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25 de julho de 2013 às 06:29 208 views

Nasri: "Aceito crítica se for justificada"



Com apenas 25 anos, Samir Nasri certamente viveu a temporada mais complicada da sua carreira em 2012/13. Vivamente criticado após um incidente com um jornalista na Eurocopa do ano passado, o meia em seguida mostrou um nível de jogo insuficiente no Manchester City durante boa parte da campanha, e chegou a ser repreendido pelo então técnico Roberto Mancini.

Chamado novamente para a seleção francesa pelo técnico Didier Deschamps em junho, após 12 meses de ausência e um final de temporada convincente com o clube inglês, o ex-jogador do Arsenal ainda não pôde vestir a camisa nacional por conta de uma lesão no joelho.

Em entrevista ao FIFA.com, Nasri analisou esse ano movimentado, comentando as lições que aprendeu com os erros e a temporada do City. O meio-campista também falou sobre a vontade de voltar a ser um jogador indispensável para a França e o sonho de disputar a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014.

FIFA.com: Você acaba de viver uma das temporadas mais agitadas da sua carreira. Como está se sentindo hoje em dia?
Samir Nasri: Hoje me sinto bem, estou com o espírito mais leve. Mas os últimos meses foram muito complicados para mim. Emocionalmente, passei por diversos períodos de dúvida e questionamento. Certas críticas me fizeram mal, muitas coisas ruins foram ditas. Aceito a crítica se e somente se ela for justificada. Muitas mentiras foram ditas sobre a minha pessoa. Cometi erros, eu sei, mas não sou o vilão, ao contrário do que pensam determinadas pessoas.

Você está se referindo ao incidente com um jornalista durante a Euro 2012?
Sim, mas não só isso. Com relação àquele incidente, errei reagindo à provocação de um jornalista. Eu não deveria agir assim. Aquele episódio me fez refletir bastante, e o fato de estar na mira dos críticos me pesou muito. Talvez eu tenha demorado demais a fazer um mea-culpa, mas hoje é página virada. É um peso a menos, e me fez muito bem.

Considera que cresceu e ganhou maturidade nesses momentos difíceis?
Sim, com certeza. Aprendi com os meus erros e me sinto bem mais maduro hoje em dia. Ainda sou jovem e sei que ainda tenho muito a aprender, mas os últimos meses me fizeram crescer como homem.

O seu clube também viveu um ano relativamente difícil, sem nenhum título conquistado e a eliminação logo na primeira fase da UEFA Champions League. Qual é o seu balanço da temporada do Manchester City?
Realmente, a temporada foi bem mediana, e a perda do título de campeão inglês foi um fracasso difícil de superar para o grupo todo. Não conseguimos ganhar troféu nenhum, o que é decepcionante para uma equipe da estatura do Manchester City. Tivemos um ano complicado, mas vamos aprender com os nossos erros para fazermos uma temporada excepcional no ano que vem.

Você era para ter voltado à seleção francesa recentemente, mas uma lesão o impediu de honrar a convocação de Didier Deschamps. O que representa ter as portas da equipe nacional novamente abertas?
Estou muito feliz com isso. Uma das minhas prioridades é voltar à seleção francesa o mais rápido possível. Vestir a camisa da França é algo muito importante para mim, e vou fazer de tudo para reconquistar o meu lugar no grupo. Sei que posso ajudar a equipe, mas também tenho perfeita consciência de que preciso provar ao treinador que posso estar à altura. Recebi uma nova chance, agora cabe a mim me esforçar para valer.

O que acha das possibilidades de classificação da França para a próxima Copa do Mundo da FIFA?
Francamente, estou confiante, embora haja um longo caminho até lá. A equipe fez excelentes partidas até o momento — arrancando um empate na Espanha, por exemplo — e acho que o atual grupo de jogadores da França é um dos mais talentosos da Europa. Entre titulares consagrados e jovens revelações como Raphaël Varane e Paul Pogba, temos meios para apresentar uma equipe bastante competitiva. Só temos um ponto a menos que os espanhóis e ainda podemos ficar com o primeiro lugar da chave, o que nos pouparia de passar pela repescagem.

Se a França conseguir a vaga, o que representaria para você o fato de fazer parte do elenco e disputar o Mundial no Brasil?
Eu sonho com isso! O Brasil é um dos países mais tradicionais do futebol mundial e o povo brasileiro vive o esporte como uma religião. Acho que não existe um único jogador que não gostaria de disputar uma competição dessa importância em um país como o Brasil. É um lugar mítico... Pensamos no futebol-arte, em Pelé, em Ronaldo, na camisa amarela, no clima de festa nas arquibancadas... Todo jogador ou fã de futebol tem lembranças fantásticas ligadas à Seleção Brasileira.


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