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⇨Produção!

Em julho de 2005, o jornal O Globo anunciou que a produção de Faroeste Caboclo estava iniciando, e estaria sendo liderada pelo diretor René Sampaio. Segundo o diretor, ele mesmo tinha o projeto de ver um filme sobre a música, e achou engraçado ele mesmo estar participando do projeto. René descreveu o filme como "tragédia grega".

"Todo mundo que ouviu a música naquela época ficava imaginando que aquela história daria um filme. Calhou que eu me tornei diretor e pude levar o projeto adiante. A ideia é fazer um filme fiel à letra do Renato."

Os acordos para iniciar o desenvolvimento do roteiro foram feitos inicialmente com a família de Renato Russo, e foram aprovadas, assim logo depois sendo iniciado o roteiro. Contudo, no início de 2007, a Editora Tapajós entrou na justiça para barrar a produção do filme, com a justificativa de que detém há mais de 20 anos os direitos autorais, e afirmando que a família não poderia ter negociado a adaptação sem sua permissão. A decisão do Superior Tribunal de Justiça veio apenas em 1 de janeiro de 2007, negando o pedido da Tabajós.Desde então, o filme passou muito tempo em fase de captação de recursos financeiros.


Escolha do elenco
Atores do longa-metragem durante filmagens.
O elenco principal do filme veio ser apenas confirmado em 8 de fevereiro de 2011. Fabrício Boliveira foi escolhido para interpretar João de Santo Cristo, Ísis Valverde foi confirmada como Maria Lúcia, enquanto que Felipe Adib será Jeremias. Em 15 de abril de 2011, a atriz Cinara Leal foi confirmada no papel de Teresa, atriz irá substituir Fabiula Nascimento, que deixou o filme em razão de sua agenda lotada.
César Troncoso, marido de da personagem Teresa, veio a ser confirmado em 23 de maio de 2011. Sobre o seu personagem César Troncoso falou:

"O Brasil é um país de muitos contrastes, e o filme fala disso. Quem nunca viveu na miséria pode ter dificuldade para entender os caminhos que alguns escolhem. O Pablo quer que a sua vida dê certo do jeito que ele conhece, seja trazendo contrabando da Bolívia, o que for. Porque se ele não fizer isso, ele simplesmente não come."

Filmagens
As filmagens deram inicio em 12 de abril de 2011, com a cena da chegada do candango João de Santo Cristo a Brasília. Para rodar a cena, a produção mexeu na rodoviária para emular o final dos anos 70 e início dos 80, além de conseguir um ônibus de 1955, que circula pela região desde a época da construção de Brasília. Para a fase das filmagens, foi utilizado uma base na 609 Norte, numa das unidades do Instituto de Educação Superior de Brasília. A equipe ocupou quatro amplas salas do subsolo da faculdade. Cada cômodo foi destinado a uma etapa da produção. Havia espaço para ensaios dos atores, testes de figurinos, pesquisas para cenários, entre outros.
Em abril de 2011, foram gravadas cenas no Jardim ABC, que no filme será identificada como a Ceilândia do fim dos anos 1970. O diretor relatou que escolheu o lugar pois "era preciso de um local sem prédios e com pouco asfalto". As filmagens na região precisou de 200 figurinistas, que foram escolhidos nos dias 18 e 19 de abril. No final de julho de 2011, foi relatado que as filmagens tinha sido concluídas e que o processo de edição já havia sido iniciado, sob comandado de Marcelo Moraes, mesmo montador de Meu Nome Não É Johnny (2008).