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6 de fevereiro de 2014 às 11:24 38 views

Atlético 0 x 2 Tombense Campeonato Mineiro 2014

Sem lua de mel: Autuori é hostilizado no Independência
Bastam dois jogos em casa para torcedor passar a perseguir novo treinador da equipe.
De complicada, a missão de Paulo Autuori passou a ser ingrata rapidamente. Substituto de Cuca, comandante do Galo por cerca de dois anos e cinco meses, bicampeão mineiro e vencedor da Libertadores, Autuori já chegou com a responsabilidade de manter o Galo como um clube de ponta. Além disso, assim que foi anunciado por Alexandre Kalil com o Atlético-MG ainda no Marrocos, para o Mundial, não agradou boa parte da torcida.

Efetivado no cargo no dia 16 de janeiro, ele já recebeu algumas críticas pela demora em ser apresentado e começar, efetivamente, a trabalhar, pois um grupo de jogadores que não esteve no Mundial já treinava na Cidade do Galo.

Com o grupo completo, Autuori passou a trabalhar somente no dia 20, quando os principais nomes do elenco se reapresentaram. De lá para cá foram menos de três semanas de atividades turbulentas e de pouca sorte para o treinador.

Ele perdeu jogadores importantes por lesão, casos de Réver, Luan e Lucas Cândido, e não tem contado com Ronaldinho Gaúcho, ainda cumprindo suspensão pela expulsão diante dos chineses do Guangzhou. Some-se a isso o pouco tempo de trabalho, o que complica ainda mais a assimilação da nova filosofia que está sendo implantada, e os maus resultados recentes do técnico, no Vasco e São Paulo, ano passado.
Com tantos ingredientes negativos, bastaram três jogos, dois deles no Independência, para que o torcedor se voltasse contra o treinador. Na derrota por 2 a 0 para o Tombense (veja os gols ao lado), Autuori teve que ouvir gritos de “burro” vindos da arquibancada por diversos momentos, adjetivo que Cuca se orgulhava de nunca ter escutado no estádio do Horto. Com alta rodagem no futebol, Paulo Autuori não baixa a guarda e faz questão de mostrar que o golpe não o abala.

- Pelo tempo e pela idade que tenho, não tenho que responder com palavras, e sim, com ações. São situações que no futebol ocorrem e é um direito de todos expressarem o que pensam. Minha responsabilidade eu sempre assumi. Esse é meu tipo de personalidade, nunca fugi disso. Quem está no futebol está sendo julgando sempre, de quatro em quatro dias. Teremos um tempo a mais para recuperar. É dessa maneira que temos que nos condicionar.

Abatidos, os atletas também tentam não deixar o primeiro revés do ano ter peso. É o caso de Guilherme, geralmente escolhido pela torcida como vilão, pelo alto investimento feito em seu futebol sem o devido retorno, que acredita não ser o momento de se caçar um alvo.

- Sentimos que podia ter sido melhor, mas acho que é cedo para se ter um alvo. Quando se vence é fácil apontar o dedo em quem fez o gol e elogiar, mas hoje o conjunto todo não foi bem. É início de trabalho, como a gente sabe, mas poderia ter sido melhor.




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