rolfmuller

24 de janeiro de 2021 às 08:38 3 views

O exemplo curiosos do Rio de Janeiro 

Como eu fui um dos poucos que nunca ficou trancado em casa, talvez no futuro eu poderia ser uma daquelas pessoas que no futuro podem dar seu testemunho sobre o que aconteceu no Rio de Janeiro em 2020.
Como as ruas estavam vazias, eu fui pedalando pela cidade inteira, passando pelas avenidas principais no centro, assim como ruelas que fazem parte do morro da providência.

Em Junho fui fazer um trabalho em Caxias e pude constatar aquilo que já havia ouvido: Nunca teve lockdown no subúrbio, inclusive o restaurante a quilo nunca fechou, enquanto na Zona Sul sequer se podia sentar nos lugares para comer, com a exceção de um lugar perto da minha casa, que foi a maior benção! 
O comércio do lado do morro da providência funcionava normalmente desde Junho; o alvo principal era a Zona Sul. Mostrar na mídia a prisão de pessoas na praia intimida.
Além disso ficou provado, que ali vivem as pessoas mais apavoradas, desarmados e covardes da cidade. 

Aí veio o feriado do dia 7 de setembro, o primeiro que eu podia ver pessoas aglomeradas nas praias, na Quinta da Boa vista, além no Museu de amanhã. 

O calça apertado declarou que as pessoas que estavam viajando para o literal de São Paulo "estavam indo ao encontro com a morte!" 

Abri hoje a estatística oficial no Rio: No dia 6 de setembro começou a curva começou a despencar, chegando no nível mais baixo no dia 5 de Novembro. Estranho encontro com a morte, não?
Depois começou a subir de novo, chegando ao nível mais alto em dia 22 de dezembro, caiu até o dia 4/1 e agora subiu de novo.
Qualquer pessoa que consegue raciocinar um pouco, vai perceber que não há nenhuma lógica nisso: justamente nos períodos após as aglomerações, os números caem?

Algumas pessoas na imprensa já perceberam isso, embora elas tem o cuidado de sempre começar assim "o Voldemort-vírus é perigoso, não sou negacionsita, MAS..." 
O Rio está aglomerado faz tempo. 
Porque a estatística não é 10x pior?
Conclusão?