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11 de março de 2011 às 10:34 6 views

Eu já disse que os cães são felizes por não temer a morte neah? Não cheguei a tal grau de desprendimento e nem pretendo alcança-lo... a ausência total de sentimentos, ou ainda parcial é totalmente inimaginável pra mim. Sou bastante pacional, fato! Ainda que muito racional, meus sentimentos geralmente falam muito alto em minhas decisões.
Minha avó costumava dizer que a Morte é uma bandida, um ladrão... chega sem avisar, leva o bem mais precioso e vai embora... por tanto deveríamos teoricamente estarmos preparados, seja de forma espiritual, religiosa, prática... ela tinha razão. Ela me dizia isso com cunho religioso.. dizia que eu , nós, deveríamos buscar a Deus, seguir em retidão na sua palavra, e a morte nada mais seria que uma breve passagem para o reino dos céus. Difícil missão..
Hoje minha religiosidade, definição de divino, e a própria busca pela dita salvação tem conceitos bem diferentes... e nada me garante que eles ainda não mudarão novamente, fato é que não deixei de acreditar no que ela dizia.
Vários morrem todos os dias, os noticiários me são testemunhas, noticiam todos os dias.. jovens, idosos, crianças... das mais variadas formas e nenhuma delas perde o traço "trágico"...
Eu não tenho medo de "partir" mas confesso medo inenarravél de perder alguém amado novamente.
Acordei abalada com a notícia da morte de um jovem.. 23 anos! Incrível, pensar que alguém com a minha idade morreu! Imagino quantos planos, quantos sonhos.. a morte rápida, de forma trágica... não me tira da cabeça que poderia ter sido eu! Alias poderia ter sido qqr um de nós... todos os dias.
Continuamos nossa vidas.., alheios as tragédias do dia a dia, até que uma delas bata em nossa porta... não estou rogando praga e tão pouco desejo qualquer tragédia a ser humano nenhum, pelo contrário... mas fato é que estamos vivos, com uma unica certeza vamos morrer, vamos sofrer e vamos ser felizes também.
Não sabemos quando ela virá... e viver pensando nela sempre é desnecessário, mas ressalto que é importante lembra-la ainda que de vez em quando.
O grande segredo que confesso ainda não ter aprendido é justamente a dose certa desta lembrança, o quanto devemos nos preocupar? e o quanto devemos nos esquecer disso?
Esquecemos quando estamos rindo, e devemos esquecer nessas horas... mas por que não nos lembramos dela antes de pegar o volante com sono... depois de algumas latinhas.... fato é que a gente nunca lembra quando deveria... mania feia que a gente tem de achar que só acontece com os outros!
Volto a dizer que não desejo que aconteça com ninguém... Enfim já devagueei por demais, não sei o qquanto isso deve afetar a vida... e vou continuar sem saber... e nem posso garantir que pequenas mudanças vão valer de alguma coisa.
Que Deus lhes acompanhe!

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