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10 de junho de 2019 às 19:13 7 views Torres del Paine - parte 1
“Rolf, não vamos ter mais foto amanhã (4a-feira), como vamos fotografar o catálogo, os produtos não podem mais sair e como a modelo vai estar viajando, somente pode ser na outra semana”…
Ah é-é? Então fui! Como não tenho nada marcado, vou correr com o trabalho que fizemos hoje e já vou comprar a passagem para Torres del Paine, tirar uns dias. Antes eu chamo o Patrick no whatsapp, para ver se ele vai estar lá. “Cuando vienes?” “No después de manaña!’
O meu site preferido tem uma passagem com preço bom, o Patrick me arruma uma locadora e pronto, já posso fazer as malas. Tem gente que me acha louco, jamais conseguiriam viajar assim de improviso. Minha irmã é uma por exemplo. Se ela não consegue planejar, acho que nem iria…
Pronto, 5a feira ainda vou na aula, os trabalhos estão entregues e depois vou para o aeroporto, o vôo sai as 19:35. Como é um vôo mais barato, é daquele de horário merda, tipo a conexão sai de madrugada e tem que mofar no aeroporto com sono, e ainda tem uma longa espera em São Paulo, mas essa já está preenchida com uma boa ação, uma amiga minha ficou feliz com a notícia…J
As duas viagens são super tranquilas, no trecho Santiago – Punta, eu durmo no avião, porque tenho que dirigir quase 300 Km até o Parque National de Torres del Paine. O vôo pousa dentro do horário, em torno de 7 horas estou com a mala na saída. Mas cadê o agente? Vestido e largado no aerorporto e pior, não tem conexão wifi. Eu pergunto um cara, se não tem e ele me diz que somente o restaurante. Ainda está escuro, somente vai clarear umas 9:30. Como não serviram porra nenhuma no avião (alias, cada vez mais muquiranas, não tem mais direito a bagagem e nem comida..?), eu estou com fome e tomo um café, enquanto tento chamar a contato do Patrick para ver o que aconteceu, mas ela desliga na minha cara...rs Eu ligo para o Patrick e ele atende e fica de fazer contato com a sua amiga, que uns 15 minutos depois me liga de volta e diz que um cara já vindo e ainda manda um kaozinho: “Estava marcado a partir de 7:45”. Nem falo nada, mas porra, para que me pediram o horário de vôo? Aquele famoso “vai que cola”…rs
Eu aluguei um 4x4 Suzuki, bastante em conta. Como é bom deixar amigos por aí, além de ter deixar links para além da vida, ainda por cima conseguem te ajudar nas coisas que precisa. Está caíndo uma garoa, mas a estrada está muito boa, a única coisa que pega, é o sono. Perto já de Puerto Natales, faltam somente uns 40 Km, eu decido parar e tirar uma soneca. Lutar contra o sono é a coisa mais imprudente de se fazer na estrada, alguma vez vai perder feio. Eu chego dormir uns 20-30 minutos e sigo caminho. De Puerta Natales para Torres são mais uns 80-100 km, mas a maior parte não está asfaltada. Eu passo num supermercado para comprar umas coisas para comer e beber enquanto estou caminhando, porque na Lodge somente tem café da manhã e janta. Como estou com muita fome, aproveito para comer o famoso cordero patagônico, que está um pouco gorduroso, mas está matando minha vontade. Perto da Lodge já, tem um pouco de sol, e eu aproveito para fazer umas fotos da cordileira das Torres.
Em torno de umas 15:30 estou chegando na Konkashken Lodge. Me lembrei bem do caminho ainda, somente fiz um pequeno desvio, porque passei de uma entrada. A Lodge deu uma encrementada, tem um lugar para fazer fogo e queimar uma carne, praticamente uma churrasqueira patagônica. O Patrick parece tão contente quanto eu com o reencontro. Para a minha supresa, a sua ex, está de volta também, porque na última vez estava em negociação…rs Quem está aqui também é a Cecília, a tia do Santi, que é o sócio do Patrick, ela tem ajudada na arrumação, cozinha, etc, enquanto ele pega as partes mais pesadas de obras, etc… Aqui a relação de homem e mulher ainda está em harmonia, não é como na cidade grande, onde as mulheres querem se masculinizar e os homens andam cada vez mais femininas, até usando saias, um horor para mim… rs
... continua .... |
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