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𝐇𝐢𝐬𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐯𝐢𝐝𝐚

Charles Leclerc nasceu em Monte Carlo, Mônaco, em 17 de outubro de 1997. Tem dois irmãos, Lorenzo e Arthur, e é filho do francês Hervé Leclerc, que, depois de fazer carreira no kart, correu na Fórmula 3, nas décadas de 1980 e 1990. Ele morreu, depois de longa enfermidade, aos 54 anos, a 20 de junho de 2017, apenas quatro dias antes de o filho ganhar a corrida longa do GP de Baku, da Fórmula 2. Hervé transmitiu sua paixão pelos esportes a motor aos três filhos e sempre acompanhou Charles desde sua estreia no kart.

Charles começou a correr de kart aos 5 anos, numa pista, em Brignoles, no sudeste da França, gerenciada pelo pai de Jules Bianchi, de quem foi amigo e afilhado. A carreira para valer começou em 2005, quando foi campeão regional PACA, da categoria Mini, para pilotos entre 6 e 11 anos, com 15 vitórias. 17 poles, 17 melhores voltas. Em 2006, repetiu o feito, com 14 vitórias, 14 pódios, 17 poles e 17 melhores voltas, além de ser vice-campeão da Liga PACAC. Em 2007, passou a disputar a categoria Minime, para adolescentes entre 7 e 11 anos, com carros de 105 kg, incluído o piloto, sendo vice-campeão da PACAC e vencedor do Troféu Claude Secq, com 3 vitórias, 8 pódios 3 melhores voltas. Em 2008, na mesma categoria, pela equipe Jane Racing, foi vice-campeão da França, com 6 vitórias, 11 pódios e 5 melhores voltas.

Em 2009, Charles passou à categoria Cadetes, para pilotos entre 8 e 11 anos, pela Ludo Racing, e venceu todas as competições das quais participou. Foi campeão francês; ganhou a Copa Bridgestone e a Liga de Rhones, com 3 vitórias, 1 pole, 6 pódios e 4 melhores voltas. Em 2010, subiu para a classe KF3, para pilotos entre 12 e 15 anos, com carros de 145 kg. Como piloto da equipe Sodkart, de uma empresa fabricante de kart, participou da Copa de Inverno e WSK, da Europa; foi 5º no Troféu Academia da CIK-FIA, com 4 vitórias, 1 pole, 12 pódios e 8 melhores voltas; foi vice-campeão da França e venceu a Copa de Mônaco.

Charles Leclerc revelou que teria parado de correr em 2011, por falta de financiamento, não fosse a ajuda do amigo Jules Bianchi. Este pediu ao empresário Nicolas Todt que passasse a gerenciar a carreira do monegasco. Todt declarou que, no começo, decidiu ajudar mais para agradar Bianchi, mas percebeu que o garoto era inteligente, lhe deu uma chance e nunca se decepcionou.

Em 2011, ainda na KF3, mas pela equipe Intrepid, Charles venceu o Master de Bercy, competição indoor, em Paris, com 8 vitórias, 1 pole, 12 pódios e 1 volta rápida; ganhou o Troféu Academia CIK-FIA, sob o título de Matthew Graham no Mundial Sub-18, com 2 vitórias e 5 pódios e a Copa do Mundo, em Sarno, na Itália.

No ano seguinte, 2012, Charles passou para a classe KF2, também chamada de Intercontinental A (ICA), reservada para pilotos acima de 14 anos, em carros de 156 kg no total do conjunto. Correndo pela ART Grand Prix, venceu o 4º Torneio Super Kart de Las Vegas, nos Estados Unidos, com 10 vitórias, 4 poles, 17 pódios e 7 melhores voltas. Foi vice-campeão do mundo da última edição da M18, comemorativa dos 50 anos da CIK-FIA, para pilotos nascidos entre 1992 e 1995; foi vice-campeão europeu e campeão da Europa da WSK, no circuito de Zoeira, na Espanha.

Em 2013, Leclerc deu um novo upgrade na carreira, alçando à KZ1, classe para motores de 125cc, de dois tempos, refrigerados a água, com uma caixa de 6 velocidades. Ainda como piloto da ART GP, disputou o campeonato mundial da CIK-FIA e ficou em 2º lugar, atrás de Max Verstappen, em Varennes-sur-Allier, na França. Nesse último ano no kart, também obteve o 6º lugar no campeonato europeu da KZ, da CIK-FIA e ganhou a Copa de Inverno.

Em 2014, Leclerc dá o salto para os monopostos, correndo, pela equipe britânica Fortec Motorsport, a Renault 2.0, na séries da Europa e ALPS, categoria criada pela união do Campeonato da Europa de Fórmula Renault 2.0 (anteriormente conhecido como Fórmula Renault 2.0 Suíça) e da Fórmula Renault 2.0 Itália. Na primeira, como piloto convidado, em 6 corridas, obteve 3 pódios, e na outra foi vice-campeão, com 2 vitórias e 7 pódios, em 14 corridas. Ele também ganhou o campeonato de juniores, com vitória na última corrida, em Jerez. Graças a esses resultados, foi apontado como o calouro do ano.

Em 2015, Charles Leclerc subiu para a F3, pela equipe holandesa Van Amersfoot Racing, e foi 4º colocado no campeonato europeu, com 4 vitórias, 3 poles, 13 pódios e 5 voltas mais rápidas, totalizando 363,5 pontos, em 33 provas. Na etapa de abertura da temporada, em Silverstone, herdou duas poles, depois de Felix Rosenqvist ter sido desclassificado, e obteve a primeira vitória, na 3ª corrida do fim de semana. Na rodada seguinte, em Hockenheim, conquistou a 2ª vitória e subiu ao pódio duas vezes. Ele também venceu em Pau e Spa-Francorchamps e liderou temporariamente o campeonato. Apesar do mau rendimento do carro na segunda fase da temporada, depois de uma colisão com Lance Stroll, em Zandvoort, garantiu a 4ª colocação e título de melhor calouro. No dia 22 de novembro, no GP de Macau, terminou em 2º e foi, de novo, apontado como o melhor rookie. Em dezembro, fez três dias de testes em Abu Dhabi, pilotando pela primeira vez um carro da GP3 e no último dia, bateu três vezes o recorde da categoria.

Em março de 2016, Leclerc ingressou na Academia de Jovens Pilotos da Ferrari e subiu de categoria, de novo, passando à GP3, pela ART GP. No campeonato desta categoria, fez 19 corridas, com 3 vitórias, 4 poles, 8 pódios e 4 voltas mais rápidas. Totalizou 202 pontos e conquistou a primeira colocação. Venceu as corridas longas na Catalunha e Spielberg e subiu ao pódio nas três corridas seguintes, na Inglaterra, Hungria e Alemanha. Na Bélgica, fez um hat trick: foi pole, fez a volta mais rápida e ganhou a corrida. Na Itália, foi pole, mas ficou a um passo do pódio na corrida longa e abandonou a segunda. Na Malásia foi pole e chegou em terceiro e na última prova, em Abu Dhabi, deixou a pista por causa de um furo no pneu, na primeira, e foi 9º na segunda corrida, mas manteve 25 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, Alexandre Albon.

Paralelamente ao campeonato da GP3. Leclerc ganhou as primeiras chances de testes com carros da Fórmula 1. No dia 9 de maio fez testes com o F14 T, de 2014, da Ferrari, na pista de Fiorano. A revista Autosport disse que a corrida começou com tempo úmido, antes que ele pudesse usar os pneus para pista seca. O objetivo do teste do piloto de 18 anos, da Academia de Jovens da Ferrari, era completar 300 quilômetros, para adquirir a Superlicença da FIA. Mássimo Rivola, que comanda a Academia, disse que, para um jovem piloto, Leclerc mostrou “ter boa cabeça nos ombros” e que não muitos pilotos têm isso. “No geral, fez um bom trabalho e mostrou que é rápido”, afirmou Rivola.

No dia 8 de julho, Leclerc, que a 24 de junho já tinha sido contratado como piloto de testes pela Haas, fez a primeira participação oficial na F1, substituindo Esteban Gutierrez, da equipe norte-americana, no primeiro dia de treinos livres para o Grande Prêmio da Inglaterra. Ele deu 26 voltas, num total de 5.891 quilômetros, durante 90 minutos. A melhor volta foi a 24ª, com 1m35s869, depois de uma rodada na curva 3, no 8º giro. Terminou na 18ª posição do dia.

No dia 12 de julho, um dia depois de ser designado piloto de desenvolvimento da Ferrari, o piloto monegasco correu num SF16-H, nos testes coletivos, ainda em Silverstone. Por problemas no carro antigo, deu só 19 voltas pelo circuito, pela manhã, com a pista seca. No fim do ano, Leclerc foi contratado como piloto de desenvolvimento da Ferrari.

Em 2017, competindo pela Prema Powerteam, Charles Leclerc repetiu o feito do ano anterior, ganhando também o campeonato da Fórmula 2, com domínio absoluto. Em 22 corridas, obteve 8 vitórias, 8 pódios e 4 voltas mais rápidas, totalizando 282 pontos. Na abertura do campeonato, no dia 15 de abril, no Bahrein, fez a pole e terminou em 3º, na corrida longa e, no dia seguinte, com uma troca de pneus a 9 voltas do final, conquistou sua primeira vitória. Após a parada, voltou na 14ª posição, mas passou por 13 carros e alcançou a liderança ao passar por Luca Ghiotto na última volta. Em Barcelona, foi pole e venceu a corrida longa, mas ficou em 4º no sprint. Em Mônaco, abandonou as duas corridas. No sábado, por problema na suspensão. No domingo, saiu na parte de trás do grid, colidiu com a Norman Nato, quando tentavam recuperação e ambos tiveram que deixar a pista. Na etapa seguinte, a 24 e 25 de junho, em Baku, depois de mais uma pole, terminou o sprint na liderança, porém foi penalizado com 10 segundos, por não reduzir sob bandeira amarela, e perdeu a posição para Norman Nato. Ele dedicou a corrida ao pai, Hervé Leclerc, que tinha morrido quatro dias antes.

Em Spielberg, foi pole e venceu a corrida principal, mas abandonou o sprint, após colidir com o companheiro de equipe Antonio Fuoco. Em Silverstone, fez 6 e empatou com Stoffel Vandoorne no número de poles; venceu a corrida longa e terminou em 5º no sprint. Na Hungria, foi 4º nas duas provas. Em Spa-Francorchamps, fez a 7ª pole da temporada e venceu a primeira corrida, mas foi desclassificado, por irregularidade no carro. No sprint, foi 5º colocado, a mais de 3 segundos do vencedor, o brasileiro Sergio Sette Câmara. No dia 2 de setembro, chegou a Monza, na 9ª rodada, com 59 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, Oliver Rowland, e a diferença se manteve, porque nenhum dos dois pontuou nas duas corridas. No fim de semana seguinte, em Jerez, na Espanha obteve a 8ª pole, venceu a corrida longa e garantiu o titulo com uma etapa de antecipação. No último fim de semana, 25 e 26 de novembro, com 2º e 1º lugares, ratificou a conquista, cm 282 pontos.

Leclerc se tornou o mais jovem campeão da F2, aos 19 anos e o primeiro piloto, desde Nico Hülkenberg, em 2009, a vencer o campeonato em sua temporada de estreia, feito que apenas Nico Rosberg e Lewis Hamilton realizaram antes.

Na temporada de 2017, Charles Leclerc voltou a fazer teste com carros da F1, Primeiro, no dia 1º de agosto, depois do GP da Hungria, pilotando o SF70H, da Ferrari. Foi o mais rápido no primeiro dia do teste, fazendo 98 voltas, mas não participou do teste do segundo dia. Depois, ele fez mais quatro testes pela Sauber, que no dia 2 de dezembro o anunciou como novo piloto titular da equipe para 2018, ao lado de Marcus Ericsson.

Leclerc participou pela primeira vez de uma corrida da Fórmula 1 no dia 25 de março de 2018, no Grande Prêmio da Austrália. Ele foi 18º no grid, a 0s08 do companheiro Marcus Ericsson, muito mais experiente, e terminou no 13º lugar, numa corridas sem erros e na qual fez duas ultrapassagens. O piloto admitiu que a largada não foi ideal, teve que lutar com vários rivais, mas conseguiu avançar. No Bahrein, ele largou em 19º e penúltimo e chegou em 12º, depois de uma parada na 3ª volta, por causa de vibração nas rodas dianteiras. Na China não repetiu a corrida de recuperação: saiu e chegou em 19º, depois de rodar sozinho no começo da corrida, ao perder o controle do carro na 4º volta.
Depois dessas três provas sem nenhum destaque, Leclerc começou a mostrar sua competência no GP do Azerbaijão, em Baku, no dia 25 de abril. Ao alcançar o 6º lugar, pontuou pela primeira vez na Fórmula 1, quebrando um jejum de 68 anos de Mônaco, que desde Louis Chiron, 3º no GP de Mônaco de 1950, não via um representante na zona de pontuação. Foi também o melhor resultado da escuderia desde o sexto lugar de Felipe Nasr no GP da Rússia de 2015, em Sochi e lhe valeu a escolha como Piloto do Dia.
O monegasco voltou a pontuar no GP da Espanha, terminando no 10º lugar e sendo de novo o primeiro piloto da Sauber a chegar na zona de pontuação em duas corridas seguidas, desde Felipe Nasr, em 2015. Foi uma corrida bastante interessante, com condições meteorológicas difíceis, o que dificultou a condução, especialmente em termos de gestão de pneus. Em Mônaco, ao faltarem seis voltas para o fim da corrida, Leclerc perdeu o freio na saída do túnel, bateu na traseira de Brendon Hartley e os dois tiveram que abandonar a pista na 70ª das 76 voltas da prova.
No Canadá, Leclerc voltou a pontuar, mesmo tendo apenas as 3 horas dos treinos livres para conhecer e se adaptar ao circuito de Montreal, Depois de chegar à Q2, ficando na 13ª posição do grid, cruzou a linha em 10º lugar. Na França, Leclerc surpreendeu ao chegar à Q3 pela primeira vez no ano de estreia, conquistando a 8ª colocação no grid. Foi também a primeira Q3 da Sauber, desde 2015, quando Marcus Ericsson foi 10º no GP da Itália. Na corrida, foi 10º, igualando, em 8 provas, o total de 11 pontos de Ericsson nos 84 GPs da carreira. O jovem piloto abriu caminho em meio a vários incidentes de pista, para chegar à zona de pontuação pela 4ª vez em 5 corridas. Na Áustria, Leclerc melhorou a posição, sendo o 9º a cruzar a bandeira. Na Inglaterra, o monegasco foi 9º no grid, mas teve de desistir na 18ª volta, parando logo na entrada da pista, depois do pít, ao perceber que a roda traseira esquerda não estava devidamente ajustada.
Na Alemanha, depois de largar de novo da 9ª posição e ser retirado da zona de pontuação por Lewis Hamilton, Leclerc acabou no 15º lugar, após viver um momento inesperado na pista. Com dificuldades para se manter na pista molhada de Hockenheim, o piloto da Sauber atacou a zebra, perdeu o controle do carro, de um giro de 360º e, milagrosamente, conseguiu seguir adiante sem problemas, como fez Keke Rosberg, em 1983, no GP dos EUA (Oeste), em Long Beach. Na internet, um fã registrou: “A errada mais bonita da corrida de hoje. Na Hungria, o jovem piloto voltou a abandonar logo na largada, por quebra da suspensão.
Na Bélgica, Leclerc foi uma demonstração viva da importância e da eficiência do halo, o equipamento introduzido pela FIA para proteção da cabeça dos pilotos. Na largada, Nico Hülkenberg não conseguiu a freada para contornar a primeira curva, a La Source, e acertou a traseira da McLaren de Fernando Alonso. O carro do espanhol decolou sobre a Sauber de Leclerc, que só não foi atingido graças à proteção do Halo. Na Itália, Leclerc largou em 15º e chegou em 11º, até cedendo posição a Sebastian Vettel quando não era obrigado a isso. Em Cingapura, voltou à zona de pontuação, com o 9º lugar e comemorou “um a final e semana quase perfeito” ao retornar aos pontos pela primeira vez desde o Grande Prêmio da Áustria, em julho. O piloto monegasco totalizou 15 pontos no campeonato de pilotos e seus dois pontos levaram a Sauber para mais perto da Toro Rosso, em oitavo lugar, na classificação dos construtores.
Na Rússia, no dia 30 de setembro, Charles Leclerc correu já o espírito de piloto da Ferrari. No dia 11, ele foi anunciado pela Ferrari como piloto do time para 2019, na vaga de Kimi Raikkonen, para correr ao lado de Sebastian Vettel, em 2019. Animado, conquistou um excelente sétimo lugar e só ficou atrás dos rivais das três principais potências da F1 – Mercedes, Ferrari e Red Bull -, além de ter sido o único que não conduzia por uma delas a se manter na mesma volta do vencedor da prova, Lewis Hamilton (Mercedes).
Japão foi 10º, mesmo tendo de ir ao box para trocar o bico do carro, depois de choque com Kevin Magnussen, na 4ª volta. No treino qualificação, quando a chuva começou a apertar durante o Q2, o monegasco rodou na curva Degner. A manobra lembrou o que o próprio Leclerc fez durante a corrida da Alemanha, na qual também começou a chover e os pilotos foram pegos de surpresa, ainda com pneus slicks. Mas, com muita habilidade, ele evitou um acidente e ainda retomou o controle do carro na posição correta para prosseguir na pista. Antes da prova, emocionado, Leclerc lembrou seu amigo Jules Bianchi, que morreu naquela pista em, 2014.
Nos Estados Unidos, depois de voltar a chegar à Q3, ocupando a 9ª posição no grid. Na largada porém, foi atingido na traseira por Romain Grosjean e, em consequências dos danos, foi obrigado a deixar a pista na volta 33. Esse foi o último resultado negativo de Leclerc no campeonato. Nas três últimas corridas, enfieirou boas classificações e três 7ºs lugares
No México, Charles Leclerc garantiu o segundo melhor resultado da sua curta carreira na Fórmula 1 ao terminar em 7º na sua primeira corrida no Autódromo Hermanos Rodriguez, de chegar à 9ª posição na Q3. Segundo o site Racefans, a estratégia de economia de pneus de Sauber foi tão extrema que o piloto foi informado 50 vezes para diminuir a velocidade a fim de preservar os pneus. As mensagens da equipe eram tão persistentes que ele suspeitava que o carro tivesse alguma falha que a equipe não queria contar a ele pelo rádio. Marcus Ericsson revelou que sacrificou voluntariamente suas chances para ajudar o companheiro, que estava mais bem classificado. O sueco, que terminou em 9º, disse que defendeu Leclerc da ameaça de Sergio Perez, segurando o mexicano por longo tempo.
No Brasil, a Sauber voltou a colocar os seus dois carros no top 10 pela primeira vez em 14 anos, e depois transformou isso num bom resultado com Charles Leclerc largando em 7ª, chegando na mesma posição e pontuando pela quarta vez em seis corridas.
Em Abu Dhabi, Leclerc terminou mais uma vez em 7º, mas ele não ficou satisfeito com o resultado. No final corrida, manifestou irritação por erro de estratégia da equipe. Depois de um início de sprint que lhe permitiu superar Raikkonen e poder terminar em 4º, foi chamado pela equipe para um pit stop durante o segurança virtual que não teve o resultado desejado
Charles Leclerc encerrou seu primeiro campeonato da Formula 1 no 13º lugar, com 130 pontos. El obteve m 6º lugar; quatro 7ºs; um8º; três 9ºs; um 12º; um 11º; um 13º e um 15º.Não completou 4 corridas.
O piloto monegasco foi o grande destaque da temporada e eleito o Novato do Ano, pela FIA. Em 2017, ele já havia recebido o título de novato, por sua atuação na Fórmula 2. Sem um carro de ponta, e apesar dos problemas com acidentes e abandonos, não provocados por ele, ele conseguiu resultados expressivos. Mostrou ritmo de corria, pericia nas ultrapassagens e segurança na pilotagem.
Todas essas qualidades fizeram com que a Ferrari levasse de volta a Maranello o jovem que começou na sua academia. No dia 11 de setembro, anunciou a sua contratação para a vaga de Kimi Raikkonen, em 2019. Ele será o segundo piloto mais jovem da história da Ferrari. O primeiro foi o mexicano Ricardo Rodriguez, contratado aos para a temporada de 1961. Muitos acreditavam que a substituição de Kimi Raikkonen por Charles Leclerc teria sido uma decisão do ex-presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, mas Maurizio Arrivabene assumiu ter sido ele o responsável pela troca. O então chefe de equipe da Ferrari disse ter decidido contratar Charles Leclerc para introduzir “sangue novo” na equipe e que não foi fácil comunicar isso ao finlandês.
A contratação provocou comentários e previsões pessimistas sobre a convivência do novato com o tetracampeão Sebastian Vettel. Para muitos, achegada soou como um “alarme” para o alemão. E Ross Brawn, ex-engenheiro da Ferrari, pôs mais lenha na fogueira. Ele disse que Charles Leclerc não vai se vestir de vermelho para ser apenas um segundo piloto e ficar a serviço de Sebastian Vettel, como Kimi Raikkonen fez muitas vezes.