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6 de novembro de 2010 às 15:59 644 views

Estupido Cupido ♪

Célia Benelli Campello, cujo nome artístico era Celly Campello (Cidade de São Paulo, 18 de junho de 1942 — Campinas, 4 de março de 2003) foi uma cantora e precursora do rock no Brasil. Também fez uma participação como atriz na novela que levava o nome da musica, Estúpido Cupido. O disco com a musica estúpido cupido alcançou grande vendagem e muitas execuções nas rádios, o que a transformou Celly Campello na nova estrela da música jovem. Devido ao estrondoso sucesso da novela, retomou a sua carreira e gravou um disco e vários compactos pela RCA. Também se apresentou no mesmo ano na série de shows "Cuba-libre em hi-fi", realizado na Boate Igrejinha, em São Paulo (SP). Espetáculo que contou com a participação de vários artistas de sucesso da sua época, entre os quais seu irmão Tony Campello, Ronnie Cord e Carlos Gonzaga.

Por: LipeBaleiro

Especial Cultural Jovem Guarda:
| O começo | Jove Guarda Mirim | Sucesso de Arromba | Mpb e a Jovem Guarda | Outros Sons |

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Em meados dos anos 1960, um "movimento" explodiu no Brasil, mobilizando a juventude nacional como jamais ocorrera na história cultural do país. Projetado por uma empresa de publicidade, o programa Jovem Guarda, ironicamente, surgiu como uma alternativa para ocupar a grade de programação da TV Record no lugar da transmissão dos jogos do Campeonato Paulista de futebol, que havia sido proibida. Também fruto da circunstância, o programa acabou sendo apresentado por uma trinca de amigos, com uma menina descolada, ideia perfeita para a época, e diferente do plano original – e tradicional –, de apresentar a dupla Roberto & Celly Campello (a cantora não aceitou a proposta). Era ainda para ser chamado de Festa de Arromba, na carona do hit de Erasmo Carlos, mas os próprios músicos advertiram que a passagem do sucesso enfraqueceria seu nome.

Com sua aparente ingenuidade política, a jovem guarda provocou incompreensível reação dos expoentes da tradicional MPB e da intelectualidade oficial, que declararam guerra "ao iê-iê-iê de Roberto Carlos e seu programa Jovem Guarda". Num dos maiores micos da história da música brasileira, um grupo de artistas foi às ruas em manifestação que ficou conhecida como "a passeata contra as guitarras elétricas". No entanto, distante do surto de nacionalismo equivocado, Maria Bethânia tratou de acordar seu irmão para o poder daquela nova linguagem musical. "Largue esse violão e cante com uma guitarra. O violão é muito pouco para você! Escolha um instrumento que tenha o mesmo grito, que tenha o seu gesto", disse ela a Caetano Veloso.

Além do conflito com a MPB tradicional, as relações da jovem guarda com o rock vigente naquele momento não era das melhores, com uma nítida separação entre os dois movimentos. Os roqueiros mais tradicionais, fiéis aos padrões externos em voga, principalmente americanos, recusavam-se a aceitar a linguagem da jovem guarda, classificada por eles como "brega". Essa falsa dicotomia foi rompida pelo tropicalismo, que passou a incorporar em seu repertório canções de Roberto Carlos e de outros autores, de que são exemplo os primeiros discos de Gal Costa. Nos anos 1970, o grupo A Bolha chegou a gravar um LP sob o título de É Proibido Fumar e, nos anos 1980 e 1990, o gênero foi sendo gradativamente incorporado pelas novas gerações roqueiras. Atualmente, não apenas Roberto Carlos, mas a jovem guarda e a maioria de seus artistas compõem o universo de referências e influências das novas gerações do rock nacional.
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