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História do FORFUN

Forfun é uma banda musical brasileira, do Rio de Janeiro, formada por Nicolas (bateria), Vítor (guitarra e programações), Danilo (guitarra e voz) e Rodrigo (baixo e voz), do gênero pop rock. No ínicio, suas influências eram bandas de emocore, punk rock e hardcore da california, como Blink 182, Green Day e NOFX. Hoje, a banda ouve um pouco de todos os gêneros musicais sem preconceitos, mas escutam prioritariamente reggae, dub, representados por Bob Marley, 311, Sublime, entre outros.





História



Criação

Iniciada como um trio, no ano de 2001, era composta por Danilo Cutrim na guitarra, Vitor Isensee no baixo e Bruno Tizé na bateria. Os ensaios aconteciam na clássica lage do Tizé no bairro da Tijuca, Rio de Janeiro. Com essa formação apresentaram dois shows, nos lendários Black Night e Casarão Amarelo, e foi num desses que tocaram com a banda Nitro, da qual o Rodrigo era guitarrista e vocalista.



Logo em seguida, com apenar 6 meses de história da banda, Bruno saiu, e quem entrou foi o Nicolas Fassano. Antigo amigo de escola do Danilo e ex-baterista de várias bandas, como Acesso de Raiva, Riveraid, e 15 Kelvin, na qual os dois tocaram juntos, em 1998.



A primeira música da banda, elaborada por Danilo e Vitor, foi "O Mundo Vai Girar", regravada mais tarde com a voz do Rodrigo.





Divulgação

Empolgados para produzir o som, ligaram para um grande amigo, Thiago Niemeyer, vocalista da banda Darvin, que os levou até o estúdio do Breno, baterista também da Darvin na época, em Niterói, onde tiveram a primeira experiência com gravação. Em 2 dias gravaram 4 músicas, e na mesma semana, contando com a ajuda de mais um grande amigo, Flash, colocaram no ar o primeiro site da banda.



Em 2002 fizeram novas gravações e lançaram duas demos, que vendiam por 5 reais nos shows. Paralelamente, divulgavam as músicas na internet, no boca-a-boca, e de todas as maneiras possíveis.



Durante esses dois anos a dificuldade foi grande, mas, em compensação, tiveram experiências inesquecíveis e fizeram grandes amigos que nunca os negaram ajuda, e que, como eles, também estavam ralando por seus objetivos. Esse pessoal, que agitava os shows no underground do Rio, como o grande Pedroca, e a galera do Riveraid, até hoje ajuda a manter a resistência da cena alternativa, e um exemplo é a loja/estúdio/casa de shows Audio Rebel, e bandas como Formigas Desdentadas, Opallas, Skore, Darvin, Drops, Skazofrênicos, Código de Barras, Emo., Lady Murphy, Magneto, e o próprio Riveraid, que foram para eles fundamentais para construção da cena. Dessas grandes amizades que fizeram nessa época, uma em especial, a com o Rodrigo, acabou virando uma afinidade não só pessoal, como musical também, e a banda teve mais uma mudança de formação. O Vitor foi para segunda guitarra, e hoje é o principal responsável também pela programação de efeitos nas músicas, e o Rodrigo pegou o baixo e dividiria agora os vocais com o Danilo.





Primeiro CD

Em 2003, conseguiram dinheiro para gravar um cd com 12 músicas, e, em fevereiro, começaram a produzir “Das Pistas de Skate às Pistas de Dança”, no estúdio Hanói, em Botafogo. Na época conheceram também o hoje grande amigo Victorino James, idealizador do selo Dry-Ice Records. O James, embora novo, já tinha experiência de ter produzido e distribuído pelo Brasil 2 coletâneas de Hardcore (Colorindo HC 1 e 2). Ele se interessou pelo som da banda e fechou a parceria com eles para distribuir o “Das Pistas...” pelo país. Já com o CD lançado, continuaram tocando em todos os lugares onde podiam. Começaram a produzir também os primeiros vídeos da banda, que eles mesmos editavam, usando as cenas gravadas nos shows e nas viagens. Estava formada a “Na de Um Produções”. E no final daquele ano, realizaram o que foi uma grande conquista para eles, tocar fora do estado pela primeira vez. Foi no Festival Extreme Nuts, em Curitiba-PR, com Food 4 Life, A-OK, Aditive, e Bad Car Crash, entre outras.





A partir de 2004

O ano de 2004 contou com a ajuda de vários amigos que fizeram pelo Brasil: sites que os divulgaram, tais como: Punknet, Lbvidz ,etc; produtores de shows do underground, como o Piu de São Paulo, Adriano e Sérgio de Curitiba, Felipe Snipes e Iguito, de Recife; e, é claro, o público, que começou a crescer e propagar as músicas da banda. Assim tiveram a maravilhosa oportunidade de tocar em várias cidades pelo Brasil, e conhecer novas culturas e pessoas.



2005 foi um ano de intenso desenvolvimento e aprendizado. Tiveram a honra e o prazer de gravar um CD em um estúdio de primeira linha, com toda liberdade de criação, e produzido por um grande mestre da produção fonográfica brasileira, e hoje também grande amigo, Liminha. Fizeram o melhor durante meses, criando, formulando e trocando idéias, ensaiando e evoluindo como músicos e amigos, para ter como resultado o que foi uma revolução na vida deles, o CD ‘Teoria Dinâmica Gastativa’. Sentiram que todo esse período foi um enorme passo à frente que deram, e que serviu para reafirmar aquilo que já pressupunham: que agora tinham uma missão muito maior em mãos. O Forfun agora seria a vida deles, o meio de se sustentarem, a grande forma de expressão, e poderia ainda ir além disso, ser um canal de transmissão do bem, do amor, e da positividade, de uma esperança que todos eles têm, de uma mudança para melhor da sociedade, nos campos humano e espiritual. Por consequência da atenção e do foco que tiveram com as gravações, os meses que se sucederam foram de poucos shows, mas ainda assim tocaram em festivais e shows que consideraram boas experiências e oportunidades de crescimento para banda.



No final de 2005 foi lançado o “Teoria Dinâmica Gastativa”, no Canecão, no Rio, e, de lá para cá, meados de 2006, tiveram a chance de tocar em muitos lugares novos, e de voltar a tantos outros lugares queridos, chegando aos mais variados ouvidos e mentes. Por onde passam, têm o imenso prazer de sair sempre com novos amigos, depois de ter aprendido, ensinado, dividido e multiplicado cultura e informação, para si mesmos e para os outros. Esse trabalho é o maior prazer, e assim eles seguem, cultivando a amizade, conhecendo gente, se divertindo sempre, e mais do que nunca, fiéis aos propósitos.