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16 de dezembro de 2010 às 13:20 4 views

*-*

Outro dia a gente descobre o mundo, ou o mundo descobre a gente, não sei ao certo. Você olha pra um canto qualquer, vê qualquer coisa e acha que aquilo transforma totalmente sua vida. nem transforma, mas você acha. aquele seu mundo de paixões, que ontem era um, amanhã será outro e hoje não é nenhum? é incrivel como é mais fácil amar o falso, amar o que não existe, o surreal. é tão mais fácil gostar do que não se pode ver, querer o que não se pode ter.Volta e meia o passado e o futuro batem na mesma porta, no mesmo horário, no mesmo instante. você opta por deixar ambos plantados e esperar pelo presente, que nunca chega, nunca bate na porta, nunca chama seu nome, o presente que parece mais incerto do que o futuro e que deixa mais saudade do que o passado. A depressão está sempre mais nos olhos de quem vê, está sempre na necessidade de um motivo e explicação pra tudo. Se eu decido contar quantos degraus tem uma escada rolante, preciso de um motivo, se eu paro para observar uma nuvem, tenho sempre que descobrir alguma forma bizarra que nunca parece de verdade com um bicho, um carro, ou sei lá o que, mas tenho que dizer que parece, se eu fico feliz, tenho que contar o que de tão especial aconteceu na droga do meu dia pra estar feliz, e quando eu choro, aí sim, mais do que nunca, tenho que dizer pedacinho por pedacinho de tudo que aconteceu e ainda ouvir os outros julgando se eu deveria ou não chorar por algo tão fútil ou grave. é sempre assim, é sempre "o que? quando? onde?", me deixe fazer qualquer coisa, na hora que me der vontade e ir pra lugar nenhum, de vez em quando. Pelo amor de Deus, deixe eu me perder. Deixe eu ir pra direção errada, fazer a coisa errada e fugir das consequencias, deixe eu ser humana um pouco. Mande eu me ferrar num dia em que eu precisar de você, só pra eu me sentir realmente um lixo, mas me abrace se ver que preciso DE VERDADE. não me abandone, mas não grude demais. e me deixa ser eu. me deixa comprar coisas simplismente porque gostei, sem que ela tenha realmente alguma utilidade, deixe-me usar roupas que não combinam nem um pouco comigo, que não são confortáveis, que não são nada. Não tente me impedir de ouvir meus lixos musicais, de gostar de meus filmes podres, de amar os erros da vida, não queira me impedir de ser eu, apenas isso. Porque um dia você também acaba descobrindo o mundo, ou ele te descobre, sei lá.

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