destaques

3 de março de 2023 às 19:23 357 views

MeaddFAN: cyrus

Qual a sensação de ser MeaddFAN?
- Parecia que havia uma festa acontecendo dentro de mim! (“Party In The USA”) Particularmente por esse selo de MeaddFan vir após mais de 1 ano e meio sem ser destaque nessa categoria (que eu amo MUITO) e por Março ser o mês que completa 1 ano desde que pude viver o sonho de ir à um show da Miley (sim!). “Try to run but I keep on coming back, Full Circle and I can’t jump the track, can’t let you go…” O Douglas que entrou para o universo de fãs do Meadd em 2009 estava gritando muito e eu pude, finalmente, sentir que um grande ciclo estava sendo celebrado, finalmente! O site sempre foi cheio de fãs incríveis da Miley (e ainda é!) e lá no início, quando decidi ser parte deles pela primeira vez, não sentia que tinha voz dentre tantas personalidades emblemáticas e, desde que abri o @cyrus há exatos 2 meses, tenho sentido que todos esses objetivos que eu nem sabia que tinha guardados dentro de mim tem se completado, um a um. "It 's so clear to me now (...) I wanna put the past behind, try and maybe I can find better days...” Obrigado, Alien, por proporcionar esse sentimento de felicidade e a chance de curar algumas cicatrizes. Ser MeaddFAN é um sentimento maravilhoso e que eu nunca vou enjoar, pois adoro falar sobre meus ídolos e como cada um deles tocou a minha vida de tantas formas diferentes.

Onde você estava quando soube que tinha sido destaque? Foi alguém que te avisou?
- Eu estava em casa, como sempre, acompanhando o Chat de domingo e tentando adivinhar as fotos da grade embaçada, assim como todo mundo! (“Bigger Than Us”, “True Friend”) Tinha um forte palpite de que encontraria o Weber (@topdivas) entre um dos dois MeaddDESIGN (categoria que eu tive a felicidade em ter sido um dos escolhidos a estreá-la ano passado), mas as outras categorias não tinha ideia nenhuma. Apesar de não precisar que ninguém me contasse, meus amigos tiveram a cortesia de dividirem esse momento comigo e gritaram MUITAS vezes em nosso grupo do WhatsApp. Imediatamente recebi mensagens do João, Webinho, Hector (@dualipabr) e comentários MARAVILHOS de diversas pessoas. “But even if we bend, it’s you and me together. I’m always on your side…” Logo em seguida, o João (@timotheechalamet) me ligou para a nossa tradicional chamada via FaceTime porque as caras que fazemos quando um de nós é destaque são impagáveis! É um estado de choque que, mesmo torcendo pelo reconhecimento, ficamos rindo que nem dois idiotas por uns cinco minutos sem parar! Fiquei muito feliz, uma vez que esse selo veio em uma semana incrível, na qual celebramos os primeiros passos de uma nova era da Miley. Não poderia ser mais emblemático do que isso! Vou lembrar desse detalhe para sempre.

Quando você criou seu meadd e qual o motivo de fazer um?
- Estou no Meadd desde 2008, mas foi só em 2009 que criei o meu primeiro MeaddFAN, o @hey_miley. Na época, eu era MUITO fã da Miley, Demi e Selena, o trio de ouro do Disney Channel (e até hoje sou fã de diversos artistas que saíram do canal), mas eu tinha uma obsessão por Hannah Montana e assim, Miley se tornou a minha favorita entre todas. Isso é uma coisa que até hoje alterna muito, na verdade. Sinto que amo as três de forma igual, mas dependendo do momento em que nossas vidas se encontram, me identifico mais com uma do que com as outras e assim vamos seguindo. Mas em 2009, ainda antes de me tornar fã da Katy Perry (que vocês me conhecem por ser fã alucinado), eu era obcecado por Miley Cyrus. Quando decidi criar meu primeiro MeaddFAN, não foi muito difícil decidir para quem seria. “I'm gonna start all over…” Mais de uma década depois, tive a oportunidade de comprar o @cyrus do meu amigo Marcos, que estava se desfazendo de todas as suas contas. No final de 2022, decidi que precisava finalmente abri-lo e, de certa forma, retornar às minhas origens no site. O principal motivo mesmo, foi a saudade em editar e postar fotos da Miley. Dia desses vi no TikTok que faço parte de uma geração que durante o dia vive uma vida corporativa “de adulto” e que escuta as músicas favoritas do Disney Channel (as minhas variam entre 2001-2010) no fone de ouvido como mecanismo de sobrevivência e nossa… não poderia estar mais correto! “But how can I miss you so much when you're right here?...” A ideia de revisitar a carreira da Miley através das fotos e reviver as lembranças de todos esses momentos é o grande combustível que me mantém aqui.

Fale um pouco de você e o que te levou a ser fã.
- É impossível pra mim falar sobre como me tornei fã da Miley Cyrus sem antes mencionar Hannah Montana. “But underneath it all, I’m just like you…” Nunca vou esquecer de ouvir o refrão dessa música pela primeira vez. Eu conheci a série em 2006, quando assisti ao trailer da primeira temporada no DVD de High School Musical. Imediatamente eu fiquei encantado, “como assim uma série sobre uma popstar que durante o dia se mistura como uma garota comum?” Eu tinha 11 anos, qualquer coisa que fosse lançada pela Disney se tornava uma obsessão rapidamente e, assim que pude, dei um jeito de assistir alguns episódios da série na casa de uma tia, a única que tinha TV à cabo na época. Por pelo menos 1 ano inteiro, o meu contato com a Miley era apenas através da série. Comprei DVDs piratas com os episódios, alguns shows da Hannah que eram exibidos na televisão americana e um jogo para Playstation 2 da série (acho que era o "Spotlight World Tour”). Foi só no final de 2007, quando Miley começou a ser apresentada como uma artista separada da personagem que eu pude me apaixonar também por ela. Aos poucos, a distinção entre Hannah e Miley (sim, muito paradoxal), ficou cada vez mais forte enquanto ela crescia bem diante dos nossos olhos, tentando se encontrar no meio de uma máquina tão forte como a Disney. “Life’s what you make it, so let’s make it rock…” Apesar de estarmos a mundos de distância nessa época, eu a sentia como uma amiga, afinal de contas, temos idades semelhantes e vivemos as mesmas fases praticamente ao mesmo tempo. Não sei explicar exatamente o que me puxou à Miley, mas qualquer coisa relacionada a ela me fazia feliz. Eu adorava todas as suas músicas, me sentia uma estrela do rock ouvindo o Breakout, a defendia com unhas e dentes de qualquer pessoa e artista que ousasse falar algo negativo sobre ela (eu passei de hater a Selenator, gente!). Eu vivi todos os conflitos públicos que ela teve e que hoje são marcos históricos na cultura pop, lembro muito nitidamente de muitos deles. “Can’t think of what I’ve learned right now but I’ll be thanking you someday…” Minha memória afetiva com a carreira da Miley é muito forte, e mesmo tendo me distanciado dela em uma era ou outra, nunca deixei de acompanhá-la e de me encaixar em suas letras. “My darlin’, stand by me…” Durante muitos anos eu fui conhecido como o Doug Cyrus entre amigos e familiares, e isso durou até, pelo menos, meados da era Bangerz. Se vocês procurarem posts antigos feitos por mim no site, é capaz de encontrarem esse apelido! Miley sempre foi uma força em minha vida e, mesmo que no fundo, eu torcia por sua felicidade e conquistas. Quando ela se assumiu parte da comunidade LGBTQIA+, não foi uma grande surpresa pra mim, mas tive um sentimento de acolhimento tão forte que é difícil de explicar. “I'm everything they said I would be…” Saber que alguém tão importante em minha vida mais do que me apoia, como me compreende e luta a mesma luta que eu, é incrivelmente gratificante. É um orgulho imenso ver a mulher que ela se tornou, o talento sem medidas e a coragem, que sempre foi o seu ponto mais forte, se tornarem celebrados. Miley é, talvez, o principal motivo de eu estar aqui hoje e ser quem eu me tornei – “I’ll hold you close, we’ll stay forever…”.

Você coleciona alguma coisa do seu ídolo, o que?
- Sim, coleciono muita coisa! Já contei aqui diversas vezes o quanto esse assunto é importante pra mim e, talvez seja, uma das minhas partes favoritas em ser fã de algum artista. “Take a good look, have anything you want…” Não lembro exatamente como comecei e qual foi o meu primeiro item (talvez um DVD da Renner com alguns episódios da primeira temporada de Hannah Montana?). Na minha coleção, tenho o box de todas as temporadas de Hannah Montana, o DVD de “Hannah Montana: O Filme”, todas as trilhas sonoras, algumas coletâneas da Disney com ela entre as faixas, todos os álbuns de estúdio da Miley em CD, o vinil importado de Plastic Hearts, os DVDs das turnês Bangerz Tour, Wonder World Tour e Hannah Montana: The Best of Both Worlds, alguns dos filmes protagonizados por ela, como o DVD de “LOLA”, um blu-ray e livro de “A Última Música”, o livro de sua autobiografia “Miles To Go” em português e inglês, algumas camisetas oficiais da era Plastic Hearts e outra da Attention Tour, que assisti ao último show. Além de todos esses materiais oficial da carreira de Miley, também coleciono algumas revistas de quando era adolescente, tipo Capricho, Todateen e similares em que ela esteve na capa! Ainda faltam diversos itens pra minha coleção ficar “completa” e da forma com que eu a idealizo, mas com o tempo vou adquirindo mais coisas.

Já fez alguma loucura?
- A Miley é uma rara exceção entre os meus ídolos, ela já veio ao Brasil muitas vezes e sempre foi uma artista muito popular por aqui, mas foi a única em que estive em situações que posso considerar loucura. (“Let’s Get Crazy”) Existem dois momentos que me vem claramente à cabeça quando penso nisso, a primeira foi em 2011, quando ela veio para cá com a Gypsy Heart Tour (ou a Corazón Gitano Tour, como a gente também gostava de chamar na época). Foi uma turnê muito curta e conturbada, pois ela encerra de vez o contrato de Miley com a Hollywood Records, e por diversos descontentamentos com a artista, a gravadora investiu muito pouco em toda a estrutura, se comparada com as turnês anteriores. Na época, a Rádio Educadora FM estava promovendo um concurso que levaria diversos fãs para o show de São Paulo com tudo pago. “I wanna be a part of something I don’t know…” Claro que, aos quinze anos, eu não perdi a oportunidade de infernizar a equipe da rádio todos os dias, o dia inteiro, até ter a “sorte” de conseguir a minha chance de participar ao vivo e responder ao questionário que garantia um par de ingressos para o show. Como passava o dia ouvindo a programação, sem ligar muito para a conta de telefone (sim, ainda tínhamos telefone fixo em casa), eu tinha todas as respostas na ponta da língua e ganhei os ingressos! Lembre-se que, como menor de idade, só poderia ir com autorização dos meus pais, que deveriam ir comigo retirar os ingressos na rádio. Meus pais, na época, já não gostavam muito da minha obsessão pela Miley (porque alguns anos antes eu abandonei meu último ano de crisma para ficar em casa vendo Hannah Montana, rs), me levaram até a Educadora FM para retirar os ingresso mesmo assim – já que eu não havia dito o que era o prêmio, só que precisava ir retirar uns brindes. Vocês podem imaginar que não ficaram NADA felizes quando descobriram o que era e, mesmo sabendo que haveria acompanhantes e iria com uma amiga ao show, fizeram o impensável… “Begging please, set me free so I can feel…” Como você pode imaginar, eu acreditei que teria tempo suficiente para convencer os dois a me deixarem ir. O que eu não esperava, era que a minha relação muito conturbada com eles na época iria fazer com que eles tomassem a decisão de me trancar no quarto no dia do show. Sim, vocês não leram errado. Eu fiquei trancado no quarto no dia do show. Minha amiga, que iria comigo, utilizou os meus ingressos (e ficou com eles, infelizmente não tenho nem pra recordação). Esse é o momento em que vocês tomam um copo de água, pois a minha saga de shows da Miley teve um final feliz, mas que ainda considero loucura. “It’s a liberty walk…” Prontos? Digeriram as informações da história anterior? Ótimo! Em 2022, não pensei duas vezes quando ela foi confirmada como headliner do Lollapalooza Brasil e comprei um ingresso caríssimo. Nunca tinha ido ao festival, detesto festivais pela aglomeração e empurra-empurra fora do normal, mas estava disposto a encarar pela Miley. No dia, cheguei muito cedo e, sozinho, consegui um lugar incrível perto do palco em que ela iria tocar. Passei o dia lá, vi algumas bandas que não conhecia e gostei muito, até que a curiosidade (e a fome) bateu. (“The Time Of Our Lives”) Uma amiga que havia ido um pouco mais tarde me convenceu de ir almoçar com ela do outro lado do Autódromo de Interlagos, e como fiz amizade com a galera ao meu redor, sabia que poderia voltar (com muito sufoco) para onde estava. Almocei, vi alguns outros shows pelo caminho, comprei a minha camiseta da Attention Tour e lutei com algumas pessoas para voltar ao lugar onde estava no palco da Miley cerca de 5 horas antes do show. Estava munido de muita água, alimentado, sem vontade alguma de ir ao banheiro e pronto para encarar o tempo restante até o show, mas o que eu mais temia aconteceu: a lotação para ver o show dela foi tão imensa (até quebrou um recorde de público), que permanecer em pé sem ser esmagado e pisoteado se tornou uma missão impossível. Um cansaço descomunal me atingiu durante o show do Emicida e meu corpo inteiro doía. Não tinha como me esticar, dobrar as pernas, sentar, fazer qualquer coisa que pudesse me ajudar a aguentar por mais uma horinha ali (minha saúde já não é das melhores). As pessoas ao redor começaram a reclamar de pisoteamento, furto, a chuva não teve piedade de ninguém e era impossível se mover um centímetro. “My faith is shaking…” Minha ansiedade falou mais alto e eu comecei a achar que não sairia vivo dali. Tive a certeza de que não conseguiria aproveitar o show e o medo irracional de morrer pisoteado foi gigante. “Sometimes I’m gonna have to lose…” Então, tomei a decisão de sair dali, que se provou até mais difícil. Quando consegui me afastar, encontrei um lugar na lateral do autódromo, em uma colina (“there’s always gonna be another mountain”), e sentei. Dali, consegui ver o show de longe, claro, porém sem qualquer pessoa atrapalhando minha visão do palco, sem pessoas me apalpando, podendo dançar e respirar o ar gelado daquela noite. Existem poucas coisas que poderiam superar poder cantar “7 Things” em plenos pulmões enquanto a Miley faz o mesmo no palco, ao vivo. Fico muito feliz de ter realizado esse sonho, e apesar de tudo, não faria nada diferente – “It’s about The Climb…”

Conte-nos uma curiosidade sobre você!
- Já que um pouco acima falamos sobre coleção e, como já sabem, este é um assunto de grande importância pra mim… que tal revelar um pouco mais sobre a minha coleção para vocês? Tenham em mente que eu tento colecionar não apenas TUDO que posso encontrar dos meus ídolos, mas tento ter pelo menos uma coisa ou outra também de artistas que eu admiro e gosto em algum nível. Não sei se estou preparado para fazer isso, mas talvez seja interessante voltar aqui em alguns anos e comparar. Vamos falar em números? No momento, minha coleção conta com cerca de 323 CDs (alguns autografados, inclusive), 57 vinis (comigo, já que estou sempre esperando alguns chegarem), 1 fita cassete (adoraria ter mais) e 227 DVDs/Blu-Rays. Isso tudo sem contar livros, revistas, mangás, pops e outros itens colecionáveis. Eu sei, eu sei… Não me julguem! “I can buy myself flowers…” e provavelmente tenho alguma coisa do SEU ídolo haha Ah, tenho mais uma curiosidade e essa é relacionada à Miley! (“Best of Both Worlds”, “Rockstar”... “Flowers”?) Gente, eu já trabalhei com uma das produtoras de “A Última Música”, a Jennifer Gibgot! Ela foi APENAS uma das pessoas responsáveis por escalar Zac Efron em Hairspray e 17 Again, sabe? Tive a oportunidade de falar com ela sobre a Miley diversas vezes e agora que estou escrevendo tudo isso, está caindo a minha ficha que ela foi também responsável pelo par romântico da Miley no filme e bem, sabemos como isso acabou… né? Vou me beliscar aqui rapidinho.

O que você passa mais tempo fazendo quando está navegando no meadd?
- Tenho tido cada vez menos tempo para ficar no site, mas entro diversas vezes durante o dia e tento atualizar pelo menos um pouco de cada um dos meus logins. Acho que acabo passando mais tempo editando fotos e criando os meus próprios looks (e às vezes de amigos), do que navegando no próprio site. “Tryin’ to be my best…” Gosto muito de ver o que os outros usuários estão fazendo em seus próprios espaços, admirando a grande diversidade de looks (felizmente acredito que hoje tenhamos uma gama maior de pessoas criando dentro do site versus apenas consumindo), e assim tento pensar em atividades que poderia fazer para “agitar” os meus logins e tentar trazer algum tipo de novidade para dentro do site.

Na sua opinião, qual a melhor coisa do meadd?
- Muitas coisas tornam o Meadd incrível, e é por isso que tantos de nós continuam aqui todos os dias não apenas usufruindo da plataforma, como pensando em melhorias e coisas que a tornariam mais incrível. É clichê dizer que os amigos são a melhor coisa? Sim, mas não é mentira. São essas pessoas que compreendem o que fazemos aqui e que compartilham dos mesmos sentimentos quando o assunto é o site, e os artistas que amamos. Agradeço muito por ter pessoas aqui dentro que posso confiar, que moldaram muito a pessoa que eu sou hoje. Sem mencionar muitos nomes, gostaria apenas de deixar registrado o meu carinho aos que como eu, permanecem mais ativos: J (@thehungergames), Webinho (@demetrialovato), Thau (@paramore) e Math (@amberheard). “You know there’s nothing that I wouldn’t do (...) My heart beats for love” ♡

Uma indicação para destaque
- amberheard MeaddPLUS