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[ news #475 ]

Maite Perroni: “O amor é o motor que move o mundo”

Passou doze anos desde que Maite Perroni rompesse o universo das estrelas como ‘Lupita’ em Rebelde. Desde ali, soube cativar o mundo inteiro, da Croácia à Espanha, passando por toda latina América, com seu talento e carisma. Nos dias de hoje como solista e um dos rostos favoritos das telenovelas, se manteve como uma orgulhosa embaixadora do nosso país (México) no mundo, onde leva nossa cultura, história e linguagem graças a seus personagens e suas músicas.

Mais madura e realizada, feliz com o amor e imersa seu ultimo trabalho musical. Maite celebra com nós as festa pátrias com a moda mais espetacular de desenhadores nacionais. Puro talento mexicano!

Maite está de volta a música com seu último single.
Sim, estamos em divulgação de ‘Adicta’. Havia passado mais de 8 meses desde último single. Esta está uma canção que André Torres compôs, Koko Stambuk produziu e Javier Garza a mesclou. O menciono porque é muito importante seu trabalho, três pessoas que tem toda experiência e deram vida a esta música.

Tem pouco tempo que esteve no Brasil, Espanha… Afinal se converteu em uma embaixadora do México para o mundo.
Creio que é algo muito importante ver outros países gostarem da nossa cultura, nosso idioma, nossa música. Me aconteceu algo parecido na Angola onde estive faz três anos e foi como um sonho, algo que nunca havia me ocorrido antes. As pessoas estavam muito emocionas, cantavam todas as canções, sabiam. Me encanta como nosso trabalho pode romper fronteiras.

Que te faz sentir representar o México no estrangeiro?
A mim me enche de orgulho ser mexicana porque temos um país que de entrada, tem uma riqueza de alma. Temos que mostrar que temos gastronomia, cultura, moda, as paisagens… As praias! Para mim pessoalmente não há praias mais bonitas no mundo.

Hoje te colocam como modelo com desenho nacionais, que acha da moda de nosso país?
Me encanta e me dá muito orgulho cada vez ver mais nomes de mexicanos na lista de estilistas a seguir internacionalmente

Tem algum estilista favorito?
Kris Goyri. Além que gosto muito de seu trabalho, gosto muito dele. É muito difícil neste meio encontrar gente educada, tão linda e amável como ele. Independente de seu trabalho e seus desenhos – que eu gosto muito – tem uma essência muito especial, se diferencia do resto. Tenho admiração por seu trabalho e a pessoa que é.

Maite, muitos dizem que tem mudado de estilo. Como se sente?
O que tem acontecido é que com o tempo, tenho descoberto mais minha essência, tenho me atrevido a ser mais eu. Quando começa nessa carreira, ninguém de diz como é as coisas, e concordo com uma coisa que minha mãe disse: “Porque se disfarça? Porque não é Maite? A que eu conheço e que parece muito mais linda?” Então, começou um processo de descobrimento de eu mesma e hoje tenho mais calro quem sou, o que quero e me sinto mais cômoda em minha vida.

O amor, o motor do mundo.

Com uma agenda tão apertada, não te dava medo começar uma relação?
Creio que é uma questão dos dois e se os dois querem ter um projeto juntos, pode. O tempo nunca é problema, o segredo é coincidir com essa pessoa.

Nunca teve medo do amor?
Não, nunca. Sou uma pessoa que gosta de compartilhar e desfrutar essa parte da vida. Para mim o amor é o motor que move o mundo e não só como casal, mas com a família e amigos. Tem que cuidar dessas relações. Para mim definitivamente é mais importante. É a base, se não estou conectada com minha gente, não me sinto forte. Isso tem sido a lição mais importante em esses doze anos de carreira: “nunca deixar de lado as pessoas que são de verdade”.

Um dia sim e outro não te casam e engravidam, que planos tem?
Planos há, como em toda história. Claro que quero casar e ter filhos, mas não tenho presa. Estou muito bem neste momento e conforme vão as coisas irei desfrutando.

Já começou sentir o gostinho da maternidade?
Não, por agora não. Todo esse amor eu sinto com meus sobrinhos, que me derretem e com eles também vejo uma enorme responsabilidade que é. O dia que eu tenha filhos quero ser uma mãe muito presente, mas ainda não é o momento.

O que tem Koko que te conquistou há três anos e que faz que segue sendo ele?
Quando nos conhecemos tivemos uma conexão muito especial, havia uma química inegável, e diante disso, tem que ceder. Foi algo que fez nos mover do lugar, mudar muitas coisas em nossas vidas ao decidir ficar juntos. Me impulsa, me dá segurança, e tem feito retomar outra parte de minha, minha essência de Maite onde me redescubro de outro lado como mulher, me encanta.

Também tem uma conexão artística muito forte…
Ele é artista, é um homem muito criativo, muito sensível. Compõe, faz música, produz, escreve, dirige… Eu sou mais executiva, mais prática. É um complemento muito bom porque ele compartilha esse lado artístico e eu essa parte de estrutura, de ordem que também faz falta. Creio que isso é importante, estar com alguém que te guie e soma.

Como é a diferença cultural?
Somos muito diferentes. A personalidade mexicana é bem diferente de um chileno. Eles são muito mais transparentes mais diretos. Vai encontrando o equilíbrio para se entenderem. Creio que é muito interessante compartilhar com alguém que aprende a pensar de outra forma. Te faz crescer.

Maite que novos planos tem?
Por agora, seguimos com planos para este single e outros que estão por vim. E gostaria de fazer cinema, descansar um pouco da televisão para provar outras coisas.