dallilamoraes
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12 de outubro de 2021 às 09:24 103 views

MEU CORPO É POLÍTICO. 

Aqui vai um relato:

Já passei por inúmeras situações capacitistas, algumas como: você poderia estar em casa, não tem necessidade de se esforçar tanto; você sabe pelo menos assinar seu nome?; você tem uma vida normal?; ah, tu é tão bonita, pena que é “assim”. Entre outras. Estes, foram apenas alguns dos momentos que passei, mantendo sempre uma postura firme e buscando demonstrar que esse tipo de fala é discriminatória. 

A ressignificação da pessoa com deficiência através da ocupação dos espaços, sempre me incentivou. Quando falo em estar inserida em espaços, não falo disto como solidariedade daqueles que recebem, mas, como um direito. A construção social subestima a pessoa com deficiência e não considera as diferenças. 

Certa vez, em uma mesa, durante uma conversa sobre movimentos sociais, ouvi alguém dizer que as pessoas com deficiência precisavam apenas serem tratadas com carinho. Pasmem. O debate sobre capacitismo deve ser ampliado, para que os rótulos deixem de fazer parte da sociedade. 

 

Quando eu entendi isso, através dos estudos da deficiência, minha vida mudou. A deficiência é uma questão social, as barreiras são criadas em toda a parte.

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