coracaoselvagem
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5 de novembro de 2010 às 21:36 39 views

É, já faz um tempo que eu queria (te) escrever isso e já não posso conter, me conter, me contorcer. Preciso é continuar e pra isso tenho de... Eu não sei... tenho de escrever? Escrever é pouco, eu quero mesmo é que você sinta. Quero mesmo é que você coma, beba e incorpore à alma tudo que eu vou dizer, que eu nem sei bem o que vai ser. E não me importo de hoje ser piegas, é que essas coisas do coração, todas essas coisas que eu quero que você sinta, que você devore, são coisas modestas mesmo, por isso eu as continha, me continha e me contorcia para não dizê-las. É que eu tenho essa megalomania e tenho a necessidade de complicar as coisas para tornar tudo grandeloquênte, o que, na minha cabeça, parnasiano que sou - apesar de tanto detestá-los - na minha cabeça quer dizer, torná-las intangíveis.
Mas hoje não, hoje eu quero escrever com o coração, e o coração fala de coisas transcendentais com simplicidade, nudez, pureza e selvageria. As coisas do coração, sabe, todas elas, se você complicar demais perdem a essência.
Eu não sei bem como eu vou dizer isso, as linhas estão sendo escritas soltas, sem nenhuma elaboração silógica, assim, o coração vai dizendo e eu vou escrevendo, uma batida uma palavra. tum. eu. tum. te. tum. amo.
Isso pode ser um grande problema para a gente que talvez não compreenda tudo no final, mas é assim que tem de ser, uma batida uma palavra. tum. eu. tum. te. tum. amo.
Depois a gente tenta juntar pra ver se aproveita alguma coisa, uma frase que seja. Tira os tums do meio e tenta ler o que sobra. Tenta sentir. A gente consegue, não é tão difícil. Se for deixa pra lá, mas a gente tenta, né?
Ora, agora mesmo você me interrompeu pra falar uma coisa linda. Não se como vou encaixá-la nessa desarmonia modesta mas não posso deixar de registrar que às 22:10 do dia de hoje, que eu nem sei qual é, tamanho é meu envolvimento com a vida, neste dia você disse "eu sou assim, sabe? crio minha base primeiro, acho importante. porque depois você que tá no topo". Talvez isso salve a vida de alguém algum dia, talvez a sua, a tua, a minha, a nossa. Nunca se sabe, é vital registrar todos os segredos que a gente desvenda da vida, e esse foi dos grandes.
Mas eu acabei me perdendo - se perder é muito fácil - e como eu não tenho roteiro é difícil recuperar o sentido original das coisas, mas a gente tenta, né? Tum.
O que eu queria escrever desde o inicio, o que eu queria que você sentisse, que você comesse, que penetrasse em tua alma, era o amor. Sim, o amor, essa coisa absurda que faz a gente viver e morrer todo dia. Eu queria escrever que eu sei que o amor existe porque eu penso em você e você existe. É piegas, eu avisei, mas não volto atrás. Eu quero dizer, com a nudez do recém-nascido, com a simplicidade da flor, com a grandiloquência das crianças. tum. eu. tum. te. tum. amo. Guarda isso no teu bolso, o de dentro, pode ser que um dia salve a tua, a minha, a nossa vida. .

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