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1 de janeiro de 2019 às 18:25 30 views

por wagner felix

Créditos: sobrenatural.org

Eu era, na época desses fatos acontecidos, um descrente, não alimentando crença em coisas do outro mundo. Para mim, tudo não passava de uma manifestação do subconsciente humano, em concordância com os ensinamentos do Reverendo Quevedo, renomeado Parapsicólogo da Universidade de São Paulo, cuja obra 'A farsa oculta da mente', em dois volumes alentado, li varias vezes.

A minha avó, uma Portuguesa da gema e ainda assim espírita por convicção, me admoestava afirmando de forma categórica que um dia, talvez, quando vivencia-se uma 'experiência', da qual não pudesse duvidar, quem sabe eu poderia mudar a minha maneira de pensar.

Bem, finalmente esse dia chegou!

Era o ano de 1975, quando a minha avó Anita, faleceu. E passados uns quinze dias do seu enterro, em uma noite quente, típica do verão nordestino, eu recebi o maior ensinamento de toda a minha vida, na forma simples de um amoroso abraço, o qual jamais vou esquecer.

Naquela noite, quando fui pro meu quarto para dormir, o que rodopiava na minha cabeça eram as piadas de um divertido programa de televisão que eu acabara de assistir.

A minha esposa já estava recolhida fazia já algum tempo de forma que quando me enfiei por baixo do lençol, ela ressonava profundamente.

Mesmo com o desconforto do calor que fazia, adormeci quase que imediatamente.

Despertei no meio da madrugada sentindo um mal-estar que me dava ânsias de vómito, pois minha cabeça parecia que ia explodir, tal era a dor que ali se localizava.

Sentei na cama e tonto pude verificar que meu filho, que na época tinha apenas 4 anos tinha saído de sua cama e vindo deitar-se na nossa, muito próximo da extremidade.

Em meio ao enjoo que me assolava, fiquei preocupado com ele, pois poderia cair ao chão de forma perigosa. Um único pensamento acudiu à minha mente, tirá-lo dali tão logo melhorasse!

O mal-estar persistia e cheguei mesmo a pensar em acordar a minha esposa para que me desse algum remédio. Mas estava letárgico, sem coragem para me mover ou mesmo falar. Foi quando tudo, repentinamente, aconteceu! Como num passe de mágica o quarto de dormir acendeu, literalmente. Uma luz claríssima sem ser ofuscante inundava o ambiente e eu podia enxergar com absoluta nitidez à minha volta.

Então vi a minha avó, de pé, ao lado da minha cama, sorrindo para mim. Junto a ela estava uma outra senhora que eu imediatamente reconheci.

Não lembrei que ela estava já morta, mas estava apenas curioso com o facto de ela estar ali, no meu quarto, àquela hora da madrugada.

E foi exactamente isso que lhe perguntei:

- 'Minha avó, o que a senhora faz aqui a esta hora?'

Ela não respondeu. Aproximou-se.

Àquela altura, eu já estava sentado à borda da cama. O mal-estar havia desaparecido como que por encanto.

Foi então que ela me abraçou forte e carinhosamente como numa despedida. Então, sumiu junto com àquela luz que iluminou o meu quarto durante todo o tempo em que esteve presente a aparição.

Fui assolado por uma descarga nervosa que me fez tremer como se eu estivesse tomado pela febre do 'impaludismo', balançando o meu leito de forma tão acentuada que me minha esposa acordou assustada me perguntando o que havia comigo, preocupada com o que via. Mesmo porque, me faltava a voz para dizer qualquer coisa, tamanho o abalo nervoso que sofria.

O facto teve o seu desdobramento, muito pelo facto de eu ter reconhecido àquela senhora que acompanhava a minha avó, que até então era tida como viva, mas que já havia morrido algum tempo antes, cujo o passamento não sabíamos até então. Mas, isso é uma outra história.

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