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30 de julho de 2010 às 13:35 samuel miguelConvém que o sonho tenha margens de nuvens rápidas e os pássaros não se expliquem, e os velhos andem pelo sol, e os amantes chorem, beijando-se, por algum infanticídio. Convém tudo isso, e muito mais, muito mais... E por esse motivo aqui vou, como os papéis abertos que caem das janelas dos sobrados, tontamente... Depois das ruas, e dos trens, e dos navios, encontrarei casualmente a sala que afinal buscava, e o meu retrato, na parede, olhará para os olhos que levo. E encontrarei meu corpo nalguma cama dura e fria. (Os grilos da infância estarão cantando dentro da erva...) E eu pensarei: Que bom! Nem é preciso respirar!... 2. loirinhasouza 30 de julho de 2010 às 14:055. rafaellboy 30 de julho de 2010 às 14:16ola boa tarde |
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