademais, está se falando de uma série de movimentos nas coisas que existem no universo.

Ora, esses movimentos se dão no espaço e no tempo. Tempo-espaço são mensuráveis. Portanto, não são movimentos que se dão no infinito.

A seqüência de movimentos em tempo e espaço finitos tem que ser finita.

E que o universo seja finito se compreende, por ser ele material. Sendo a matéria mensurável, o universo tem que ser finito.

Que o universo é finito no tempo se comprova pela teoria do Big Bang e pela lei da entropia. O universo principiou e terá fim. Ele não é infinito no tempo.

Logo, a seqüência de movimentos não pode ser infinita, pois se dá num universo finito.

Ao estudarmos as cinco provas de S. Tomás sobre a existência de Deus, devemos ter sempre em mente que ele examina o que se dá nas "coisas criadas", para, através delas, compreender que existe um Deus que as criou e que lhes deu as qualidades visíveis, reflexos de suas qualidades invisíveis e em grau infinito.

Este primeiro motor não pode ser movido, porque não há nada antes do primeiro. Portanto, esse 1º ente não podia ter potência passiva nenhuma, porque se tivesse alguma ele seria movido por um anterior. Logo, o 1º motor só tem ATO. Ele é apenas ATO, isto é, tem todas as perfeições.

Este ser é Deus.

Deus então é ATO puro, isto é, ATO sem nenhuma potência passiva. Este ser que é ato puro não pode usar o verbo ser no futuro ou no passado. Deus não pode dizer "eu serei bondoso", porque isto implicaria que não seria atualmente bom, que Ele teria potência de vir a ser bondoso.

Deus também não pode dizer "eu fui", porque isto implicaria que Ele teria mudado, isto é, passado de potência para Ato. Deus só pode usar o verbo ser no presente. Por isso, quando Moisés perguntou a Deus qual era o seu nome, Deus lhe respondeu "Eu sou aquele que é" (aquele que não muda, que é ato puro).

Também Jesus Cristo ao discutir com os fariseus lhes disse: "Antes que Abraão fosse, eu sou" (Jo. VIII, 58). E os judeus pegaram pedras para matá-lo porque dizendo eu sou Ele se dizia Deus.

Na ocasião em que foi preso, Cristo perguntou: "a quem buscais ?", e, ao dizerem "a Jesus de Nazaré", ele lhes respondeu:

"Eu sou". E a essas palavras os esbirros caíram no chão, porque era Deus se definindo.

Do mesmo modo, quando Caifás esconjurou que Cristo dissesse se era o Filho de Deus, Ele lhe respondeu: "Eu sou". E Caifás entendeu bem que Ele se disse Deus, porque imediatamente rasgou as vestes dizendo que Cristo blasfemara afirmando-se Deus.

Deus é, portanto, ATO puro. É o ser que não muda. Ele é aquele que é. Por isso, a verdade não muda. O dogma não muda. A moral não evolui. O bem é sempre o mesmo.A beleza não muda.

Quando os modernistas afirmam que a verdade, o dogma, a moral, a beleza evoluem, eles estão dizendo que Deus evolui, que Ele não é ATO puro. Eles afirmam que Deus é fluxo, é ação, é processo e não um ente substancial e imutável.

É o que afirma hereticamente a Teologia da Libertação. Diz Frei Boff:

" Assim, o Deus cristão é um processo de efusão, de encontro, de comunhão entre distintos enlaçados pela vida, pelo amor." (Frei Boff, A Trindade e a Sociedade, p. 169)

Ou então:

"Assim, Mary Daly sugere compreendermos Deus menos como substância e mais como processo, Deus como verbo ativo (ação) e menos como um substantivo. Deus significaria o viver, o eterno tornar-se, incluindo o viver da criação inteira, criação que, ao invés de estar submetida ao ser supremo, participaria do viver divino." (Frei Boff, A Trindade e a Sociedade, pp. 154-155)

É natural pois que Boff tenha declarado em uma conferência em Teófilo Otono:

Como teólogo digo: sou dez vezes mais ateu que você desse deus velho, barbudo lá em cima. Até que seria bom a gente se livrar dele." (Frei Boff, Pelos pobres, contra a pobreza, p. 54)

IIª Via - Prova da causalidade eficiente

Toda causa é anterior a seu efeito. Para uma coisa ser causa de si mesma teria de ser anterior a si mesma. Por isso neste mundo sensível, não há coisa alguma que seja causa de si mesma. Além disso, vemos que há no mundo uma ordem determinada de causas eficientes.

Assim, numa série definida de causas e efeitos, o resfriado é causado pela chuva, que é causada pela evaporação, que é causada pelo calor, que é causado pelo Sol. No mundo sensível, as causas eficientes se concatenam às outras, formando uma série em que umas se subordinam às outras: A primeira, causa as intermediárias e estas causam a última. Desse modo, se for supressa uma causa, fica supresso o seu efeito. Supressa a primeira, não haverá as intermediárias e tampouco haverá então a última.

Se a série de causas concatenadas fosse indefinida, não existiria causa eficiente primeira, nem causas intermediárias, efeitos dela, e nada existiria. ora, isto é evidentemente falso, pois as coisas existem. Por conseguinte, a série de causas eficientes tem que ser definida. Existe então uma causa primeira que tudo causou e que não foi causada.

Deus é a causa das causas não causada. Esta prova foi descoberta por Sócrates que morreu dizendo: "Causa das causas, tem pena de mim". A negação da Causa primeira leva à ciência materialista a contradizer a si mesma, pois ela concede que tudo tem causa, mas nega que haja uma causa do universo.

O famoso físico inglês Stephen Hawkins em sua obra "Breve História do Tempo" reconheceu que a teoria do Big-Bang (grande explosão que deu origem ao universo, ordenando-o e não causando desordem, como toda explosão faz devido a Lei da entropia) exige um ser criador. Hawkins admitiu ainda que o universo é feito como uma mensagem enviada para o homem. Ora, isto supõe um remetente da mensagem. Ele, porém, confessa que a ciência não pode admitir um criador e parte então para uma teoria gnóstica para explicar o mundo.

O mesmo faz o materialismo marxista. Negando que haja Deus criador do universo, o marxismo se vê obrigado a transferir para a matéria as qualidades da Causa primeira e afirmar, contra toda a razão e experiência, que a matéria é eterna, infinita e onipotente. Para Marx, a matéria é a Causa das causas não causada.

IIIª Via - Prova da contingência

Na natureza, há coisas que podem existir ou não existir. Há seres que se produzem e seres que se destroem. Estes seres, portanto, começam a existir ou deixam de existir. Os entes que têm possibilidade de existir ou de não existir são chamados de entes contingentes. Neles, a existência é distinta da sua existência, assim o ato é distinto da potência. Ora, entes que têm a possibilidade de não existir, de não ser, houve tempo em que não existiam, pois é impossível que tenham sempre existido.

Se todos os entes que vemos na natureza têm a possibilidade de não ser, houve tempo em que nenhum desses entes existia. Porém, se nada existia, nada existiria hoje, porque aquilo que não existe não pode passar a existir por si mesmo. O que existe só pode começar a existir em virtude de um outro ente já existente. Se nada existia, nada existiria também agora. O que é evidentemente falso, visto que as coisas contingentes agora existem.

Por conseguinte, é falso que nada existia. Alguma coisa devia necessariamente existir para dar, depois, existência aos entes contingentes. Este ser necessário ou tem em si mesmo a razão de sua existência ou a tem de outro.

Se sua necessidade dependesse de outro, formar-se-ia uma série indefinida de necessidades, o que, como já vimos é impossível. Logo, este ser tem a razão de sua necessidade em si mesmo. Ele é o causador da existência dos demais entes. Esse único ser absolutamente necessário - que tem a existência necessariamente - tem que ter existido sempre. Nele, a existência se identifica com a essência. Ele é o ser necessário em virtude do qual os seres contingentes tem existência. Este ser necessário é Deus.

IVª Via - Dos graus de perfeição dos entes

Vemos que nos entes, uns são melhores, mais nobres, mais verdadeiros ou mais belos que outros. Constatamos que os entes possuem qualidades em graus diversos. Assim, dizemos que o Rio de Janeiro é mais belo que Carapicuíba. Nessa proposição, há três termos: Rio de Janeiro, Carapicuíba e Beleza da qual o Rio de Janeiro participa mais ou está mais próximo. Porque só se pode dizer que alguma coisa é mais que outra, com relação a certa perfeição, conforme sua maior proximidade, participação ou semelhança com o máximo dessa perfeição.

Portanto, tem que existir a Verdade absoluta, a Beleza absoluta, o Bem absoluto, a Nobreza absoluta, etc. Todas essas perfeições em grau máximo e absoluto coincidem em um único ser, porque, conforme diz Aristóteles, a Verdade máxima é a máxima entidade. O Bem máximo é também o ente máximo.

Ora, aquilo que é máximo em qualquer gênero é causa de tudo o que existe nesse gênero. Por exemplo, o fogo que tem o máximo calor, é causa de toda quentura, conforme diz Aristóteles. Há, portanto, algo que é para todas as coisas a causa de seu ser, de sua bondade, de sua verdade e de todas as suas perfeições. E a isto chamamos Deus.

Por esta prova se vê bem que a ordem hierárquica do universo é reveladora de Deus, permitindo conhecer sua existência, assim como conhecer suas perfeições. É o que diz São Paulo na Epístola aos Romanos (I, 19). E também é por isso que Deus, ao criar cada coisa dizia que ela era boa, como se lê no Gêneses ( I ). Mas quando a Escritura termina o relato da criação, diz que Deus, ao contemplar tudo quanto havia feito, viu que o conjunto da criação era "valde bona", isto é, ótimo.

Pois bem, se cada parcela foi dita apenas boa por Deus como se pode dizer que o total é ótimo? O total deve ter a mesma natureza das parcelas, e portanto o total de parcelas boas devia ser dito simplesmente bom e não ótimo. São Tomás explica essa questão na Suma contra Gentiles. Diz ele que o total foi declarado ótimo porque, além da bondade das partes havia a sua ordenação hierárquica. É essa ordem do universo que o torna ótimo, pois a ordem revela a Sabedoria do Ordenador. Por aí se vê que o comunismo, ao defender a igualdade como um bem em si, odeia a ordem, imagem da Sabedoria de Deus. Odiando a imagem de Deus, o comunismo odeia o próprio Deus, porque quem odeia a imagem odeia o ser por ela representado. Nesse ódio está a raiz do ateísmo marxista e de sua tendência gnóstica.

Vª Via - Prova da existência de Deus pelo governo do mundo

Verificamos que os entes irracionais obram sempre com um fim. Comprova-se isto observando que sempre, ou quase sempre, agem da mesma maneira para conseguir o que mais lhes convém.

Daí se compreende que eles não buscam o seu fim agindo por acaso, mas sim intencionalmente. Aquilo que não possui conhecimento só tende a um fim se é dirigido por alguém que entende e conhece. Por exemplo, uma flecha não pode por si buscar o alvo. Ela tem que ser dirigida para o alvo pelo arqueiro. De si, a flecha é cega. Se vemos flechas se dirigirem para um alvo, compreendemos que há um ser inteligente dirigindo-as para lá. Assim se dá com o mundo. Logo, existe um ser inteligente que dirige todas as coisas naturais a seu fim próprio. A este ser chamamos Deus.

Uma variante dessa prova tomista aparece na obra "A Gnose de Princeton". Apesar de gnóstica esta obra apresenta um argumento válido da existência de Deus.

Filmando-se em câmara lenta um jogador de bilhar dando uma tacada numa bola, para que ela bata noutra a fim de que esta corra e bata na borda, em certo ângulo, para ser encaçapada, e se depois o filme for projetado de trás para diante, ver-se-á a bola sair da caçapa e fazer o caminho inverso até bater no taco e lançar para trás o braço do jogador. Qualquer um compreende, mesmo que não conheça bilhar, que a segunda seqüência não é a verdadeira, que é absurda. Isto porque à segunda seqüência faltou a intenção, que transparece e explica a primeira seqüência de movimentos. Daí concluir com razão, a obra citada, que o mundo cego caminha - como a flecha ou como a bola de bilhar - em direção a um alvo, a um fim. Isto supõe então que há uma inteligência que o dirige para o seu fim. Há pois uma inteligência que governa o mundo.

Este ser sapientíssimo é Deus.




***Capítulo 4***

Afirmação - Deus Existe

"A fé é o fundamento da esperança, a certeza daquilo que não se vê." Hb 11,1

Todos nós procuramos a certeza absoluta da existência de um ser superior, criador de tudo. Creio que não há um ser humano que nunca se perguntou: Quem criou o mundo em que vivo?

Muitos desistem dessa procura, pois se acham incapacitados de encontrar a Verdade que está diante de nós, só que as riquezas mundanas não permitem que vejamos a Sua existência com os olhos da fé, mas sim com os olhos da razão.

A fé, como já foi dito logo acima na epístola de Paulo, é a certeza daquilo que não vemos, podendo ser encarada de modo irracional (com os olhos da fé) ou racional (com os olhos da razão). Vejamos:

A fé é irracional, pois como cremos no invisível, não temos razões físicas para provar sua existência, mas graças ao poder de Deus, podemos sentir sua presença através de prodígios que só Ele pode realizar em nossas vidas.

A fé é racional, pois mesmo que não possamos vê-lo, temos a certeza por razões lógicas da sua existência. Exemplo:

Muitos "ateus" acreditam em outras idéias que explicam a criação do universo, como por exemplo a idéia do "Big-Bang", que consiste em uma grande explosão fazendo com que as partículas de um todo se espalhassem por todo o planeta. Mesmo com esta idéia científica, seria necessário que Alguém agisse para ocasionar a grande explosão. Esse Alguém que menciono é Deus.

Só um Ser muito poderoso poderia fazer coisas tão bonitas e perfeitas (como por exemplo: o corpo humano, os animais, os astros, etc.); obras tão perfeitas como o próprio Construtor.

A Bíblia nos explica de uma maneira simbólica a criação do mundo feita por Deus, onde nos ensina que Deus é o único e verdadeiro criador, que usa de nós como instrumento para o aperfeiçoamento de suas obras.

Através dos fatos mencionados, podemos chegar a uma magnífica conclusão: DEUS EXISTE!

Basta que abramos os nossos corações para que esse Deus que tudo criou por Amor Eterno aos seus filhos, faça de nós obras divinas cheias de fé e felizes em saber que Deus está no meio de nós.




***Capítulo 5 - Crenças Loucas***


Tudo se Originou do Nada?

JOÃO CARLOS HOLLAND DE BARCELLOS DIZ QUE SIM!


Segundo João Carlos Holland de Barcellos, Outubro/2005, o “NADA JOCAXIANO” é definido por dois itens:

1- Não existem elementos físicos de nenhum tipo (nem matéria nem energia).

2- Não existem leis de nenhum tipo.


João Carlos diz: “O “Nada Jocaxiano” é o Nada Puro, um Nada Absoluto e, portanto, não apresenta regras a serem seguidas, nem mesmo a regra de que “Nada pode acontecer” e muito menos as leis de conservação da energia ou os princípios da Mecânica Quântica da Física.

Você pode dizer que “não apresentar regras” é também uma regra a ser seguida, e, portanto, a definição do “Nada Jocaxiano” seria inconsistente. A resposta é: - Não apresentar regras é o estado inicial do Nada, não uma regra que ele tenha que seguir. Da mesma forma como não apresentar matéria ou energia. Vamos explicar melhor: Quando um sistema não apresenta regras ou leis de nenhuma espécie isso significa que não existem leis de restrições e portanto “tudo” pode acontecer... Como também pode não acontecer nada! Ou seja, a não existência de leis implica que “tudo pode acontecer” como também a negação disso: ”nem tudo pode acontecer”, onde se inclui “nada pode acontecer” e isso representa todas as possibilidades possíveis que um sistema pode apresentar. É portanto uma tautologia, uma verdade absoluta. Podemos considerar a frase “Tudo pode acontecer” no sentido abrangente que engloba também “Nada pode acontecer” de modo que se um sistema que não apresente leis é um sistema em que “Tudo pode acontecer” ( inclusive nada pode acontecer ).

Podemos concluir portanto que o sistema mais simples possível - o “Nada-Jocaxiano” – é, na verdade, um sistema Toti-potente onde “Tudo pode acontecer””.


ARGUMENTO CONTRÁRIO DE ANDERSON BATISTA

Infelizmente eu tenho que desconcordar com João Carlos na parte que ele diz que o “NADA JOCAXIANO” pode gerar a possibilidade de “TUDO PODE ACONTECER”, meu argumento seria dividido em três partes:

Ø PRIMEIRA: Para que essa doutrina fosse correta, ela tinha que também excluir a possibilidade de que “TUDO POSSA ACONTECER”, nada mais justo, já que desprezou a possibilidade de “NADA POSSA ACONTECER”.

Ø SEGUNDA: Não basta não haver regras para que “TUDO POSSA ACONTECER” por exemplo, supomos que não há barreiras de espécie alguma para trajetória retilínea de um automóvel, mas só o fato de não haver barreiras para o seu percurso não indicará que ele vá percorrer o percurso, se cujo dono não desse a partida no carro, entende?

Ø TERCEIRO: Segundo o que disse João Carlos o Nada jocaxiano não obedece regras de espécie alguma, sendo assim seria impossível o “NADA” do João Carlos criar algo, pois desde o átomo até a imensidão no universo vemos regras, os elétrons se distribuem em camadas isso é uma regra, as moléculas obedecem regras, as células obedecem regras, os seres vivos obedecem regras, as cidades, estados, países obedecem regras e hierarquias, o planeta é atraído para o ponto zero do universo e repelido pela luz do sol, dispondo o mesmo de forma harmônica com os demais pois está em sua órbita, isso é uma regra. Imagina só, sem regras nada funciona, um pais onde não existisse regras o pais encontraria o seu inevitável fim, crianças sendo estupradas e mortas pois não há regra. Sendo assim o NADA JOCAXIANO não existe, porque para existir ele tinha que criar coisas sem regras, o universo desaprova o “NADA” do João pois demonstra muitas regras, como algumas que eu mostrei


Comparando o “NADA JOCAXIANO” com o número “0” tentei efetuar alguns cálculos tipo somei 0+0 foi igual a 0, subtrai 0-0 foi igual a 0, dividi 0:0 foi igual a 0, multipliquei 0X0 foi igual a 0, usando as 4 operações fundamentais e comparando o “0” ao “NADA” do João Carlos, vai ser sempre um número sem significância. Usando os cálculos de probabilidade tudo foi igual a zero.
Para calcular probabilidade vamos usar a seguinte fórmula. P = r/v. A variável “r” é o resultado que foi obtido, e a “v” é o número de vezes que foi realizada a experiência. Exemplo:
Em uma garrafa opaca fechada existem 10 bolinhas, distribuídas entre as cores azul e branca. Não é possível ver as bolinhas dentro da garrafa, exceto se virarmos a garrafa de ponta-cabeça, quando uma das bolinhas vai para o gargalo e é possível ver sua cor. Ao longo de vários dias, repetiu-se 2000 vezes a seguinte operação: chacoalhava-se e tombava-se a garrafa para então anotar a cor da bolinha que aparecia no gargalo. Os resultados foram os seguintes:

Azul = 0 (O 0 (zero) aqui colocado simboliza o “NADA JOCAXIANO”)

Branca = 1376

Na próxima vez que for repetida essa operação, qual a probabilidade de que a cor da bolinha do garrafão seja azul?

Resolução.

Usando a fórmula, temos P = 0/2000 => P = 0
Portanto, a chance que a cor da bolinha do garrafão seja azul na próxima vez é “ZERO”
Para se defender João Carlos diz que: “podemos perceber que o surgimento da matéria a partir do “nada” não é novidade e é bem conhecida da ciência já há algum tempo. Além disso, fenômenos não causados (que acontecem sem causa) não é privilégio de “entidades exóticas”: Considere um átomo fórmula -nem explicações físicas- que possam prever quando este elétron deixará sua órbita de alta energia para uma órbita de menor energia. Este evento é considerado puramente aleatório (sem causas). Quando o elétron decai de orbital um fóton (uma partícula de luz que não existia) é criada. Ou seja, mesmo num singelo átomo temos um exemplo da existência de fenômenos sem causa e da criação de uma entidade física antes inexistente (o fóton).” Bem tenho que desconcordar de novo, existe uma causa para o fóton! A mente humana! A física quântica diz que a consciência afeta o manifestar dos objetos quânticos, sendo assim o fóton e tudo no Universo é uma manifestação da mente humana.


CONCLUSÃO

Portanto fica provado que o “NADA” do Carlos não passa de uma fantasia. Todo efeito tem uma causa, Um pêndulo se move com automática regularidade e é nessa regularidade que lhe está o mérito. É toda material a força que o faz mover-se e nada tem de inteligente. Mas, que seria esse pêndulo, se uma inteligência não houvesse combinado, calculado, distribuído o emprego daquela força, para fazê-lo andar com precisão? Do fato de não estar a inteligência no mecanismo do pêndulo e do de que ninguém a vê, seria racional deduzir-se que ela não existe? Apreciamo-la pelos seus efeitos. A existência do relógio atesta a existência do relojoeiro; a engenhosidade do mecanismo lhe atesta a inteligência e o saber. Quando um relógio vos dá, no momento preciso, a indicação de que necessitais, já vos terá vindo à mente dizer: aí está um relógio bem inteligente? Outro tanto ocorre com o mecanismo do Universo: Deus não se mostra, mas se revela pelas suas obras. É mais lógico acreditar que todas as coisas se originaram do “TUDO” do que se originou do “NADA”. Tudo não cabe dentro de uma casa, por que envolve todas as coisas do Universo, mas Cabe na palavra “TUDO”, que nos da a significância e a compreenção de infinitas possibilidades que a palavra representa, esse TUDO é DEUS.



***Capítulo 6 - Conclusão***

Estudando Kardec
A Gênese
Deus - Existência de Deus - Deus existe?

A existência de Deus é um fato admitido não somente pela revelação, como pela evidência material dos fatos. Nem sempre é necessário ter visto uma coisa para saber que ela existe.

Todo efeito inteligente deve ter uma causa inteligente. A Natureza pela harmonia de suas obras, verificamos que não pode ser controlada pelo homem e muito menos produzida. Há os que contestam dizendo que são produzidas por forças materiais, que agem mecanicamente em conseqüência das leis de atração e repulsão.

As plantas nascem, brotam, crescem e multiplicam-se sempre do mesmo modo, cada uma dentro de sua espécie, em virtude dessas mesmas leis. Os astros se formam pela atração molecular e movem-se em suas órbitas por efeito da gravitação. Tudo isso é exato, porém essas forças são efeito que devem ter uma causa. Kardec na Gênese cita como exemplo o relógio, a engenhosidade do mecanismo, demonstra a inteligência e o saber do relojoeiro, e afirma que nunca ninguém lembrou de dizer: aí está um pêndulo muito inteligente!

Dá-se o mesmo com o mecanismo do Universo:

Deus não se mostra, mas afirma-se mediante suas obras.

No livro "Que é Deus" seu autor Eliseu F. da Mota Júnior, iniciou o capítulo 3º com uma frase do bacteriologista francês, criador da pasteurização, além de inúmeras vacinas, Louis Pasteur (1822-1895). "Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima. "Essa colocação induz a idéia de que um conhecimento científico superficial serve apenas para distanciar o homem de Deus e, em sentido opos

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