Em seus 23 anos, Dulce María quer criar uma conexão com as pessoas que a escutam e a leem. Através de sua voz tenta dizer a eles que, independente de sua fama e o sucesso que ela conquistou em suas duas décadas de vida, entre eles não há barreiras, seus sentimentos são parecidos e podem se identificar.
A intéprete, que se encontra em meio da seleção das músicas de sua primeira produção discográfica solo, disse em entrevista para Quién.com que seu principal objetivo é criar um disco que fale dela.
"Definitivamente quero ser eu, não quero fazer um disco pretencioso, nem que não tenha nada a ver comigo e que seja comercial. Quero um disco que fale de mim, do que eu quero expressar, do que eu sou, do que eu acredito", assegura a cantora.
Muitos a reconhecemos por seu longo cabelo vermelho acobreado vulcânico, a lembramos por sua participação no grupo Jeans e a temos no presente como companheira de Anahí, Maite Perroni, Poncho Herrera, Christopher Uckermann e Christian Chávez (todos ex RBD), mas na hora de imaginar um disco que reflita ela como pessoa, devemos fazer a pergunta: "Como é Dulce María?".
"Sou como qualquer outra menina de minha idade. Acho que tudo o que quiser posso conseguir, sempre e quando não me deixo levar pelo que todo mundo faz ou pelo que o mundo diz", afirma a artista.
A cantora e atriz, que espera entrar em estúdio em setembro e ter o disco pronto em 2010, explicou que o mais importante é ter valores mas sobretudo se preparar e "lutar pelo que seja, não importa se você é ator, atriz, advogado, doutor ou o que seja. Você tem que se preparar e acreditar em você".
Dulce, que se considera uma menina intensa, conseguiu realizar seus sonhos através de Dulce Amargo.
"Meu livro é uma prova para mim de que o que você quiser -se realmente acredita nisso e luta por isso- pode se realizar".
Questionada sobre o que mais gosta -o canto, a atuação ou a literatura- Dulce disse imediatamente "cantar", ainda que depois tenha acrescentado: "gosto de me expressar", coisa que conseguiu com seu livro: "creio que o que sinto ou o que senti em algum momento não foi em vão e poder compartilhar isso com as pessoas e deixar um rastro do que sou ou do que penso, seja bom ou ruim, é o que quero. O que mais quero é poder festejar o que penso".
Depois de 'despir' seus sentimentos em seu livro, a cantora assegurou que seu maior interesse é transcender: "Agora é possível que pense que pena!, mas já que não estamos aqui é legal que alguém possa saber o que eu pensava, sentia, era ou vivia nesse momento!", disse.
Através de sua voz, Dulce María "quer chegar até as pessoas", fazer elas se sentirem melhor ou que só se indentifiquem com suas emoções porque "estou aqui e posso ter os mesmos complexos delas".
Dulce ainda desconhece o conceito que terá seu próximo disco, mas sem dúvida será algo muito original e divertido.
# Fonte: Quién.com / Tradução: DulceMaria.org
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