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❑ E! Online defende tributo de Lady Gaga no Grammy Awards

Na noite da última segunda-feira (15), Lady Gaga subiu aos palcos do 58th Grammy Awards, na Califórnia, para honrar a memória e a trajetória artística do cantor David Bowie.

Vários artistas foram às redes sociais elogiar a performance da cantora, porém as opiniões ficaram bem divididas.

O filho de Bowie, Duncan Jones, tweetou:

“Exagerada ou irracional, geralmente um resultado de paixão cega ou entusiasmo excessivo; mentalmente confuso.’ Droga! Que palavra É essa?”.
O portal E! Online criou um artigo onde mostram sua visão sobre o tributo de Gaga. Confira a tradução:
Quase acabou muito cedo, dez músicas destacando uma carreira de quatro décadas em seis minutos, e o ritmo frenético provou ser muito chocante para alguns, inclusive, ao que parece, para o filho de David Bowie. Ele não expôs ainda mais sua reação, embora seu tweet deixe a entender algo como “não tenho certeza o que eles acabaram de presenciar”. No entanto, depois de ter tido mais tempo para ingerir tudo e não apenas rotulá-lo [o tributo] um "sucesso" ou um "fracasso", a recepção crítica geral na manhã seguinte foi que Gaga arrasou por razões mais diversificadas. Só porque o tributo não foi melancólico ou super extravagante, não significa que o show solo dela não funcionou. (E, na verdade, não foi um show solo devido à presença na guitarra do diretor musical do Grammy e produtor de Let's Dance, Nile Rodgers). Enquanto Lady Gaga foi intensamente pura na noite passada, David Bowie era o oposto de um artista de “uma nota só”. Seu divergente corpo de trabalho significava tantas coisas diferentes para muitas pessoas, dependendo de (mas não se limitando a) uma variedade de fatores, que vão desde quando você nasceu e que tipo de música que você pode ter gostado no geral, para que fase da carreira de Bowie você se deparou primeiro e quão profundo você cavou em seu acervo. Por fim, não importa quem estava no palco na noite passada, não havia maneira de fazer um tributo “tamanho único” para Bowie. Era uma impossibilidade. É muito mais fácil cantar "Take It Easy", emocionar todo mundo, e encerrar a noite. Então Gaga, como uma verdadeira fã, fez o seu melhor para evidenciar o máximo possível de encarnações do próprio Starman, de “Ziggy Stardust” a ícone do New Wave, e de um brilhante cantor-compositor a símbolo da androginia e da sexualidade fluida. Não houve provavelmente apenas tempo para chegar ao transcendental "Lazarus".