INDESCRITÍVEL! Essa é a sensação de finalmente assistir a um filme que você aguardou por anos (quase três anos)! Não tenho palavras para explicar como me senti vendo A Hospedeira!
O filme já está saindo de cartaz, e como na minha cidade o cinema está com três meses de atraso com relação aos lançamentos (detalhe: tem um mês para dar lucro se não o dono vai fechar), e eu estou sem tempo ($$) pra ir assistir em outra cidade, resolvi baixar, me comprometendo mentalmente em comprar o DVD assim que lançar (até porque gravação de cinema é sempre terrível, e não sei o que estava pior, se a imagem escura ou o audio que quase sumia ás vezes). Apesar de tudo isso, precisava assistir esse filme, caso contrário eu não me sentiria uma “fã completa”.
Como eu acho que 90% da população do Meadd já viu o filme, e assistir em casa não tem tanta emoção quanto no cinema, não vou narrar parte por parte como sempre fiz no Flogão, quando assisti aos filmes da Saga Crepúsculo (saga essa que marcou minha vida, é o amor da minha vida, que haja o que houver estará sempre no meu coração e que despertou esse amor incondicional que tenho por uma tal de Stephenie Meyer e suas histórias). Mas vamos ao que interesssa!
Posso definir o filme em duas palavras: MUITO RÁPIDO! Como tudo aconteceu tão depressa! Acho que faltaram alguns elementos, sentimentos por parte das personagens que foram muito importantes no livro. Nem seria que faltaram, mas que a gradatividade com que as coisas aconteciam no livro se perdeu, tudo aconteceu rápido demais no filme. Mas entendo que em duas horas não tinha como encaixar 560 páginas perfeitamente.
Algo me deixou extremamente feliz: Ao ver Crepúsculo pela primeira vez senti ódio, raiva pela b*tch da Catherine Hardwicke ter mudado tanta coisa e ter tentado fazer o filme dela! E com A Hospedeira foi diferente! Tio Niccol ganhou meu coração ao respeitar a história da tia Steph. Claro que faltou o Walter, a Jodi (que eu confesso, só fui sentir falta láááá quando a Peg acordou no novo corpo), o Doc sensível e casado com a prima da Mel e esta e a tia renegando-a…. Mas a essência do livro estava ali! O amor da Melanie e da Peg por Jared e Jamie (que pela correria do filme deixou a desejar, confesso), o amor da Peg pelas duas espécies. Senti falta das histórias dela sobre os outros planetas, da rejeição dos humanos para com ela, e não sei se foi por causa da imagem que estava péssima, mas acho que a passagem de tempo no filme foi muito estranha… Aquilo que aconteceu ali pode ter acontecido em meses, mas pareceram poucos dias. Fora isso não tenho mais nada a reclamar! O filme simplesmente me fez sentir tudo aquilo que senti ao ler o livro, mas não sei se despertaria o mesmo em alguém que não conheceu a história.
Enfim, chorei o filme todo assim como chorei o livro todo! KKKKKK Saoirse lindinha e Jake formando o casal mais fofo do mundo! Mas quando a Emily Browning chega… PQP! A interpretação desta me mostrou a diferença que o corpo ‘sem humano dentro’ fez nas ações dela para com o Ian. Falando em atuação, Saoir e Daiane ARRASARAM! Completamente diferente a atuação delas Alma, e a atuação humana! Saoirse parecia outra sendo completamente Melanie no final do filme *-* Outra coisa que me agradou muito foi o fato de falas do livro estarem completamente no filme, isso me deixou feliz demais *-----*
Essa adaptação está lado a lado com Lua Nova no ranking das “Adaptações dos Meus Livros Favoritos que Mais Gostei” <3
POR: JÉSSICA PEIXOTO.
