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Ultraviolence é o terceiro álbum de estúdio da artista musical norte-americana Lana Del Rey. O seu lançamento ocorreu em 13 de junho de 2014, através das gravadoras Interscope e Polydor Records. Apesar de ter cogitado a possibilidade de não gravar um novo CD pouco após o lançamento de seu segundo disco de originais, Born to Die, em 2012, Del Rey começou a escrever músicas para Ultraviolence no ano de 2013, ao lado de seu ex-namorado Barrie O'Neill. A cantora prosseguiu com a produção do disco em inícios de 2014, ano em que conheceu Dan Auerbach, vocalista do The Black Keys, com o qual iniciou uma relação de trabalho que resultou na renovação do material que a cantora julgava ter concluído. Embora tenha contado com o auxílio de Greg Kurstin, Rick Nowels, entre outros, Auerbach foi responsável pela maior parte da produção musical de suas canções, que derivam em sua maior parte de estilos desert rock, rock psicodélico e soft rock, mas também apresentam influências do rock independente, presente em Born to Die, e de jazz fusion, e possuem o trabalho de instrumentos musicais variados, como guitarra elétrica, violão de doze cordas, bateria e mellotron.

Não sendo muito diferente de seu antecessor em termos líricos — abordando temas como o amor, o sexo, o dinheiro e a fama —, Ultraviolence recebeu análises geralmente positivas da mídia especializada, a qual prezou os vocais da artista e os coros presentes nas melodias. Notado por se tratar de um álbum conceitual, também recebeu elogios por sua produção e por seu estilo guiado pelo rock do final do anos 1950 e 1960, bem como pela sua melancolia e capacidade de fundir romances fatais a temas sexuais. Muitos analistas ainda ressaltaram a evolução musical apresentada por Del Rey em relação a Born to Die, o qual foi alcunhado de inautêntico em várias resenhas, o que não foi observado em Ultraviolence. No entanto, alguns ainda criticaram o trabalho pelos temas recorrentes das canções, além de similares aos apresentados em seu lançamento anterior.

Comercialmente, o material também obteve um desempenho positivo. Estreou no primeiro lugar das tabelas musicais de quinze países, como na Austrália, no Canadá e no Reino Unido, e atingiu a marca de um milhão de cópias vendidas mundialmente poucas semanas após o seu lançamento. Nos Estados Unidos, tornou-se o primeiro da artista a culminar a Billboard 200 e, adicionalmente, converteu-a na cantora com a quarta melhor semana de vendas na liderança da tabela em 2014 — atrás apenas de Beyoncé, Taylor Swift e Barbra Streisand —, e registrou a terceira maior estreia no topo do periódico por uma mulher, graças às vendas de 182 mil exemplares em seus primeiros sete dias nas lojas, perdendo somente para as duas últimas.

Para a divulgação da obra, quatro singles oficiais foram lançados: "West Coast", o primeiro deles, recebeu aclamação dos críticos musicais e, em termos comerciais, conseguiu desempenhar-se entre as vinte melhores colocações em tabelas da Escócia, Espanha e Itália, entre outras nações europeias, assim como na estadunidense Billboard Hot 100. "Shades of Cool", segunda música de trabalho, também foi louvada pelos críticos, embora comercialmente tenha falhado em conquistar o mesmo destaque. Seguiram-se, então, a faixa-título, "Ultraviolence", e "Brooklyn Baby", ambas recebidas com revisões em geral positivas pelos analistas, embora a primeira tenha sido criticada por tratar-se de assuntos como a violência doméstica de modo não muito claro se estava a fazer uma crítica a esta ou a romantizar a mesma. Já no campo comercial, ambos obtiveram um desempenho moderado, sobretudo no Norte da América e na Europa Ocidental.

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𝖮𝖻𝗋𝗂𝗀𝖺𝖽𝖺 𝗉𝖾𝗅𝖺 𝗏𝗂𝗌𝗂𝗍𝖺! 𝖭𝖮 𝖠𝖱 𝖣𝖤𝖲𝖣𝖤 𝟘𝟛/𝟐𝟎𝟏𝟖 • 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑟𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑡𝑒𝑛𝘩𝑎 𝑔𝑜𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑒 𝒗𝒐𝒍𝒕𝒆 𝒔𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆! ♡ 𝒂𝒕𝒕: @𝘐𝘴𝘪𝘴