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Henry Cavill é fascinado por arqueologia e história, especialmente mitologia grega e egiptologia, (estudo do Antigo Egito, das fases pré dinásticas até os períodos recentes),. Cavill relata que esse interesse o ajuda em seus trabalhos, “Quando era garoto li um livro de histórias curtas sobre mitologia grega e desde então me tornei um estudante da antiguidade. Minha imaginação é repleta destes contos sobre batalhas épicas, atos de heroísmo e a ascensão e decadência do Império Romano. Tudo isso me ajudou como ator e nos projetos que me interessei”.

Em uma entrevista recente à revista italiana Vanity Fair, Cavill esclarece como esse gosto surgiu, intimamente ligado a sua admiração pela carreira militar: “Eu gostaria de viver no passado, na era dos antigos egípcios ou dos gregos, ou da antiga Roma, a era dos grandes impérios. E a razão para isso é que eu sou um romântico. Mas então, eu tento ser racional e eu acho que nessa época a maioria das pessoas morreram jovens. Faraó Ramsés II viveu até 91 anos, mas casos como o dele foram realmente raros. A verdade é que foi uma época de uma grande experiência de vida. Foi uma época cheia de violência, doença, brutalidade”.

Henry sente-se a vontade com a rotina militar, já que tem contato tanto com amigos e também dentro de casa, através de seu pai (ex militar) e seu irmão mais velho Niki Cavill, o Major Niki Cavill MBE, na Royal Marines.
Os Royal Marines são a maior força de seu tipo na União Europeia, similares ao Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil, porém possuem um dos maiores cursos de treinamento de infantaria do mundo. São capazes de realizar operações anfíbias, de montanha e no ártico.

Niki Cavill tem no histórico militar, entre outras missões, três incursões no Afeganistão até agora. Descrito como um soldado corajoso e um líder de julgamento infalível, que equilibra força e cuidados com todos, ele foi condecorado, em reconhecimento ao seu trabalho em 2012,com o MBE (Member of the Most Excellent Order of the British Empire – que seria em português algo como Membro da Ordem de Excelência do Império Britânico), pelas mão da rainha Elisabeth II.

Henry já declarou em entrevistas que é um militar frustrado, aliás, ele quase entrou para a carreira militar antes de fazer sucesso nas telonas. O ator declara: “”Eu acho que tenho um ‘soldado’ dentro de mim. Eu sou uma pessoa muito ‘física’…Eu posso facilmente me imaginar nesse papel…Eu gosto desse sentimento de camaradagem que os une: a relação que eles têm com os seus parceiros, a tristeza em seus olhos quando falam daqueles que foram mortos e, ao mesmo tempo, o conforto que eles sentem sabendo que seus “irmãos” morreram cumprindo seu dever de soldado. É pela mesma razão que eu amo os antigos egípcios, gregos e romanos que viveram em ‘Eras’ de guerreiros . Não criou-se impérios sem exércitos…Somos todos violentos. É por meio desse recurso que a espécie humana evoluiu”.

Tendo contato dentro de casa com essa realidade, tornar-se embaixador para a arrecadação de Fundos de Caridade dos Royal Marines (RMCTF) foi apenas inevitável. Esses fundos ajudam a ex-militares, soldados que foram feridos em missões e familiares de integrantes mortos em serviço.

Tudo começou quando, na época das filmagens para o Homem de Aço, Henry entrou em contato com os Marines para divulgar a campanha deles, usando roupas com os links de doação durante seus treinos. Depois Henry gravou vídeos pedindo doações para a causa e participou da corrida de comemoração de 350 anos do batalhão, ao lado de seu irmão Nick, em Gibraltar.

Fica clara a admiração de Henry ao irmão, (que é chamado de super-homem por seu batalhão), e pelo trabalho dos Marines. Mais uma causa louvável que ele apoia!

Outra organização séria que Henry apoia e da qual é embaixador desde 2014, é a Durrell Conservation Wildlife.
A história da organização começou na Índia, em 1925, com o nascimento de seu fundador Gerald Durrell. Filho de um engenheiro britânico, Gerald descobriu sua paixão por animais na infância em sua primeira visita a um zoológico. Quando adulto, Durrell estudou na Sociedade Zoológica de Whipsnade Park em Londres e em 1947, fez sua primeira expedição – em Camarões, para aprofundar suas pesquisas sobre a vida selvagem.

Durrell, fundou o Parque Zoológico de Jersey (hoje Durrell Wildlife Park) em 1958, com sua coleção de animais. No mesmo ano ele realizou sua segunda expedição para a América do Sul, para coletar mais espécies ameaçadas de extinção e o zoológico foi aberto ao público em 26 de março de 1959.

Nesse zoológico, Henry brincava quando criança, e a lembrança dos gorilas e outros animais do parque o fez crescer consciente da importância de preservar o meio ambiente.

Para isso criou a Cavill Conservation, organização que atua arrecadando recursos que são repassados a Durrell Conservation Wildlife Trust, para projetos conservacionistas em todo o mundo.