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23 de novembro de 2010 às 11:41 53 views

Proteínas
As proteínas são as macromoléculas biológicas em maior abundância em todas as células, e em todas partes da célula

CLASSIFICAÇÃO DAS PROTEINAS
Quanto à forma:
– Fibrosas; colágeno/miosina
– Globosas ou globulares : albuminas/hemoglobinas
Quanto à constituição:
– Simples; constituídas unicamente de aminoacidos
– Compostas ou conjugadas : associam também a compostos não-protéicos. Exemplo: Hemoglobina
Quanto à função:
Estruturais; A maioria das proteínas estruturais são fibrosas - compostas por cadeias alongadas. Dois bons exemplos, nos animais, são o colágeno (ossos, tendões, pele e ligamentos) e a queratina (unhas, cabelos, penas e bicos).

Biologicamente Ativas : A grande maioria das proteínas biologicamente ativas são globulares, e sua atividade funcional é intrínseca a sua organização espacial.
– Enzimas;
– Hormônios protéicos (que atuam como mensageiros químicos);
– Proteínas de transporte (como as lipoproteínas, que podem carregar o colesterol);
– Imunoglobulinas (ou anticorpos), que protegem o corpo de microorganismos invasores.


Aminoácidos
-São compostos orgânicos de função mista, apresentando em suas moléculas pelo menos um grupo funcional amina (-NH3) e uma carboxila(-COOH).
-Nas proteínas, só encontramos aminoácidos do tipo α. (Grupo amina no carbono vizinho da hidroxila)
PROPRIEDADES
-São sólidos à temperatura ambiente;
-Solúveis em água (solvente polar);
-Apresentam um comportamento anfótero (duplo) em água, recebendo e doando elétrons (podem tornar-se polares).
Ligações Peptídicas
 Pode ser feita com a ligação dos grupos funcionais (amina de um e carboxila de outro);
 Assim sendo, continua sendo anfótero, pois os grupos funcionais continuam os mesmos;
 Há liberação de uma molécula de água.
 Deste modo, são formados os polipeptídeos;
 Quando um polipeptídeo tiver peso molecular superior a 10.000 Dalton, torna-se uma proteína( valor arbitrário).
Estrutura Primária
Ala – Gli – Asp – Arg – Leu - Val – Gli – Glu – Asp...etc

I. Cada sequência de a.a.s define uma única proteína, e o inverso é verdadeiro;
II. A seqüência de a.a.s é uma informação codificada geneticamente. Cada organismo sintetiza as proteínas das quais têm informação;
III. Existe uma enorme variedade de proteínas que podemos construir com os mesmos aminoácidos, bastando alterar a ordem.
Estrutura Secundária

As moléculas de proteínas são excessivamente longas e podem se enrolar em si mesmas, em forma helicoidal, constituindo o α hélice.
Esta estrutura helicoidal apresenta estabilidade devido às pontes de H.
Estrutura Terciária
A cadeia polipeptídica pode apresentar dobras sobre si mesma, adquirindo uma conformação espacial própria;

A C.E.P. de cada proteína é responsável por suas propriedades biológicas enzimáticas ou estruturais;

Este é o estado nativo da proteína.

O dobramento das cadeias depende de:

– Atrações eletrônicas entre cadeias laterais de a.a.s.;
– Formação de pontes de H ou pontes de dissulfeto entre eles;
– Ligações hidrofóbicas entre cadeias laterais de a.a.s. que não se misturam com H2O

Ela é sensível a:
– Variação de temperatura;
– Variação de P.H.;
– Presença de íons do meio;
– Natureza do solvente, polar ou não;
DETERMINAM A DESNATURAÇÃO DA PROTEÍNA, REVERSÍVEL OU NÃO

Estrutura quaternária

Grau de combinação mais alto;

Combinação de duas ou mais moléculas protéicas;

São ligações fracas.

A estrutura da proteína afeta as suas ligações


O CO2 tem uma ligação 20.000 vezes melhor que o O2 nas partículas Heme;

Porém, esta ligação é somente 200 vezes melhor quando o heme está ligado à mioglobina ou hemoglobina;

Portanto, a C.E.P. afeta significativamente a ligação protéica
Propriedades das proteínas
1) Solubilidade – são solúveis em substâncias polares (água) e solúveis em solventes orgânicos apolares (éter).
2) Sendo constituídas por moléculas grandes, as misturas aquosas tendem a formar sistemas coloidais, instáveis.
3) Cada Proteína apresenta um ponto isoelétrico, onde sua solubilidade é mínima.
4) As proteínas podem migrar para o pólo negativo ou positivo, dependendo de suas cargas, e do pH do meio.

Digestão das proteínas

Necessidades básicas de um indivíduo:
1g de proteína por Kg de peso
Devem satisfazer a quantidade e a qualidade de a.a.s.
Proteínas da dieta estão em seu estado nativo – devem ser hidrolisadas
1º - desnaturadas através do pH, e depois hidrolisadas por enzimas específicas, as peptidases


Endopeptidases

Hidrolisam as ligações peptídicas internas quebrando as proteínas em fragmentos menores.

Suco gástrico = pepsina
Suco pancreático = tripsina e quimotripsina
Suco entérico = dipeptidases

Exopeptidases
Só agem nas extremidades da molécula protéica,isto é, nas primeiras ligações peptídicas, transformando proteínas ou seus fragmentos em a.a.s. livres. Dependendo da extremidade que agem são classificados em:

 Carboxipeptidases: efetuando a hidrólise na extremidade carboxilada.
H2n-O-O-O-O-O-COOH H2N-O-O-O-O-O

 Aminopeptidases: efetuando a hidrólise na extremidade amínica.
H2n-O-O-O-O-O-COOH O-O-O-O-O-COOH


Colágeno

O colágeno ou gelatina, como conhecemos, é a classe mais abundante de proteínas do organismo humano e representa mais de 30% de sua proteína total;

No corpo humano o colágeno está presente em várias funções, como, por exemplo, unindo e fortalecendo os tecidos.

É insolúvel;

É uma Glicoproteína extracelular;

Encontrado em todos os animais

Estrutura do colágeno
Primária;
A unidade básica dos colágenos é um polipeptídeo em uma sequência repetida.
glycine (Gly) - X - Y)n

Onde X é geralmente Prolina (Pro) e Y é geralmente Hidroxiprolina (prolina a qual um grupo -OH é unido após síntese do polipeptídeo)

Secundária e Terciária
As moléculas resultantes da união anterior se unem em hélice, resultando em uma cadeia alongada (cadeias α).

Quando terminada a síntese, permanecem o grupo amina e o grupo carboxila do polipeptídeo livres, permanecendo então a característica de solubilidade.

Tipo I

Dois polipeptídios de um tipo (produto de um gene) se ligam a um segundo polipeptídio, muito similar, mas que é produto de um segundo gene.

Sintetizado por fibroblastos, osteoblastos, odontoblastos, cementoblastos.

Resiste à tensão.

Tipo II

É sintetizado pelos condroblastos;

Resiste à pressão;

Está presente na cartilagem hialina e elástica.

Tipo III

As três moléculas de polipeptídios são iguais ( produto de um único gene);

Fibroblastos, células reticulares, células de Schwann, hepatócitos, células do músculo liso;

Estrutural (fígado, baço, linfonodos, músculo liso e tecido adiposo

Patologias causadas por genes mutantes produtores de colágenos

Do tipo I
– Osteogênese Imperfeita;
– Síndrome do Homem-borracha;

Do tipo II
– Nanismo;

Do tipo III
– Síndrome de Ehlers-Danlos;

Do tipo IV
– Síndrome de Alport;
– Síndrome de Goodpasture.
Patologias do Tipo I

A criança pode nascer com os ossos quebrados;
Não há tratamento médico;
Alguém da família tem ou terá o mesmo problema.
Síndrome do osso “mole” – Osteogênese Imperfeita.

-sujeito tem articulações, tendões e pele hiperextensíveis, (esta desordem representa um tipo da síndrome de Ehlers-Danlos).
Síndrome do Homem- Borracha

Patologias do Tipo II
Encurtamento das pernas, estatura pequena e esqueleto largo.
Nanismo acondroblástico

Os pacientes sofrem risco de ruptura das grandes artérias do intestino.
Síndrome de Ehlers-Danlos

Pacientes usualmente apresentam danos nos glomérulos, levando a apresentar sangue na urina.
Algumas vezes pode apresentar deficiência progressiva e anormalidades dos olhos.
É a segunda maior causa de falência renal.
Síndrome de Alport

Síndrome de GoodPasture
Algumas pessoas desenvolvem anticorpos contra um epítopo (parte de um antígeno no qual o anticorpo se liga) nas moléculas de colágeno do tipo IV. Estes anticorpos:
– Se aderem à lâmina basal das células epiteliais;
– Liberam o “complemento“ que causa danos na lâmina basal.
É um exemplo de doença autoimune;
A lâmina basal do epitélio pulmonar e os glomérulos renais são os mais atingidos por essa síndrome.

Escorbuto
Deficiência de Vitamina C (coenzima na síntese de colágeno);
Inabilidade de adicionar um grupo (-OH) para a prolina se converter em hidroxiprolina.

Queratina
A queratina é o principal componente dos cabelos, unhas e pele.
É encontrada em:
– Cabelo dos mamíferos;
– Escamas dos répteis;(embora não na dos peixes)
– Penas dos pássaros;
– Garras (inclusive unhas e ventosas);
– chifres
– O esmalte do dente.

Queratina – Estrutura

As moléculas de queratina são fibrosas e helicóides, se enrolando uma na outra para formar fios, chamados de ligamentos intermediários.
Estas proteínas contém uma alta porcentagem de aminoácidos contendo enxofre, principalmente cisteína, que forma pontes dissulfídicas entre as moléculas resultando em uma estrutura bem rígida.
O cabelo humano tem aproximadamente 14% de císteína.

É uma substância insolúvel e, diferente da elastina, não é dissolvida pelo suco pancreático ou gástrico.
Quando o cabelo é molhado, estas pontes dissulfídicas são reduzidas. O cabelo então é rearranjado em cachos, e re-oxidado

Queratina α é vista em humanos e outros mamíferos;
Queratina β está presente em pássaros e répteis.

Patologias - Queratina
Ictiose;
Doença de pele genética e rara;
Há a formação excessiva de queratina, a pele engrossa e se torna extremamente seca.

Hiperqueratose;
A hiperqueratinização pode se apresentar em variadas situações clínicas, incluindo condições genéticas, fisiológicas, pré-malignas e malignas.
A mudança pode ocorrer devido a agentes irritantes físicos, térmicos e químicos.

Epidermólise bolhosa simples.
É uma desordem de pele genética, relacionada à proteína k5;
A pele é composta de várias camadas. A mais externa é a epiderme. Lise é a quebra de algo. Bolhosa é o aspecto da lesão. Então, epidermólise significa a quebra das bolhas da epiderme;
Risco de malignização das lesões.

Actina e Miosina
A força contrátil dos músculos é gerada pela interação de duas proteínas, a miosina e a actina;
Estas proteínas estão dispostas em filamentos sob interações transitórias que deslizam umas sobre as outras, para promover a contração.
Juntas, a actina e a miosina colaboram com 80% da massa protéica do músculo.

Miosina
No seu terminal carboxila, é disposta em α hélice, enroladas uma na outra, se transformando em uma fibra similar à queratina.
No seu terminal amina, tem uma cadeia globular contendo um receptor onde o ATP é hidrolizado.
Nas células musculares, as moléculas de miosina se agregam em estruturas chamadas de filamentos grossos.

Patologias - Miosina

Doença de Werdnig-Hoffmann ( Atrofia muscular espinhal)
É uma condição que afeta os nervos na área espinhal, fazendo com que a ligação entre os nervos e os músculos seja quebrada. Como resultado, os músculos não podem ser usados e se atrofiam.
Pode ter seu início antes do nascimento (falta de movimentos do feto na gravidez avançada), e o bebê afetado raramente mexe sua cabeça ou faz qualquer outro movimento. Deglutição, alimentação e respiração podem ser dificultadas, e raramente o indivíduo sobrevive além dos dois anos.

Anomalia de May-Hegglin
Surdez sensoneural, catarata e nefrite;
Afeta a cabeça de miosina onde acontecem as trocas eletrostáticas e as mudanças estruturais, e a mutação deleta o único terminal carboxila do final da molécula.

Actina
A segunda maior proteína do músculo;
É abundante em quase todas as células eucarióticas

O colágeno na Estrutura dental
Está localizado na dentina;
Tipo I é predominante, mas também possui do tipo II e V;
Resistência às cargas mastigatórias.
Em restaurações de resina, os “tags” de colágeno aumentam a resistência da interface adesivo-dente.

Porfirinas
São compostos biológicos nitrogenados e não protéicos;
Associam às proteínas para realizarem transporte de elétrons (clorofila e citocromo) ou de O2(hemoglobina e mioglobina).
Essenciais para a fotossíntese, cadeia respiratória e transporte de O2 nos músculos;
São constituídas por quatro anéis pirrólicos, interligados por pontes metínicas.

Depende do tipo de radical ligado ao anel:
Acetil (A)
Metil (M)
Propionil (P)
Etil (E)
Hidroxi-etil (E-OH)
Vinil (V)

HEME
.
As protoporfirinas do tipo III, fixando um átomo de Fe++ formam o grupo HEME
O Heme pode se associar a uma proteína, chamada globina (140 a.a.), constituindo assim uma unidade transportadora de O2, que é a hemoglobina, sendo a mais conhecida como mioglobina.

Hemoglobina

O transporte de oxigênio dos pulmões às células do organismo dos vertebrados é uma das principais funções da hemoglobina do sangue no processo respiratório.
Esse transporte é feito através da interação da hemoglobina com o oxigênio do ar inspirado. Devido a isto, forma-se o complexo oxi-hemoglobina, representado pela notação HbO2.
A molécula da hemoglobina é composta de quatro cadeias polipeptídicas (α1, β1, α2 e β2), unidas de forma não covalente. Há quatro complexos heme-ferro.

Bilirrubina

Pigmento amarelado, altamente tóxico, principalmente em relação ao cérebro;
Insolúvel na água, portanto no plasma, devendo se associar a uma proteína plasmática para seu transporte no sangue, recebendo o nome de Bilirrubina Indireta(BI).
Ao chegar ao fígado, o hepatócito promove o desligamento da bilirrubina à proteína e faz sua associação com o ácido glicurônico, resultando no diglucorunato de bilirrubina, que é solúvel em água, e conhecido como Bilirrubina Direta (BD).
Icterícia
Em condições anormais, tanto a BI quanto a BD podem atingir níveis sanguíneos superiores ao normal e depositar-se nos tecidos, dando-lhes um aspecto amarelado.

Icterícia - Tipos

Icterícia Hemolítica: aumento da hemólise, com sobrecarga para o fígado. Aumenta sensivelmente a BT (BD + BI) e o urobilinogênio fecal e urinário.
Icterícia Hepática: quando houver lesão de células hepáticas haverá aumento de BD e BI, diminuição do urobilinogênio fecal (fezes claras) e aumento do urinário (urina escura), com presença de bilirrubina na urina.
Icterícia Obstrutiva: Obstrução das vias biliares de lançamento da BD para o intestino, refluindo para o sangue. Há um sensível aumento da BD sangüínea (que provoca a icterícia), fezes brancas e presença de bilirrubina na urina.
Síndrome de Gilbert
Deficiência na produção da enzima glicoruniltransferase, mantendo altos os níveis da BI.
A icterícia é leve, de caráter intermitente.
O quadro não precisa de tratamento e a expectativa de vida é normal, ainda que aparecerão episódios ictéricos coincidindo com qualquer infecção,vômitos repetidos o períodos de jejum.
Tem que haver o cuidado com alguns fármacos como o paracetamol, pois pode aumentar sua toxicidade.
Mecanismo da coagulação
O sangue é formado por uma parte líquida chamada plasma, e uma parte sólida que contém os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e as plaquetas;
Da coagulação, participam os vasos, as proteínas plasmáticas (fatores pró-coagulantes) e as plaquetas
Fatores pró-coagulantes
São 12 conhecidos:
Fibrinogênio; (I)
Protrombina; (II)
Tromboplastina; (III)
Cálcio; (IV)
Próacelerina; (V)
Próconvertida; (VII)
Antihemofílico-A; (VIII)
Christmas; (IX)
Stuart-power; (X)
Antecedente tromboplasmático; (XI)
Hageman; (XII)
Estabilizador da fibrina. (XIII)
Formado o tampão definitivo, o endotélio do vaso é reconstituído e o coágulo dissolvido, através da fibrinólise;
Este processo depende do plasminogênio, cuja forma ativa(plasmina) é capaz de despolimerizar e quebrar a fibrina.

USO DO HEMOGRAMA
Muito utilizado como exames pré operatórios para saber assim se o paciente carrega algum tipo de patologia.
Para saber se o paciente tem hepatite, diabetes ou outro tipo de doença que possa prejudicar o tratamento proposto.
Para um diagnóstico precoce de um câncer bucal
por exemplo, que as vezes está em estado de formação e fora do alcance dos olhos do profissional.


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