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↳ 𝟸𝟺 𝚊𝚗𝚘𝚜 𝚎 𝚌𝚊𝚛𝚛𝚎𝚒𝚛𝚊 𝚍𝚎 𝚐𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚐𝚛𝚊𝚗𝚍𝚎!


É claro que um fã, seja de qual artista for, não vai ser muito hábil para achar os defeitos do ser idolatrado. Mas no caso de Lali Espósito, 24 anos, a própria artista aponta suas falhas. E a meta é só uma: olhar os defeitos para buscar a perfeição. “Não canto tão bem, posso fazer muito melhor. Não creio que faça nada tão bem, sou uma cara de pau”, brincou Lali em entrevista para os hermanos da Billboard Argentina em julho – edição da qual foi capa. Na mesma conversa, ela reflete: “Não gosto de fazer o que já foi feito. Minha intenção era me encorajar para compôr”, disse sobre a transformação entre o primeiro e o segundo álbum solo, mais pessoal do que a estreia.

A carreira de Lali tem uma trajetória muita parecida com a de tantas outras estrelas do pop latino: começou na TV com séries e novelas infantis, migrou para a música (mantendo os dois trabalhos em paralelo) e já chegou ao cinema – está em cartaz nas salas argentinas, uruguaias, paraguaias e peruanas com a comédia romântica Permitidos, ainda sem previsão de lançamento no Brasil. O diferencial, no que se refere à música, é uma gama maior de gêneros. Em vez do dominante pop, Lali se arrisca pela música eletrônica, R&B e até dubstep.

Se Lali tem apenas dois discos na carreira solo, já são oito trabalhos na TV, cinco no cinema, duas séries na internet, oito peças de teatro (geralmente desdobramentos das séries e novelas da TV, como Rincón de Luz e Chiquititas Sin Fin).

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A Billboard Brasil conversou com Lali sobre sua carreira e possíveis novidades para os fãs brasileiros.

Que interesse surgiu primeiro na sua vida: cantar ou atuar em TV?
Eu sempre dançava e cantava no espelho da minha casa. Brincava de imitar Freddie Mercury, Michael Jackson... É claro que eu não me saía nada bem [risos], mas eu já amava a música e esses personagens incríveis. Quando fiz dez anos, fui a um casting e, por engano, entrei em um outro, da produtora Cris Morena (criadora de Floricienta [Floribella, no Brasil] e Chiquititas, entre outras). Eu pensei que estava em outro teste até ser chamada, dias depois, em casa. A Cris havia gostado de mim! Voltei escondida dos meus pais, de ônibus, e levei minha irmã. Foi uma verdadeira surpresa!

Você é muito jovem, mas já tem uma grande carreira. Qual é a origem desse sucesso (além de talento)?
SEMPRE faço projetos dos quais eu gosto, com os quais eu me identifico e que sejam desafiadores. E, quanto à música, comecei a fazer de forma independente. Meu primeiro álbum solo, A Bailar [2014], saiu independente na Argentina e gerou um "boom" que não era esperado. Eu tento ser original e tomar as minhas decisões. Não gosto de me sentir manipulada por ninguém e não fazer as minhas opções. Minha música é um exemplo disso.

Você participa de inúmeras campanhas de conscientização, faz parcerias com ONGs etc. Sua audiência, que é muito jovem, é dedicada a causas?
Eu tento ajudar do meu lugar. Somos privilegiados, conhecidos no showbusiness, e eu agradeço a Deus por essa possibilidade.

Você consegue comparar seu público na Argentina e no Brasil? Eles são semelhantes?
Não sei! Eu ainda não tive a sorte de levar meu show para o Brasil. Mas sei que meus fãs brasileiros são brilhantes e eu estou muito ansiosa para ir.

Tem alguma novidade para eles este ano?
Sim! Talvez eu faça uma das minhas canções do álbum Soy em português e espero em breve visitar vocês. Um grande sonho é ver meu disco saindo no Brasil, fisicamente.

Então nada de shows no Brasil, por enquanto?
Não temos data, mas vou trabalhar duro para isso! Obrigado pelo amor e apoio de todos os fãs que escrevem para mim e trabalham para o meu nome crescer no Brasil.

Fonte: Billboard Brasil