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5 de maio de 2012 às 14:58 15 views

Tentando julgar o amor futuro pelo sofrimento passado. O amor é sempre novo. Não importa que amemos uma, duas, dez vezes na vida – sempre estamos diante de uma situação que não conhecemos. O amor pode nos levar ao inferno ou ao paraíso, mas sempre nos leva a algum lugar. É preciso aceitá-lo, porque ele é o alimento de nossa existência. Se nos recusamos, morremos de fome vendo os galhos da arvore da vida carregados, sem coragem de estender a mão e colher os frutos. É preciso buscar o amor onde estiver, mesmo que isto signifique horas, dias, semanas de decepção e tristeza. Porque, no momento em que partirmos em busca do amor, ele também parte ao nosso encontro. E nos salva. Eu sabia. E queria. Eu sabia que a partir daquele momento iria conhecer os céus e os infernos, a alegria e a dor, o sonho e a desesperança, e que não podia mais conter os ventos que sopravam dos cantos escondidos da alma. Sabia que a partir daquela manhã o amor me guiava embora tivesse me julgado indigna de lutar por ele. Era um amor difícil, sem fronteiras que eu não queria cruzar.
E foi por causa disto – do pouco de mim que sobrava – que o amor tornou a me encontrar, depois de me haver buscado nos quadro cantos do mundo. O amor tornou a me encontrar, embora a Outra tivesse montado uma barreira de preconceitos, certezas e livros de estudo numa rua tranquila. Abri a janela e o coração. O sol inundou o quarto, e o amor inundou minha alma.

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