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1 de janeiro de 2013 às 14:06 22 views

Foto: Big Island, Hawaii (para todos que hoje estão desmaiados que nem a tartaruga..rs)




Diário de Hawaii - parte 6



É bonito, mas não passa disso. Certamente há muitas outras ilhas no pacífico, que oferecem bem mais em termo de paisagens. O custo-benefício de Hawaíi ceramente não é o melhor. A flora certamente é muito bonita e única, mas a fauna em terra não traz nada de diferente. Há muitos pássaros, mas nada além disso, apesar de uma vegetação muito densa. Em compensação, o mundo marinho deve ser esplêndida, mas como mergulho não é minha especialidade e não entrei na água até agora, somente posso imaginar. É um paraíso das baleias também, estima-se que todo ano voltam uns 10 mil para cá, para ter crias. Talvez eu precise mudar a minha estratégia até o final da viagem e fazer mais alguns passeios de barco.
De noite eu volto para o hotel, faço o download das fotos e vou tomar um vinho num bar que há perto do hotel. Como o dia amanhece meio nublado, e fico dormindo até mais tarde, e depois dou um passeio pela areia, onde se esbaldam dois “Monk-seals”, que estão ameaçados de extinção e por isso protegidos. Somente restam em torno de 1100. Eles não vivem em grupos como os outros leões-marinhos e por isso não tem lugares específicos onde se reúnem. O motorista me avisou que eu preciso chegar 2 horas antes do vôo, porque o aeroporto está muito lotado e se eu não fizer isso, corro risco de perder o vôo. Nem pensar, porque primeiro sigo até Honolulu, e de lá pego uma outra companhia aérea para Molokai. Pelas informações obtidas até agora, ela é uma das menores e menos badaladas ilhas daqui. A população deve girar em torno de mil pessoas apenas. Algo é certo: nunca passei um reveillon tão isolado do mundo. Vamos ver se Hawaíi finalmente me surpreendo positivamente, pois até agora é tudo badalado e turístico demais. Eu sinceramente esperava uma natureza mais selvagem.

Quando eu chego no aeroporto, a primeira surpresa: apesar do tamanho da ilha, tem dois aeroportos, um dos quais dava acesso a um centro de tratamento contra a lepra e pelo que entendi, é muito esclusivo hoje, é preciso ter um convite, caso contrário nem sai do aeroporto. Nada disso foi informado no site, onde comprei a passagem. A atendente é super gente boa e troca a passagem para o outro aeroporto. Quando eu olho o preço impresso, eu tomo um susto: é infinitamente mais barato. Eu revindico com ela uma restituição da diferença do valor. Ela me diz que não pode decidir isso e precisa falar com a supervisora, mas no final uma surpresa muito boa: ela me procura no embarque e me diz que a restituição fora autorizada. Finalmente um alívio para meu budget que já está mais do que “overloaded”…rs


- continua -

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