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11 de janeiro de 2019 às 17:40 4 views

Foto: Cobs Antilopes, Queen Elizabeth National Park, Uganda



Diario Kenia-Uganda 2018 – parte 17

 

O Zeebeedee avisou o Manager que estamos chegando e ele avisa o James que vai nos buscar um pouco na frente do portão, ao invés de 15, somente preciso andar umas 14 quilômetros.

 

Agora somente quero um banho quente e uma massagem, essa certamente foi uma das montanhas mais duras que fiz, porque além de se estender por 80 Km, alguns muitos desses quilômetros se equivalem a dois ou 3 até. Como já andei uns 60 no Mount Kenya, o meu corpo acusa o cansaço. A parte boa é que estou com a senação de ter perdido peso. O Zee, que está acostumado a andar, me conta que desde o início da temporada, ca. de um mês, ele baixo ou peso de 65 para 60 e olha que ele não leva o peso dos portadores, imagine eles então?

 

A gente volta para o mesmo hotel, onde fiquei quando chegamos, o melhor da cidade, mas ainda assim está meio precário. O banho quente acaba sendo meio frio meio morno e o chuveiro fica a 1,5 m de altura, ótimo para anões…rs
Tomar banho, segurando o chuveiro não é a mesma coisa, mas quebra um galho. Tem uma das meia que fedem pacacete, eu os coloco na banheira enquento me banho, mas acreditam que até depois que os sequei ainda continuam com cheiro? A cueca foi direto para o lixo. Claro que não é nova, eu a escolhi de propósito, ela era daquelas do tipo se for sair com uma mulher, na hora H, tem que tirar junto com a calça, caso contrário, a mulher desiste da transa….kkkk

 

Logo depois chega a massagista para apertar essa carne de segunda e em seguida vou jantar com o James. Hoje eu tomo uma cerveja, a primeira em quase 3 semanas. Mas não tem para vender. Como assim? Os donos do hotel são adventistas e não vendem alcóol. O que se faz? Da dinheiro para o garçom e ele traz uma de fora, coisa sem sentido não? Pode consumir dentro do estabelecimento, mas eles não vendem. Eu diria que comercialmente essa estrategia não é muito inteligente…rs

 

O James sugere da gente começar no dia seguinte em torno de umas 11 horas para ir até o Queen Elizabeth National Park, que fica a umas 2 horas de Kasese, o lugar onde se localiza o Hotel. Acho uma boa, porque os melhores horários dos game drives, é nas primeiras horas da manhã ou no final da tarde, porque durante o dia a maioria dos animais fica deitado, se protegendo do sol, principalmente os predadores. Não me incomodo também de começar o dia devagarinho, porque o corpo está muito cansado; digo o corpo, porque a mente está de boa e bem relaxada, é muito bom está na natureza, mesmo tomando granizo na cabeça.

 

Como estou num ritmo de dormir e acordar cedo, umas 6:30 já estou de olho aberto. Ainda aproveito para começar a escrever o diário antes do café da manhã, que eu tomo em torno de umas 8. Por incrível que pode parecer, mas o diário da trabalho, quase uma meia hora para cada dia e como estou atrasado, acumulou muita coisa. O café da manhã nem se compara com outros lugares, mas da para encher a barriga...rs

Depois mais um banho no chuveiro de 1,50 - dessa vez a água está quente – e em seguido faço a mala, pricipalmente a do equipamento, porque ela tinha ficado com James e ele mandou trancar no cofre do hotel as lentes e o laptop. Além do mais tive que recarregar as baterias da máquina, porque o frio as descarrega parcialmente. A meia eu tenho que levar fora da mala, porque ela continua fedendo muito e ainda tá um pouco molhada.

 

Primeiro a gente vai almoçar numa Lodge que pertence ao amigo do James, o Mad, um inglê que vive há muitos anos aqui e está casado com uma ugandense. Um cara muito interessante e muito gente boa, a gente tem grande afinidade  e bate um longo papo sobre as mais diversos assunto. Isso é algo que eu prezo muito nas viagens: quando encontro pessoas assim, me tomo todo tempo do mundo para bater um papo extenso, sou capaz até de deixar as fotos para lá. Quem já viu o filme “Natureza selvagem” provavalmente ficou marcado pela frase “o mais importante da vida são os encontros”. Exatamente assim já senti em várias viagens, tem pessoas que te marcam para o resto da vida as vezes, ainda que seja um encontro único. Sei lá, é como se sentisse em casa. De certa forma o James é uma dessas pessoas, ele já é muito mais do que um simples guia, é um irmão de mãe diferente.

 

Já são umas 15:30 quando a gente ruma na direção do Parque. Aqui não tem zebras, gnus, girafas, rinozerotes e guepardos. Mas tem muito “cobs” uma antílope típica desse parque national. Ainda vemos um elefante que está com a perna toda deformada. Este somente vai viver até dar de cara com um bando de leões, pois será uma presa muito fácil. É a seleção natural das coisas, que hoje não existe mais no ser humano. A natureza tem um sistema de seleção para eliminar os membros mais fracos e assim manter o equilíbrio, que não existe mais no ser humano. Mas nada de leões por hoje. 



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