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Na noite do último sábado (22) a tão esperada Banda do Mar tocou em Curitiba, na Trésor Eventos. O público que lotou o espaço precisou esperar até meia noite, para depois de ser engolido por muita fumaça e calor, experimentar o frescor que o somente um banho de mar pode trazer.

Composta por Marcelo Camelo, Mallu Magalhães e Fred Ferreira a Banda do Mar entrou em palco impactando nos detalhes, nos acordes e na postura rock’n roll de Camelo. Já Mallu, impactou pelo carisma e zelo pelos fãs, entrou com um colar em mãos, colar que uma fã fez e o deu de presente às 18horas no estacionamento do espaço. Yasmin Soares e seu namorado João Sinhori, estavam desde manhã no local à espera do show, e acabaram meio que por sorte encontrando com os músicos que os atenderam, tiraram fotos, conversaram e foi aí que Yasmin entregou o colar pra Mallu, que prometeu usar no show. Mallu entrou no palco com o colar nas mãos, o esticou e enrolou no microfone, e ele ficou ali, como que um talismã, enquanto Yasmin que estava na plateia, colada no palco, se encontrava encantada e ensopada de tanto choro. O casal ainda teve mais uma participação no show, Marcelo Camelo levou o microfone para o público cantar, esticando o pedestal coincidentemente ou não, para João Sinhori, que deu uma palhinha entre cinco a dez segundos na música Hey Nana.

Mas o show foi muito além das emoções do casal de fã, foi um verdadeiro espetáculo. Mallu dançou do início ao fim, deslizando e movimentando as pernas de uma forma encantadora, e Camelo se deliciando nos acordes da sua guitarra. Na canção Olha só, Moreno, Mallu Magalhães, que nesse momento estava sozinha no palco, entoou seu cântico como que uma sereia, naufragando as embarcações que naquele mar estavam. Saiu Mallu e entrou Marcelo, cantando Além Do Que Se Vê, ele foi mais que exaltado, o público não se conteve ao cantar do início ao fim. Na hora do Sambinha Bom, lá estava Marcelo ao lado do seu grande amigo e pai da sua afilhada, Fred Ferreira, ajudando com um pouco de percussão. Fred, por falar nisso, tem grande mérito em todo o impacto do show, pois a sua bateria trouxe de forma intensa essa pegada que embalou o público de forma incansável (apesar do Camelo ter reclamado que o povo estava quieto demais, talvez ele não quisesse apenas uma maré agitada, ele quisesse um tsunami). Já na canção Doce Solidão, Marcelo Camelo se recusou a cantar sozinho, pediu ajuda do público e novamente levou o pedestal em direção à plateia, o que acabou por repetir várias vezes. Mallu Magalhães declarou “mas acontece qu’eu sou desastrada” na canção Cena, e ao finalizar, de forma desastrosa e acidental derrubou os acessórios musicais que estavam ao seu lado, mas era a Mallu, meiga e doce passando despercebida pela grande maioria. E foi assim que a Banda do Mar trouxe tudo que há de melhor no oceano das canções para aquela multidão presente, Curitiba fica ansiosa pela volta da Banda, ou dos seus integrantes em suas carreiras solo.

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