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2012

A historia do CHICÃO no CORINTHIANS não acabou!.

Engana-se quem pensa que a condição de reserva fará Chicão procurar novos ares para 2012. Empolgado com o título do Brasileirão, o zagueiro já mandou avisar a seus agentes que não tem qualquer pretensão de deixar o Corinthians. “Só se pintasse uma proposta para me fazer milionário da noite para o dia ou se viesse um Barcelona da vida atrás de mim”, diz o zagueiro, que arruma as malas para curtir férias no interior.

Chicão assegura também que suas divergências com Tite foram superadas — ele não gostou de ser avisado pelo técnico de que iria para a reserva na véspera do clássico com o São Paulo e decidiu deixar a concentração. Como castigo, ficou mais de uma semana afastado e, quando voltou, não recuperou mais sua posição no time. “Mas o futebol é muito dinâmico e a temporada de 2012 será bastante longa. Tenho certeza de que posso recuperar meu espaço e continuarei fazendo história”, avisa Chicão, ao DIÁRIO.

DIÁRIOVocê fica no Corinthians em 2012 ou pretende buscar novos ares depois de virar reserva com Tite?
CHICÃO_ Vou ficar, com toda a certeza do mundo. Eu só sairia se pintasse uma proposta para me fazer milionário da noite para o dia ou se viesse um Barcelona da vida atrás de mim.

Os boatos que surgiram de uma negociação com o Grêmio são falsos?
Completamente. Eu nunca falei com ninguém do Grêmio. Na reta final do Brasileirão, soube que dois clubes grandes sondaram meus agentes sobre a possibilidade de me contratar em janeiro, mas eu descartei.

Seus problemas com o Tite estão superados?
Eu e o Tite nunca tivemos uma discussão áspera ou ficamos sem nos falar, por exemplo. Com o tempo, ele entendeu minha opção de não ficar no banco naquela partida contra o São Paulo. Ficou no passado.

Mas você concordou com sua condição de reserva?
Ninguém gosta de ser reserva. Eu, principalmente, porque estou há quatro anos jogando sempre como titular do Corinthians. Mas tentei dar minha contribuição, mesmo da reserva. Converso bastante sobre a parte tática com o Tite e até dou meus pitacos lá do banco.

Os prêmios individuais que o Paulo André e o Leandro Castán receberam ao final do Brasileirão indicam que será muito difícil voltar a ser titular?
O futebol é muito rápido. Hoje você é titular, amanhã está no banco. E tem mais: o Corinthians participará de várias competições e precisará de um elenco forte. Minha chance vai aparecer. Tenho certeza de que posso recuperar meu espaço e continuarei fazendo história.

O que você ainda sonha em ganhar no Corinthians?
Tem muita coisa. A primeira, claro, é a Libertadores, título que todo torcedor corintiano sonha há tantos anos. A primeira coisa que um jogador escuta quando chega aqui é que o Corinthians precisa ser campeão da Libertadores. Mas eu também quero continuar marcando gols para ser de longe o maior zagueiro artilheiro da história do clube.

O que foi decisivo para a conquista do título do Brasileiro pelo Corinthians?
É difícil apontar um único fator, mas eu diria que a união do elenco teve papel preponderante, principalmente nos momentos mais delicados, quando o time passou por uma série de jogos sem vencer. O talento também contou, porque é preciso dizer que esse time tem muita qualidade.

Já projetou seu ano ideal para 2012?
É o que eu mais tenho feito. A verdade é que 2011 foi muito ruim para mim. Primeiro, teve aquela eliminação chata para o Tolima, na primeira fase da Libertadores. Depois, perdemos a final do Paulistão e eu ainda acabei virando reserva. Então, tudo o que eu quero é que 2012 comece o mais rápido possível.

O Corinthians mudou muito desde que você chegou?
Demais. E em todos os sentidos. Quando cheguei, a gente treinava no CT em meio a cobras e um contêiner servia de vestiário. Hoje, o Corinthians está prestes a ganhar um estádio, conta com um dos CTs mais equipados do país, tem um nome respeitadíssimo e nunca atrasa salário.