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13 de janeiro de 2019 às 05:14 7 views

Foto:Queen Elizabeth National Park, Uganda



Diario Kenia-Uganda 2018 – parte 19

 

No dia seguinte, como a gente acorda mais tarde, eu sou acordado por um concerto de pássaros inacreditável. Na minha varanda há vários deles, inclusive o lindo Bee-eater que tem cores lindissimas. Após o último café da manhã, temos mais 7 horas de estrada até Entebbe, onde fica o aeroporto, que é a cidade vizinha da capital Kampala. No meio do caminho a gente almoça na linha do equador, onde tem um experimento interessante. 5 metros do lado da linha, no hemisfero norte, a água cai na bacia no sentido horário, 5 metros do lado da linha no hemisfero sul, no sentido contra-horário e em cima da linha, a água não gira. Eu gravo um video para quem nunca viu.

 

Chegando no hotel, que fica a uns 15 minutos do aeroporto, eu marco uma massagem, porque meu corpo está bem cansado ainda. A massagista é maravilhosa, ela tem bastante força, ou seja, ela me da uma revigorada. Depois eu continuo escrevendo o diário, jantar, um pouco de TV. Mais do que 3 semanas sem, as vezes é muito bom, focar somente o mundo real. Aqui não tem rede de mosquitos, mas eu não sinto nenhum. Alias no trip inteiro não vi ou senti nenhum. Claro que acima de uns 1800 não tem mesmo, mas tanto no Queen Elizabeth quanto em Kasese somente vi um ou outro.

 

O Jamaes chega pontualmente as 8:30 para me levar para o aeroporto. A gente se despede e eu deixo os restos de Schillings, além de uma gorjeta. Ele é muito batalhador e certamente essa grana vai ajudar em futuros investimentos.  O vôo de cerca de uma hora de duração, sai as 10:50 para Nairobi, de lá a conexão sai as 13:05. Mas leu estranho, porque o embarque da conexão marca 15:45. O funcionário que fez o checkin me diz que preciso verificar isso em Nairobi na chegada. No guichê de lá confirmam que o vôo está atrasado, somente sairá as 16:30. Como eu tenho uma noite em Jo-burg, não influencia em nada. Ao invés de chegar as 16:30, eu chego umas 20 horas. Sem drama. Assim eu atualizo de vez o diário. Na chegada em Nairobi tem que preencher um formulário sobre Ebola, porque o Uganda faz fronteira com o Kongo, onde tem um outbreak. Provavalmente ninguém ouviu falar disso, o que como sempre levanta uma questão: porque a imprensa fez um alvoroço tão grande quando houve o outbreak no triängulo da Libéria há cerca 2 anos atrás e agora tem que catar as informações? Eu vi um documentário em alemão sobre isso de um cara que foi no local e por conta disso posso dizer que hoje eu não tenho mais nenhum pavor a respeito, porque a imprensa distorceu muita coisa. Sempre a mesma história, né? Manipulação pelo medo, a questão é: o que há por trás além de riquezas naturais e interesses financeiras? Fica a dica para a linha de raciocínio de cada um que quer pesquisar mais..

O hotel em Jo-burg, é um velho conhecido, sempre me hospedo lá, tem uma van de 15 em 15 minutos que leva uns 5-10 minutos. Após o checkin eu desço para jantar, depois um pouco de TV e cama. Tenho tempo pela manhã, pois o vôo que vai primeiro para São Paulo, está bastante vazio, sai pontualmente as 11:10. 

 
Após um café farto, rumo ao embarque para São Paulo e depois Rio de Janeiro. Um detalhe interessante: como as correntes de ar estão favoráveis a gente leva quase uma hora a menos de vôo do que planejado. Ainda tenho uma bela surpresa em São Paulo: eu chego no guichê da Gol para despachar a mala (a alfândega precisa ser feito lá) e pergunto despretensiosamente se não tem como me colocar num vôo mais cedo, já que são 16:30 hrs e o embarque está previsto para as 19:30. Não é que ele consegue? Uma amiga minha me explica, que é provavelmente porque os vôos em qual estava alocado, são muito disputados, assim é bom para eles também. Ótimo. Todos felizes e eu ainda consigo ir caçar o café da manhã no supermercado…

 

Fim

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